Caio Henrique Salgado

Após chegar de viagem para a Finlândia, Sandro Mabel (UB) realizou, nesta sexta (10), a primeira reunião com a equipe que coordenará seu plano de governo. Chamou a atenção a presença do presidente da Codego, Francisco Júnior, que é filiado ao PSD do senador Vanderlan Cardoso, provável adversário de Mabel na disputa pelo Paço Municipal. 

Outro detalhe é que os outros dois nomes que ficarão à frente dos trabalhos também são auxiliares do governador Ronaldo Caiado (UB). São eles o presidente do Instituto Mauro Borges (IMB), Erik Figueiredo, e Paulo Ortegal, assessor especial da Governadoria. Durante o encontro, do qual também participou o ex-prefeito de Aparecida Gustavo Mendanha (MDB), ficou definido que haverá atualização de propostas utilizadas na campanha de Maguito Vilela que não foram implementadas pela gestão do prefeito Rogério Cruz (Solidariedade). 

Também é certo que a campanha do presidente da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg) vai propor criação de 7 a 9 administrações regionais. E que estas estruturas só poderão ser ocupadas por quem se comprometer a não disputar eleições nos quatro anos seguintes.

<h2>Uma semana</h2>

Caiado vai domingo (12) para Nova York, nos Estados Unidos, onde participará do LIDE Brazil Investment Forum e do Summit Valor Econômico - Brazil – USA. O governador foi para São Paulo nesta sexta (10) para fazer um check-up de saúde. Embarca de lá para os Estados Unidos e retorna no dia 17.

<h2>Em exercício</h2>

O vice-governador Daniel Vilela (MDB) assume a chefia do Executivo pela sétima vez.

<h2>Investimentos</h2>

Caiado deve reforçar, nos EUA, o discurso liberal que adotou em São Paulo nesta semana. Dentro da programação do evento do LIDE, participará na terça (12), com outros governadores, do painel “As opções no Brasil para novos investimentos internacionais”.

<h2>Mesma tônica</h2>

No dia seguinte, falará juntamente com Cláudio Castro (RJ), Helder Barbalho (PA) e Tarcísio de Freitas (SP) sobre oportunidades de investimentos nos estados.

<h2>Ferro velho?&nbsp;</h2>

<img attr-cid="policy:1.3135960" attr-version="policy:1.3135960:1715390010" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3135960/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Cavalo mecânico incendiado abandonado em lote que fica na Alameda Pampulha, no Setor Jaó, em Goiânia. (Caio Henrique Salgado)

Surpresa

Antes de viajar, Caiado foi ao Hugo para reunião da Secretaria de Saúde com a diretoria do Instituto CEM, OS que administra o hospital. Chegou acompanhado do secretário de Segurança Pública, Renato Brum, do diretor-geral da Polícia Civil, André Ganga, e do procurador-geral do Estado, Rafael Arruda.

<h2>Bronca</h2>

Em referência a informações que circulavam nos bastidores, Caiado disse que não aceitará nova paralisação ou redução nos atendimentos do Hugo. Defendeu que não há atraso nos repasses e alertou que os administradores do hospital poderão ser responsabilizados pessoalmente. Em abril, parte dos funcionários do Hugo paralisaram as atividades.

<h2>Transição</h2>

O contrato com o Instituto CEM está na fase final. A OS vai ser substituída pela Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein. O titular da PGE diz que o governo “não vai admitir sabotagem”. “O maior hospital não pode ser utilizado para joguete ou retaliação”, critica Rafael Arruda.

<h2>Pergunta para:</h2>

Cairo Salim,&nbsp;deputado estadual pelo PSD

<img attr-cid="policy:1.3135959" attr-version="policy:1.3135959:1715390010" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3135959/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Cairo Salim, deputado estadual pelo PSD ()

O governador diz que não há condições de aumentar o porcentual das emendas impositivas. E agora?

Os deputados foram bem claros sobre o desejo de aumentar as emendas para 2% e o governador também deixou bem claro a dificuldade em pagar esse porcentual. Agora, vamos manter o diálogo aberto com o governo e com sabedoria e parceria encontrar uma solução conjunta.

