Ditadura&nbsp;nunca mais&nbsp; 
É preciso lembrar para que não se repita! Durante a ditadura militar, as Universidades brasileiras foram palco de lutas e resistência, centros importantes de mobilização onde professores, trabalhadores em Educação e estudantes se opunham ao golpe e o desafiavam. Neste cenário de recrudescimento da violência dos militares contra a comunidade acadêmica pela combativa oposição ao regime militar, nasceu, em 1977, a Associação dos Professores da PUC Goiás (Apuc). Reafirmamos o nosso compromisso com a democracia e a liberdade de expressão dentro e fora dos muros da Universidade. Manifestamos nosso respeito e admiração a todos os professores, funcionários e estudantes que lutaram bravamente contra a ditadura militar no Brasil.&nbsp; 
Mardônio Pereira da Silva&nbsp; 
Presidente da Associação dos Professores da PUC Goiás (Apuc) 
&nbsp;

Segurança pública&nbsp; 
Gostaria de tentar ser o interlocutor entre o três autores de textos publicados neste espaço. Por um lado, Paulo Brondi (promotor do Ministério Público goiano e autor do artigo “Ao lambedor de coturnos”) e do outro o cel. Marcelo Granja (comandante geral da Polícia Militar do Estado de Goiás e autor do artigo “Lambendo a bota das facções”), bem como Paulo Sérgio de Souza (presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos da PM e BM do Estado de Goiás e autor da carta “Lambendo o crime”).&nbsp; 
O promotor explanando um ponto de vista que lhe é de direito por vivermos num País democrático, direcionando suas palavras àquelas pessoas que idolatram o uso excessivo da força e do chamado “poder de polícia”. O que o articulista quis dizer é que tudo aquilo que excede o sensato pode causar sim prejuízos grandes, seja no âmbito pessoal ou mesmo no social. Este foi um alerta dado por alguém que possui a sensibilidade de entender quando diversas situações saem da esfera da razoabilidade. Porém, de forma cordial, Paulo Brondi fez positiva referência a incontáveis valorosos integrantes da gloriosa Polícia Militar de nosso Estado de Goiás. Aos representantes da PM goiana, onde tenho bons amigos, penso que tal artigo lhes sirva sim como reflexão. O trabalho que a atual corporação está fazendo é digno dos maiores elogios. Porém, erros ocorrem e devem sim ser relatados, entendidos e revistos. Isto ocorre em todas as profissões e a Segurança Pública não pode ser exceção, mesmo porque ela lida diuturnamente com vidas.&nbsp; 
Portanto, está de parabéns o promotor Paulo Brondi pela coragem e responsabilidade de tocar em assunto tão polêmico, bem como está de parabéns a PM por desempenhar trabalho tão importante e tantas vezes inglório.&nbsp; 
Roberto Célio P. Silva&nbsp; 
Setor Pedro Ludovico - Goiânia

Cartas dos Leitores

Opinião

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Carta dos Leitores

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Matéria - Opinião - Carta dos Leitores

Cartas

Celular na&nbsp;escola&nbsp; 
Sou voluntário em uma ONG (Escola de Pais do Brasil) desde 1983. No Brasil ela já existe desde 1963. É legal, com registros no MEC, e reconhecida como “utilidade pública” nos estados e municípios, em leis específicas. Nossa missão é “ajudar pais e agentes educadores a criarem verdadeiros cidadãos”. Bem, após a apresentação, quero dar minha opinião sobre o assunto de proibição de celular nas escolas (demorou bastante). Como a chegado do smartphone, um pequeno computador em mãos, nossas crianças, adolescentes e até nós adultos fomos nos distanciando do “olho no olho”. Deixamos de falar com a boca, para falar com os dedos. Não visitamos mais os amigos. Nossas crianças e adolescentes não sabem conversar. Só na linguagem digital. Mesmo em uma festa, onde a finalidade é se divertir, vemos pessoas totalmente isoladas, com o smartphone na mão. Ninguém pode negar a importância desse aparelho. Afinal, com um simples toque, temos informações em tempo e a hora. O que falta então para que ele se torne uma ferramenta de real utilidade? Limite no uso! É o que estamos tentando colocar na mente de quem usa. Vejo pais dando smartphone para crianças com menos de 2 anos para se verem livres de incômodo. Com a proibição de celular nas escolas, voltaremos a ver um recreio (intervalo) com alunos conversando em viva voz, crianças brincando de pique esconde, de roda etc. Os adolescentes terão suas conversas de perguntas, de sentimentos, de curiosidade, ou seja, troca de experiências, tão importantes para se formar relacionamentos.&nbsp; 
E o maior perigo, motoristas não só falando, mas digitando enquanto dirigem, colocando a sua vida e de outros em perigo. Espero sinceramente que esse seja o primeiro passo para que aprendamos a ter limites em usar esses aparelhos.&nbsp; 
José Carlos Riccioppo&nbsp; 
Setor Oeste - Goiânia 
 
