Quinze novos artistas plásticos do ateliê Ivone Vaccaro expõem seus trabalhos a partir desta quarta-feira (7), na galeria 588 Art Show. A abertura será realizada a partir das 19 horas. A visitação continua partir de quinta-feira até dia 15 de novembro, exceto no final de semana, sempre das 13 às 17 horas. A entrada é gratuita.Com direção da artista e professora de arte Ivone Vaccaro, a mostra conta com desenhos, pintura a óleo, acrílico e técnicas mistas. Também possui influência da arte abstrata, natureza morta, perspectiva da paisagem e anatomia (figura humana e animal). Entre as técnicas utilizadas destacam a sombra, volume, profundidade, composições, entre outras (na foto, trabalho de Luciana Machado). Rua C-167, Quadra 588, Lote 11, Setor Nova Suíça. Informações:&nbsp;3259-0939.&nbsp;NoiteBanda Karmica faz tributo aos Beatles com repertório clássico do quartetoA banda Karmica se apresentará nesta quarta-feira (7), a partir das 20 horas, no Lowbrow Lab Arte &amp; Boteco, com tributo aos Beatles. Formado por Daniel Basile e Ulisses Fonseca, nos vocais e no violão, Fernando Zappa, no contrabaixo elétrico, e Phaber Cross, na percussão, o grupo fará um show com repertório exclusivamente do quarteto de Liverpool.Com quatro anos de trajetória e um repertório com quase 50 músicas do histórico grupo britânico, a banda Karmica interpretará sucessos dos Beatles, como Twist and Shout, And I Love Her, Eight Days a Week, Ticket To Ride, Day Tripper e I Want To Hold Your Hand, além de clássicos da carreira solo de John Lennon, como Imagine e Stand By Me, entre outros. Ingresso: dois litros de leite, a serem doados ao projeto social Las Hermanas. Rua 115, nº 1.684, Setor Sul. Informações: 3991-6175.

Ateliê abre exposições de obras de novos artistas plásticos

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O universo onírico e celestial dos signos do zodíaco serve de base para Caelestis, exposição que abre nesta sexta-feira (1º), na Vila Cultural Cora Coralina. Fruto do projeto do Senac Fashion School, que reúne 12 esculturas gigantes e 12 roupas conceituais, a mostra tem entrada gratuita e fica abertura ao público até o dia 7 de setembro, das 9 às 17 horas.

Sob a mentoria do designer, diretor de criação e estilista paulistano Jum Nakao, os 19 alunos do curso de Criação de Coleção de Moda do Senac Goiás assinam as peças da coleção em colaboração com 31 artesãos de Olhos d’Água, distrito de Luziânia. A proposta educativa e artística é baseada em princípios de sustentabilidade, respeito aos saberes tradicionais e inovação no fazer manual e criativo.

“O projeto já resultou em um desfile no Amarê Fashion, em agosto de 2024, em um fashion filme disponível no YouTube e em uma websérie de oito episódios registrando todo o processo criativo”, explica a coordenadora geral, Ildeth Dias. A exposição passou também pela CasaCor Goiás em junho deste ano e agora segue para a Vila Cultural, no Centro.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/praticas-manuais-com-o-bordado-e-o-croche-seguem-firmes-em-m-os-de-artistas-goianas-1.3294388" target="_self">Práticas manuais com o bordado e o crochê seguem firmes em mãos de artistas goianas</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/agricultura-familiar-ganha-reforco-em-feira-1.3272897" target="_self">Agricultura familiar ganha reforço em feira</a></div>

Com materiais sustentáveis e que celebram a força do Cerrado, Caelestis apresenta esculturas em grandes dimensões ao lado de looks arrojados que reafirmam o imaginário austral e fantástico dos 12 signos do zodíaco. Há, por exemplo, carneiro simbolizando o signo de Áries ao lado de um caranguejo que remete aos cancerianos. Alguns dos destaques ficam por conta das esculturas que simbolizam Touro e Gêmeos.

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&nbsp;(Diomício Gomes / O Popular)

“Todo o processo foi minucioso e contou com a participação dos artesãos de Olhos d’Água, que é a cidade do artesanato e tem em sua tradição artesãos e a Feira do Troca”, explica a coordenadora. “A ideia sempre foi destacar artesãos desconhecidos e que precisam ser apresentados e reconhecidos por seus trabalhos”, continua.

Os trajes foram desenvolvidos durante a 2ª edição do Senac Fashion School, projeto gratuito voltado à formação de novos talentos da moda em Goiás, com foco na criatividade e nas raízes culturais locais. Participaram da criação os alunos: Ana Machado, Caru Mesquita, Celma Grace de Oliveira, Daniella Aguja, Deusivan Martins, Dora Lucena, Elisandra dos Santos Silva, Eliseu Vieira, Erina Bento Marinho, Evando Filho, Gleidy Marques, Igor Vitor, Josielen, Lucas Caslú, Mykaelle Rosa, Richard, Sanlay Lima, Thaís Maci e Thályta Silva.

Já os artesãos de Olhos d’Água que assinam a mostra são Abhadia Marya, Alec Brasil, Aline Fabiana Santos, Ana Paulla, Carolina Melo, Dulce Pupila, Eder de Paiva, Elias Silva, Elton de Morais, Emily, Isabela Ruffino, Joicy Alves, Luiz Faísca, Madalena Conceição, Marçal Vasconcelos, Maria Divina Pereira, Marilya Marsiglia, Maria Abadia, Mariana Bulhões, Marina Lima, Nei Clara de Lima, Renato Oliveira, Rodolfo Barbosa, Rosalda Maria, Sandra Lima, Sandra Regina, Santa (Maria de Araújo), Tancredo Maia Filho, Walda Gomes, Zilda Lopes e Waldira dos Ipês (in memoriam).