<h2>Arremate:</h2>

Não foi desta vez - Chegou a circular nas redes card que tratava de ida do presidente Lula (PT) à comunidade quilombola Kalunga Engenho II, em Cavalcante, na terça (14). No entanto, a agenda não foi confirmada.

Representantes -&nbsp;Ministros devem representar Lula no lançamento de política nacional de Educação Escolar Quilombola.

Estruturação -&nbsp;A deputada federal delegada Adriana Accorsi realiza reunião de mobilização neste sábado (11), na sede do Diretório Municipal do PT. O objetivo é reunir lideranças para organizar Comitês de apoio à petista nos bairros e regiões de Goiânia. Cada comitê terá o papel de organizar ações para escutar e dialogar com a população para alimentar a pré-campanha.

Filiado ao PSD de Vanderlan, Francisco entra para a coordenação de Mabel

Opinião

Assine - Offers Target - 2

Matéria - Coluna Giro

Giro

O prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), pretende ampliar os incentivos no projeto de lei que cria o Centraliza, programa de requalificação do Centro. Mabel, que já havia declarado a intenção de incorporar ideias do projeto de Salvador, chamado de Renova Centro, agora confirma à coluna que pretende adaptar modelos de incentivos fiscais concedidos na capital baiana.&nbsp;Segundo ele, para ampliar a capacidade de atrair investimentos.

<a href="https://opopular.com.br/canal" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Entre as políticas adotadas por lá e trabalhadas pela equipe de transição estão a remissão de créditos tributários referentes ao IPTU até a data de adesão ao programa no caso dos imóveis que forem ser utilizados para obras de edificação, restauração na modalidade “retrofit”, recuperação ou reforma.

Também há estudos para incluir outro ponto do texto que prevê isenções de ISS, no caso da prestação dos mesmos serviços já citados acima; IPTU, durante o período das obras; e do ITBI cobrado durante o processo de aquisição do imóvel.

<h4>Adaptação</h4>

O projeto de Salvador também prevê, na adesão do imóvel ao Renova Centro, a remissão de créditos referentes à taxa do lixo, que ainda não foi implementada em Goiânia.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-fala-em-colapso-ao-avaliar-uma-intervenc-o-na-saude-1.3207697" target="_blank">Mabel fala em "colapso" ao avaliar uma intervenção na Saúde</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/politica/estado-planeja-relatorio-sobre-fundeinfra-para-a-tecnoshow-1.3208129" target="_blank">Estado planeja relatório sobre Fundeinfra para a Tecnoshow</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/politica/deputados-acumulam-720-faltas-em-104-sess-es-1.3208115" target="_blank">Deputados acumulam 720 faltas em 104 sessões</a></div>

<h4>Fica para 2025</h4>

Focado na taxa do lixo, orçamento e na reforma administrativa, Mabel não tem interesse em retomar a tramitação do Centraliza neste ano. A proposta passou em primeira votação e foi encaminhada à Comissão de Finanças da Câmara de Goiânia.

<h4>Caneta</h4>

Caso a Câmara aprove o Centraliza à revelia dos interesses de Mabel, o futuro prefeito enviará outro projeto com as mudanças que pretende implementar.

<h4>Segunda chance</h4>

Mabel recebeu sinal verde para enviar projetos ao PAC. Representantes do governo federal avisaram que vão dar oportunidade aos prefeitos eleitos em cidades que não emplacaram nada no programa.

<img attr-cid="policy:1.3208082" attr-version="policy:1.3208082:1733700466" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3208082/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Tem base? - Pneus abandonados na Avenida Abel Coimbra, na Cidade Jardim, em Goiânia. Em pleno período chuvoso, eles podem se transformar em berçários do Aedes aegypti, o mosquito da dengue (Fábio Lima / O Popular)

<h4>No STF</h4>

A Associação Nacional das Entidades Representativas dos Militares Estaduais e Bombeiros Militares moveu ADI contra trechos de leis que regulamentam, em Goiás, as promoções e transferência para a reserva remunerada. Um deles reduziu de oito para seis anos o limite para permanência no posto de coronel da PM e dos Bombeiros.