Brasil no Oscar 
Para orgulho do cinema brasileiro, que o filme “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, recebeu três indicações ao Oscar, a inédita Melhor Filme e também Melhor Filme Estrangeiro e de Melhor Atriz, Fernanda Torres. Filme esse baseado na obra do escritor Marcelo Rubens Paiva, no qual retrata a história de sua mãe Eunice Paiva (interpretada por Fernanda Torres) e do pai ex-deputado federal Rubens Paiva (Selton Mello), assassinado durante a horrenda ditadura militar de 1964. O Brasil, emocionado, aplaude esse notável feito.&nbsp; 
Paulo Panossian 
São Carlos-SP

Posse de Trump&nbsp; 
Uma eleição democrática e a posse da truculência; um líder que se manifesta como se o mundo fosse inimigo do seu país; um homem incapaz de lançar única frase de solidariedade; a perspectiva de atiçamento do abismo global com o qual o mundo vai se acostumando. O resto, digo resto com o sentido que o empossado encara outros povos e até parte de sua própria nação, é ameaçado pelo pretenso dono do mundo. O mais terrível disso é que há uma claque dos próprios ameaçados aplaudindo o verdugo alaranjado. Não penso na possibilidade de estar errado em minha visão, apenas não posso normalizar que o mundo resolva suas diferenças e encare os problemas com armas, arrogância e mera demonstração de força. Para finalizar, alguns congressistas brasileiros, teoricamente “amigos” do eleito, foram aos EUA e assistiram à posse pela televisão. Fiquemos de olho, eles têm 90 dias para reivindicar dos cofres públicos a grana que gastaram na viagem mais vira-latas da nossa história.&nbsp; 
Lenoar Santos Macedo&nbsp; 
Silvânia-GO 
 
Com a posse de Donald Trump nesta segunda-feira (20) para cumprir mais um mandato à frente da Casa Branca, e diante de um discurso de posse bastante polêmico, porém, já esperado, me veio uma reflexão a respeito da mais forte expressão de nacionalismo que ora ressurge no seio desta grande potência mundial. E assim me indaguei do porquê de o mundo se referir aos cidadãos nascidos nos Estados Unidos da América como norte-americanos. Qual seria o nexo, uma vez que a América do Norte é composta territorialmente por três países (Estados Unidos da América, Canadá e Estados Unidos do México/México)? Em algum momento formulou-se este grande equívoco que deveria ser corrigido. Nós coirmãos - países da América do Sul - somos muito bem resolvidos quanto aos nossos nomes e posições geopolíticas, o que também ocorre com nossos vizinhos da América Central. Dentro desta linha de raciocínio e ainda pensando nas políticas de extremo nacionalismo que certamente norteará a nova gestão trumpista, acredito que o melhor para eles seria o mundo e eles próprios deixarem de se referir aos nascidos nos Estados Unidos da América como norte-americanos e simplesmente chamá-los de estadunidenses ou estado-unidenses, como queiram. Simples assim! Tenho certeza que os cidadãos nascidos/nacionalizados naquele país ficariam felizes e orgulhosos com a nova referência e aí sim o termo norte-americano seria usado de forma correta e coerente.&nbsp; 
Roberto Célio P Silva&nbsp; 
Setor Pedro Ludovico - Goiânia&nbsp;

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Poluição sonora 
Em carta de minha autoria, publicada neste espaço em 2 de janeiro, perguntei à secretária municipal do Meio Ambiente, Zilma Peixoto, se pretende reprimir ativamente, e não apenas por meio de denúncias, as diversas fontes de poluição sonora (algumas citadas na carta) que infernizam a vida do goianiense. A pergunta não foi retórica. Como cidadão cujo incômodo, estou convicto, é compartilhado por dezenas de milhares de outros, sigo aguardando a resposta da secretária.&nbsp; 
Marcelo Melgaço&nbsp; 
Setor Bueno - Goiânia&nbsp; 
 
