Após o pedido do presidente Jair Bolsonaro para que a população se vestisse de verde e amarelo no feriado do Dia da Independência, no sábado (7), para mostrar que “a Amazônia é nossa”, grupos descontentes com o atual governo planejam uma resposta organizada. Como forma de protesto, a ideia é que os insatisfeitos se vistam de preto no dia.O assunto se tornou um dos mais comentados nas redes sociais, com a hastag #Dia7EuVouDePreto chegando aos trending topics do Twitter. O movimento de protesto está sendo difundido com a ajuda de um vídeo compartilhado por usuários comuns, políticos e movimentos estudantis. “Em luto e em luta pela Amazônia, pela educação e pelo Brasil. Vamos mostrar no dia 7 que patriota não é aquele ou aquela que bate continência para a bandeira americana enquanto há o desmonte do Estado nacional, desde a educação até o meio ambiente”, diz o vídeo.Luciana Genro, dirigente nacional do Psol e deputada estadual, foi uma das que compartilhou o vídeo com um texto de apoio. “Vamos mais uma vez para as ruas defender a Amazônia e a educação da política de ataques do governo Bolsonaro”, disse.A líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), também endossou o movimento, chamando-o de “a volta dos cara pintadas”.Manuela D’Ávila (PCdoB), ex-deputada e ex-candidata a vice-presidente da República, gravou um vídeo sobre o tema. “Nosso compromisso com a Independência do Brasil se dá na luta. Na luta em defesa da nossa soberania nacional, da Amazônia brasileira e preservada, da educação pública”, disse.O movimento também recebeu o apoio de entidades como União da Juventude Socialista (UJS), União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira de Estudantes (UBES).