<h4>Argumentos</h4>

A associação defende que as regras estabelecidas em Goiás ferem normas federais e a competência privativa da União “de legislar sobre transferência de ofício para a reserva remunerada”. A ação argumenta também que elas violam princípios constitucionais de “segurança jurídica e isonomia”. A relatora é a ministra Cármen Lúcia.

<h4>Dia de Jackson</h4>

A convidada do Jackson Abrão Entrevista desta segunda-feira (9) é Franscine Leão, presidente do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego). Falará, claro, sobre a crise na saúde em Goiânia.

<h4>Pergunta para:</h4>

Glaustin da Fokus 
Deputado federal pelo Podemos

<img attr-cid="policy:1.3208081" attr-version="policy:1.3208081:1733699994" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3208081/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Glaustin da Fokus (Marcos Souza)

O sr. assumiu a presidência do Podemos em Goiás. Quais as prioridades do partido a partir de agora?

O Eurípedes (do Carmo) estava conduzindo o partido e fez uma carta de renúncia. Nosso sentimento é que ele tem que cuidar de Bela Vista e um presidente de partido tem que desbravar o estado. O partido elegeu 14 prefeitos e vai chegar a 15 em breve. Glaustin vai cuidar do Podemos com a meta de eleger dois deputados estaduais e dois federais.

<a href="https://opopular.com.br/opiniao/coluna-giro" target="_blank">🔔 Veja a página especial da Coluna Giro com as publicações anteriores</a>

Mabel pretende ampliar incentivos previstos no projeto do Centraliza

<a href="https://opopular.com.br/politica/votac-o-da-taxa-do-lixo-e-adiada-por-falta-de-quorum-1.3204785" target="_blank">A decisão da nova gestão municipal, eleita em outubro e que toma posse em janeiro, liderada pelo prefeito eleito Sandro Mabel (UB)</a>, em retomar a discussão pela implementação de uma taxa que custeie a limpeza urbana de Goiânia levou a dúvidas sobre qual valor será pago pela população e o arrecadado pelo Paço. As alterações feitas por emendas parlamentares a pedido da equipe de transição de Mabel limitou o valor entre R$ 258 e R$ 1.600,08, implantou fatores entre categorias de imóveis e definiu qual a fórmula do cálculo. Porém, não há qualquer explicação sobre essas alterações e nem o quanto elas vão gerar de custo ao contribuinte ou de verba à Prefeitura.

<a href="https://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

A última votação do projeto deve ser na sessão desta terça-feira (10), após aprovação na Comissão de Finanças na última quinta-feira (5). O projeto de lei em questão é de 2021, enviado pelo prefeito Rogério Cruz (SD), mas que ficou arquivado após a repercussão negativa a respeito de uma taxa para a limpeza urbana da capital. Originalmente, o cálculo e os custos ficariam para serem definidos em um decreto do executivo, o que gerou questionamentos do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) e da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Goiás (OAB-GO) pela falta de transparência.

Foi então que Rogério criou uma comissão para estimar qual seria o custeio e chegou-se à conclusão de que a tarifa ficaria em torno de R$ 300, o que geraria uma arrecadação de R$ 135 milhões à época. O cálculo para se chegar à Taxa da Limpeza Urbana (TLP), que tem sua criação como obrigatória desde 2020, com o Marco Legal do Saneamento Básico (Lei 14.026/2020), é comum a todos os municípios. No caso, a ideia é que a taxa arque com o custeio de tudo o que envolve a limpeza urbana. Logo, seria o valor necessário para tal dividido pelos contribuintes, o que normalmente é feito pela quantidade de imóveis da cidade.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/votac-o-da-taxa-do-lixo-e-adiada-por-falta-de-quorum-1.3204785" target="_blank">Votação da taxa do lixo é adiada por falta de quórum</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/mudanca-na-taxa-do-lixo-deixa-subsidio-facultativo-1.3203848" target="_blank">Mudança na taxa do lixo deixa subsídio facultativo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/prefeitura-de-goiania-suspende-por-72-horas-licitac-o-para-contratar-aterros-privados-1.3202487" target="_blank">Prefeitura de Goiânia suspende por 72 horas licitação para contratar aterros privados</a></div>