Portaria do Pix&nbsp; 
O governo resolveu mexer no Pix, uma das poucas coisas que funcionam direito no país. Nosso cidadão jamais pensaria em mudança no Pix, mas é da natureza deste governo arrecadar o máximo de impostos. Assim, baixou uma portaria para que valores acima de R$ 5 mil no Pix ficassem na mira da Receita. As pessoas se sentiram ameaçadas e as transações com Pix diminuíram, comerciantes passaram a recusar este tipo de pagamento. Por que não investigar as viagens luxuosas de Lula, dos ministros, dos gastos dos 39 ministérios, as estatais que estão dando prejuízos? O que o governo faz dia e noite é isto: cobrar mais impostos do cidadão, para cobrir sua sanha de gastar.&nbsp; 
A repercussão negativa diante&nbsp;da portaria do Pix e a união da sociedade serviram para a&nbsp;tomada de decisão de revogar&nbsp;esta nociva medida.&nbsp; 
Maria de Lourdes Barbalho 

Setor Oeste - Goiânia 
 
Na semana passada, o Brasil foi varrido nas redes sociais por antidemocráticos, que aproveitaram a instrução normativa da Receita Federal que apenas aumentou os limites para pessoas físicas e jurídicas no que tange a fiscalização da Receita, algo que já existe desde 2003. A frase foi: se era fake, por que revogou? Vou explicar, mas se quiserem posso desenhar também. Ao revogar a medida, o governo federal busca proteger o trabalhador informal e pequenos comerciantes de campanhas feitas por bolsonaristas incentivando a não aceitar cartão de crédito, débito, Pix e transferências bancárias. É que a extrema direita é a favor da continuidade da escala 6X1, eles votaram contra a nova reforma tributária, que isenta de impostos alimentos da cesta básica. A direita também votou contra a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Todo projeto que é a favor da classe trabalhadora, eles votam contra. Durante os quatro anos do governo Bolsonaro, o salário mínimo não teve aumento real nenhuma vez. É hora de investigar e punir exemplarmente os mentirosos compulsivos, pela segurança política, econômica e social da nação. Quando eles vão aceitar a derrota nas urnas, a derrota em 8 de janeiro e a derrota nas portas dos quartéis?&nbsp; 
Márcio Manoel Ferreira&nbsp; 
Jardim Novo Mundo - Goiânia

Cargos&nbsp;na Alego

Sobre ação oriunda da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, pode-se comemorar, considerar ou mensurar como reciprocidade aos incautos eleitores, enquanto tem à sua frente o atual presidente da Casa que se perpetua no cargo, não largo o osso? Será pela sua brilhante capacidade elástica de como promover a gastança do dinheiro nosso?&nbsp;

Brilhantes as considerações do colega missivista Luciano Leão Bernardino da Costa neste espaço na edição desta segunda-feira (20) do POPULAR. Discorreu assertivamente sobre a realidade daquela casa de leis. De leis? Deu sua contribuição de como gastar ainda mais, sugerindo a criação de mais oito secretarias muito bem intituladas.

Compartilhando com o autor da carta, como sugere, dentre outras muitas secretarias que ainda podem ser criadas para o estilo peculiar daquele ninho, permitam-me sugerir a criação de pelo menos mais uma, a secretaria de ação ao fortalecimento da fome dos deputados goianos. Tem orçamento para muitas outras. Não tem quem fiscaliza. São imunes de vetos.&nbsp;

Ezio Inácio Rossi&nbsp; 
Bela Vista de Goiás-GO

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Parabenizo o bom esclarecimento à população goiana feito pelo sr. Luciano Leão Bernardino da Costa, em carta publicada nesta segunda-feira (20), sobre a farra com o dinheiro público (dinheiro nosso) em favor dessespseudo-representantes da população no chamado Legislativo.&nbsp;

Obviamente que há exceções, felizmente nem todos compactuam com essa prática nociva do gasto do erário, que se fosse direcionado para setores importantes, como saúde, educação, moradia, segurança etc. seria um bom exemplo para o país.&nbsp;Algum setor competente tem que barrar isso.

Cesar Benito Caldas&nbsp; 
Ceres-GO

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Léo Batista

Um dos mais admirados jornalistas deste país, Léo Batista, que aos 92 anos faleceu, deixa grande legado. Desde 1953 no Grupo Globo de Comunicação, com muito brilhantismo na área de esportes, foi apresentador, narrador e até dublador. E o primeiro em 1954 a noticiar o suicídio do presidente Getúlio Vargas. Nossos sentimentos à família!

Paulo Panossian&nbsp; 
São Carlos-SP