Atualmente, a alíquota patronal mínima para Estados e municípios é de 11%. Entre os municípios goianos com Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS), o porcentual é praticado apenas por Formosa. No entanto, Aparecida de Goiânia e Itumbiara têm índice semelhante, de 11,5%. Outros 13 municípios possuem porcentual de até 15%. Em nota, o Instituto de Previdência de Aparecida de Goiânia (AparecidaPrev) informou que concursos públicos realizados ao longo dos últimos anos proporcionou aumento de mais de 4 mil servidores ativos, o que auxiliou no equilíbrio das contas. Segundo o AparecidaPrev, os repasses realizados são suficientes para pagamento dos benefícios e possibilita a capitalização.O instituto prevê que a alíquota deve ser reajustada no próximo ano, após a finalização do censo previdenciário, por meio do qual será feito novo cálculo atuarial. “É um instituto superavitário, o que o município arrecada é o suficiente para pagar os benefícios”, diz a nota. A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Formosa, mas não houve retorno até o fechamento desta edição. Assim como a gestão do Fundo de Previdência Própria dos Servidores de Piracanjuba (Funprepi), o AparecidaPrev também aposta nas consequências de mudanças da reforma da Previdência para melhorar os números. Portaria publicada no início de dezembro determinou que municípios têm até 31 de julho do ano que vem para comprovar que as alíquotas previdenciárias dos servidores foram reajustadas para pelo menos 14%. A mudança precisa ser votada nas Câmaras Municipais. A alteração também precisa ser aplicada nos Estados, por meio de norma aprovada nas Assembleias Legislativas. No entanto, em Goiás, a alíquota dos servidores públicos é de 14,25%. O porcentual é o maior do País.