O que muda para cada cidade é a divisão entre os contribuintes, ou seja, imóveis maiores e localizados em bairros com maior frequência de coleta pagam um percentual maior da divisão, além de poder haver isenções a determinados imóveis pelo tamanho ou tipo de uso. <a href="https://opopular.com.br/politica/mudanca-na-taxa-do-lixo-deixa-subsidio-facultativo-1.3203848" target="_blank">Uma das alterações propostas pela equipe de Mabel e acatada pela Comissão de Finanças da Câmara Municipal é a isenção da taxa para imóveis com valor venal até R$ 173.485</a>, enquanto que no projeto original o valor era de R$ 60 mil. O POPULAR apurou que isso se trata de uma determinação no Código Tributário Municipal (CTM), que é o mesmo valor venal dos imóveis isentos de Imposto Predial e Territorial Urbana (IPTU), sendo apenas uma atualização. O valor indicado em 2021 também era o previsto no CTM como limite para isenção de IPTU.

<h2>Arrecadação</h2>

A equipe de Mabel também trabalha com a ideia de ter cerca de R$ 400 milhões arrecadados com a TLP, que seria 30% do que são os gastos anuais da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), que está em torno de R$ 1,2 bilhão. O entendimento é que os R$ 400 milhões seriam suficientes para o atendimento da limpeza urbana da capital atualmente e que, por isso, essa é a meta da nova gestão. Tendo como base este valor e dividido pelos 665.819 imóveis cadastrados em Goiânia para fins de cobrança de IPTU em 2024, temos que a tarifa básica da TLP na capital seria em torno de R$ 600.

Usando os fatores dispostos no projeto de lei que foram aprovados em emenda proposta pelo relator na Comissão de Finanças, vereador Ronilson Reis, que seriam a pedido de Mabel, o contribuinte com imóvel social de baixa renda teria uma taxa de cerca de R$ 300, enquanto que quem tem residência até 70 metros quadrados (m²) pagaria em torno de R$ 480, ou seja, cerca de R$ 40 por mês. O maior custo seria das indústrias com mais de 500 m², que chegariam a R$ 1,8 mil e, logo, entrariam no limitador para pagar R$ 1,6 mil. Neste caso, não haveria contribuinte que pagaria o valor mínimo de R$ 258.

O POPULAR apurou que este valor de R$ 400 milhões, porém, é um número hipotético que a equipe da nova gestão do Paço tem trabalhado, visto que a ideia é ter o valor real no começo de 2025, quando estiver fechado o balanço da Comurg. Válido lembrar que, neste ano, a Prefeitura terceirizou a maior parte do serviço de limpeza urbana para o consórcio Limpa Gyn, que custa cerca de R$ 19,5 milhões mensais, incluindo a varrição mecânica das ruas mais largas da cidade, além de cerca de R$ 2 milhões pagos na gestão do Aterro Sanitário. Assim mesmo, os valores trabalhados são com relação aos custos da Comurg até então.

Levando em consideração apenas esses dois custos (LimpaGyn e Aterro Sanitário), os custos da limpeza urbana chega a R$ 258 milhões, valor que é subdimensionado, visto que não está incluso o valor da varrição feita nas ruas menores, ainda a cargo da Comurg ou mesmo outros serviços extras ligados ao setor. Assim mesmo, neste caso, a TLP teria uma tarifa básica de R$ 387, de modo que os contribuintes de residência popular pagaria o preço mínimo limitado em R$ 258, mesmo que o cálculo fosse de que o preço seria de R$ 193. O projeto de lei não deixa claro quais serão os serviços que serão levados em consideração.

O projeto de lei cita que devem ser incluídos os custos de “coleta, transbordo, transporte, triagem para fins de reutilização ou reciclagem, tratamento, inclusive por compostagem, e disposição final ambientalmente adequada de resíduos sólidos urbanos” e “outras atividades correlatas indispensáveis ao manejo de resíduos sólidos urbanos”. A intenção da nova gestão é aprovar a legislação ainda neste ano e há o interesse que o prefeito Rogério Cruz sancione a lei também em 2024 para que nos primeiros meses de 2025 possa ocorrer a regulamentação e verificação dos valores.

Até por isso, outra mudança posta no projeto é que, exclusivamente para o ano que vem, a incidência da taxa é em abril, enquanto que nos anos seguintes será a partir de janeiro. Também com relação aos valores e para ficar na meta de arrecadação extra de até R$ 400 milhões, a nova gestão quer aprovar um subsídio de até 75% no custeio da TLP. Com isso, mesmo que o custeio ultrapasse a meta, o Paço só cobrará dos contribuintes o preço extra relativo a esse valor de referência ou menos. Esse subsídio está programado para ser reduzido ao longo dos anos e acabar em 2028, quando espera-se que a TLP arque com todo o custo da limpeza urbana.

<h3>Vereadores não receberam cálculo</h3>

O retorno da tramitação do projeto de lei que institui a Taxa de Limpeza Pública (TLP) a pedido da equipe de transição nomeada pelo prefeito eleito passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a primeira votação em plenário e a Comissão de Finanças. A previsão é que seja aprovada de forma definitiva na sessão desta terça-feira (10), mesmo sem que os parlamentares tenham recebido a previsão de custos e de quanto os contribuintes devem pagar. A previsão é que isso só chegue ao conhecimento em fevereiro ou março, quando se espera ter os custos da limpeza urbana em 2024 e a divisão por imóvel.

O prefeito eleito Sandro Mabel afirma que a ideia do subsídio, que chega a até 75% do valor neste primeiro ano e deve ocorrer até 2028, ocorre para que “a população não pague pelos erros da Comurg”, com a expectativa que em dois ou três anos possa sanar os problemas relacionados à limpeza urbana. Vereadores de oposição propuseram mudanças com a ideia de dar mais transparência e critérios no caso de má prestação do serviço, sendo que todas foram rejeitadas na Comissão.

O vereador Fabrício Rosa (PT) propôs diversas mudanças, entre elas havia a previsão de isenções para populações vulneráveis; obrigatoriedade de publicação de relatórios anuais dos recursos arrecadados; incentivo à reciclagem; proibição da cobrança em casos de atraso ou falha na coleta de lixo; e a revisão periódica dos valores da TLP, com base em estudos técnicos Já Aava Santiago (PSDB) pretendia conceder prazos de 20 dias para que o contribuinte não precisasse pagar multas da TLP no caso de não realização do serviço, e se isso ocorresse em 30 dias, haveria a isenção. “Não teve nenhuma explicação de onde vieram os valores. É até estranho, porque as emendas são de relator, mas o relator não tem equipe técnica para fazer aquelas contas e chegar àquela conclusão. Não teve nada explicando, o relator fez a leitura fria e protocolar do relatório acatando já as suas próprias emendas, e as outras emendas que foram apresentadas foram rejeitadas. Além de não ter nenhuma explicação, não tem garantia de que o recurso vai ser usado exclusivamente para coleta de lixo”, diz Aava.

<h3>Ao todo, 23 capitais do Brasil já possuem taxa de limpeza urbana</h3>

Goiânia, em caso de aprovação do projeto de lei e sanção do prefeito Rogério Cruz (SD), ainda neste ano, será a 24ª capital do Brasil a instituir a taxa de limpeza urbana. A última cidade que teve aprovada a tarifa a partir de 2023, com aprovação em dezembro de 2022, foi Fortaleza (CE). O projeto foi do atual prefeito, José Sarto, e foi duramente criticada durante a campanha eleitoral, sendo um dos pontos citados como cruciais para que o político não chegasse nem ao segundo turno. Evandro Leitão (PT), eleito prefeito neste ano, prometeu, já em janeiro, revogar a taxa em seu primeiro ato.

Além de Goiânia, não possuem a taxa de limpeza pública as cidades de São Paulo (SP), São Luís (MA) e Aracaju (SE). Na capital paulista, a taxa chegou a existir e foi extinta em 2006, mas a cidade cobra por serviços específicos, como a taxa de coleta de resíduos de saúde. A discussão sobre a obrigatoriedade de se impor uma taxa para cobrir os custos da limpeza pública ocorre desde 2020, com a instituição do Marco Legal do Saneamento Básico, em que a lei determina a criação da taxa ou tarifa, com os custos sendo divididos pelos proprietários dos imóveis, isso porque discute-se a suposta ingerência da lei federal na administração municipal. Caso não tenha a taxa, o município não pode obter recursos federais para a área e poder ser responsabilizado judicialmente em caso de falha no serviço, sem alegar a falta de recursos.

<img attr-cid="policy:1.3208089" attr-version="policy:1.3208089:1733700173" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3208089/091224-vidt_deondevem.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
()

&nbsp;

Taxa do Lixo em Goiânia avança sem transparência em cálculos

Cidades

Cidades - título

Matéria - Cidades

Tributação

O ex-governador Marconi Perillo pode ser o último presidente nacional do PSDB. Informações de bastidores que circulam em Brasília indicam que cresce no partido o desejo de fusão ou incorporação com um partido de grande porte. E que o goiano começou a participar de negociações nesse sentido. 

<a href="http://opopular.com.br/canal" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

Enquanto parlamentares tucanos manifestam interesse em avançar nas conversas com o Republicanos ou PP, as possibilidades levadas mais a sério pela cúpula seriam com PSD, MDB ou União Brasil. As duas últimas alternativas teriam impacto direto no projeto marconista, uma vez que, em Goiás, as siglas são presididas pelo vice-governador Daniel Vilela (MDB) e pelo governador Ronaldo Caiado (UB), respectivamente. 

Apesar de serem seus principais adversários, Marconi sinaliza internamente que não pretende colocar o contexto político local no centro da discussão, que levará em conta as posições de figuras históricas e dos governadores Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul; Eduardo Riedel, do Mato Grosso do Sul; e Raquel Lyra, de Pernambuco.

<h2>Inevitável</h2>

Em junho, a Jovem Pan perguntou a Marconi se o PSDB discutia fusão com o MDB. “Ainda não. Mas o fato é o seguinte: os partidos que têm hoje menos de 20 deputados federais terão necessariamente que se juntar em federação ou fusão, porque se não vão morrer.” Em 2022, o partido conquistou 13 cadeiras na Câmara dos Deputados.

<h2>Água e óleo</h2>

Marconi dificilmente terá lugar caso o PSDB caminhe para fusão ou incorporação com MDB ou UB.

<h2>Identidade</h2>

Cientes de que não poderão manter nome nem número 45, o PSDB pretende negociar para agregar a imagem do tucano ao novo partido.

<img attr-cid="policy:1.3207664" attr-version="policy:1.3207664:1733533512" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3207664/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Visibilidade - Placas da Saneago ajudam a sinalizar buraco na Rua 3, no Setor Oeste (Fábio Lima / O Popular)

<h2>Sem volta</h2>

Diante da leitura de que o Tribunal de Justiça (TJGO) vai decidir pela intervenção na Secretaria da Saúde de Goiânia, o governo estadual discutia, nesta sexta, a modelagem da gestão emergencial.

<h2>Em discussão</h2>

Um nome citado para a intervenção é o de&nbsp;Luiz Pellizer. Trata-se do escolhido pelo prefeito eleito Sandro Mabel (UB) para a Secretaria Municipal de Saúde. No entanto, é estudada a possibilidade de que o futuro secretário seja um dos integrantes de junta que seria formada para tomar as decisões na pasta.

<h2>Crise em Goiânia?</h2>

Diante do agravamento da crise e da possibilidade de intervenção na SMS, o prefeito Rogério Cruz (SD) fez postagem no Instagram. Sobre o encerramento dos Jogos Educacionais. “Esse projeto é uma prova do impacto transformador do esporte na formação de nossas crianças e jovens. Parabéns a todos os participantes”, escreveu.

<h2>Composição</h2>

Mabel se reuniu, no início da noite desta sexta (6) com os vereadores do MDB. A pedido da bancada do partido, que será a maior da Câmara de Goiânia na próxima legislatura.

<h2>Pergunta para:</h2>

Rubens Otoni, deputado federal pelo PT

<img attr-cid="policy:1.3207663" attr-version="policy:1.3207663:1733563974" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3207663/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Deputado federal pelo PT Rubens Otoni (O Popular)

Como será a relação com os prefeitos eleitos que derrotaram candidatos do PT nestas eleições?

Não vai ter novidade. Nós do PT, e eu como deputado federal, sempre trabalhamos olhando para frente. Independentemente de partidos e das disputas eleitorais, estarei em Brasília para defender os interesses de Goiás e dos municípios. Sempre foi assim e continuará sendo. Só não vou ajudar quem não quiser ser ajudado.

&nbsp;

Marconi Perillo pode ser o último presidente do PSDB

O pedido de intervenção estadual na Saúde de Goiânia, protocolado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) nesta sexta-feira (6), foi considerado pelo prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), como natural em virtude da situação atual. O futuro prefeito reiterou que considera “preocupante” não só a questão da Saúde, mas diversas outras áreas da capital. “A cidade está colapsando. O Imas está, a Comurg está, o Samu, as ambulâncias que tem estão sem gasolina, Saúde não tem remédio”, afirmou Mabel.Ao POPULAR, o prefeito eleito afirmou que quem nomeia o interventor é o governador, mas já defende que decisões, referentes ao colapso na Saúde e à intervenção, sejam tomadas de forma colegiada. “Não é só botar um interventor, mas é colocá-lo já acertado com ele que fará um gabinete (de crise) junto. É meio como o que estamos fazendo hoje para decidir se compramos remédio ou não, por exemplo”, disse. Questionado sobre o pedido de intervenção, o secretário municipal de Governo, Jovair Arantes, disse ao POPULAR que “é o prefeito Rogério Cruz quem deve saber dessa situação”. “Estou cuidando dessa transição, e aqui a gente está indo acelerado porque é muita coisa, e estou meio desligado dessa situação com relação a questão da Saúde. Até porque eu não tenho muito conhecimento da Saúde, porque a Saúde, em qualquer secretaria de Prefeitura, é independente. De certa forma, estou sem informação”, declarou.No entanto, Arantes ressaltou que “sabe respeitar os Poderes”. “Se eles fizeram essas alegações, cabe a eles, à Justiça e às áreas específicas responderem”, disse o secretário.O presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Romário Policarpo (PRD), foi procurado diretamente pela reportagem e por meio de sua assessoria para comentar o pedido de intervenção do MP. No entanto, até o fechamento desta matéria, O POPULAR não obteve retorno.SaídasA solicitação ocorre em um momento crítico, marcado pelo agravamento da crise na área, que já resultou na prisão do ex-secretário municipal de Saúde, Wilson Pollara, e de integrantes da cúpula da pasta, além do pedido de demissão de Cynara Mathias, que havia assumido o comando após a prisão de Pollara.O Governo de Goiás assinou nota conjunta com a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), em que informou que o pedido será analisado pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), seguindo os trâmites legais. Caso a solicitação seja acolhida, caberá ao chefe do Executivo estadual editar o decreto de intervenção. “Dessa forma, é necessário aguardar a decisão do Judiciário goiano sobre a representação interventiva”, destacou a nota.“Caso o Judiciário acolha o pedido, será encaminhada comunicação ao chefe do Executivo estadual, que será responsável por editar o decreto de intervenção.” Na peça apresentada ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), composta por 75 páginas, o MP descreve um cenário de colapso na saúde pública municipal. O documento detalha violações sistemáticas aos direitos fundamentais à vida e à saúde, bem como reiterados descumprimentos de decisões judiciais, o que reforçou a necessidade de uma intervenção para evitar o agravamento da situação.Em entrevista ao POPULAR nesta semana, o governador Ronaldo Caiado (UB) afirmou que os órgãos responsáveis pela fiscalização da Prefeitura de Goiânia e por tomarem decisões sobre a capital também têm responsabilidade pela crise na Saúde e problemas em outros serviços básicos, como limpeza urbana. “Todos nós estávamos assistindo e simplesmente vendo acontecer. E todo mundo lavando as mãos”, afirmou o governador na entrevista. Caiado chegou a citar diretamente a responsabilidade do MP-GO, do TJ-GO e do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO) na escalada do colapso.