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&nbsp;(Diomício Gomes / O Popular)

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“A Caelestis é um tributo ao trabalho colaborativo. Ampliar essa experiência para o público na Vila Cultural é parte do nosso papel enquanto instituição transformadora”, reforça Leopoldo Veiga Jardim, diretor regional do Sesc Senac. Além da exposição, o público poderá participar de uma programação especial ao longo de agosto, que inclui feira de artesanato, roda de conversa, conversas sobre moda e sustentabilidade e oficinas de costura criativa, na Vila Cultural Cora Coralina e no Centro Cultural Octo Marques, ambos no Centro.

Olhar

Estilista com descendência japonesa, Nakao foi o grande mentor do projeto Caelestis. Desde os anos 1990, o estilista e diretor criativo promove criações mirabolantes e cheias de significados. Em 2004, a sua reconhecida coleção A Costura do Invisível foi apresentada na São Paulo Fashion Week. Todas as etapas do processo foram compiladas e foram feitos um DVD e um livro. Além do Brasil, Nakao já teve seus trabalhos expostos na França e no Japão.

Serviço

Evento: Exposição Caelestis – Senac Fashion School 
Data: de 1º de agosto a 7 de setembro, das 9h às 17h 
Local: Vila Cultural Cora Coralina, Rua 23, Centro 
Entrada franca

Programação

Exposição: 1/8 a 7/9, das 9 às 17 horas, na Vila Cultural Cora Coralina 
Feira de artesanato de Olhos D’Água: 2 e 3/8, das 9 às 17 horas, na Vila Cultural Cora Coralina 
Roda de conversa – Café Fashion: 5/8, às 19h, na Vila Cultural Cora Coralina 
Talk "Moda e arte em diálogo – Caminhos para a sustentabilidade": 13/8, às 19h, na Vila Cultural Cora Coralina 
Oficinas de costura criativa: 27 e 28/8, das 9 às 17 horas, no Centro Cultural Octo Marques - Edifício Parthenon Center

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Exposição une moda, artesanato e astrologia em esculturas gigantes inspiradas nos signos do zodíaco

Escrito nas estrelas

Às 19h30, um grupo de choro se prepara para a apresentação no Biras Bar. Logo ao lado, a caixa de som do Seu Coutinho se reveza entre samba, bossa nova e MPB. Do outro lado da rua, grandes nomes do rock embalam o ambiente do Central Rock Bar. Esse é o cenário noturno de uma Rua do Lazer repleta de mesas e cadeiras ocupadas pelo público, distribuído entre os estabelecimentos instalados recentemente no espaço.

<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_self">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Localizada entre a Avenida Anhanguera e a Rua 3, a Rua do Lazer passa por um novo renascimento cultural no Centro de Goiânia. Após um período de abandono que espantou comerciantes da área, o movimento começou tímido e aos poucos vem crescendo. O quiosque que fica instalado no início da rua agora se chama Trix e conta com plaquinhas de promoção de bebidas. O próximo bar a inaugurar é o Fubanga, empreendimento do chef Júnior Marinho.

O primeiro da nova leva a abrir foi o Biras Bar, que há nove meses propõe um cardápio de pegada brasileira com raízes goianas, com opções como o disco de carne, explica Brenda Paulino, à frente do espaço com Gustavo Henrique Ferreira Cunha e João Bosco das Mercês Filho. Frutas como caju, acerola e jabuticaba dão cor e sabor aos drinques da casa. “Vemos o movimento de retomar o Centro das cidades em todo o Brasil. Abrimos com esse mesmo intuito, de trazer a população de volta para cá”, diz Brenda, destacando os nostálgicos shows de chorinho de volta à rua.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/novo-video-mostra-correria-na-rua-do-lazer-apos-fogo-de-artificio-explodir-e-ferir-5-pessoas-em-pirenopolis-1.3216117" target="_self">Novo vídeo mostra correria na Rua do Lazer após fogo de artifício explodir e ferir 5 pessoas em Pirenópolis</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/artistas-se-reunem-para-revitalizar-o-beco-da-codorna-por-conta-propria-1.3222439" target="_self">Artistas se reúnem para revitalizar o Beco da Codorna por conta própria</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/revitalizac-o-do-centro-de-goiania-tem-10-projetos-em-25-anos-1.3236914" target="_self">Revitalização do Centro de Goiânia tem 10 projetos em 25 anos</a></div>

Durante alguns meses, ele era o único aberto, cenário que vem mudando. “É incrível essa vinda de novos bares para cá pensando na segurança da rua”, ressalta ela. No fim de maio, o Central Rock Bar foi inaugurado, mas o desejo de abrir um bar no Centro era mais antigo. “Desde a pandemia, quando vimos a Rua do Lazer ficando cada vez mais abandonada, imaginávamos ela como um ponto turístico, polo boêmio e gastronômico”, conta Thiago Cavalcante de Oliveira. Ele e o sócio Eme Rodrigues promovem uma agenda semanal de música ao vivo. Já o foco do cardápio são pratos de preparo rápido, com destaque para os hambúrgueres artesanais.

O mais recente na área é o Seu Coutinho, inaugurado no dia 18 de julho. O nome é em homenagem ao tio dos irmãos Lucas, Thiago e Ricardo Coutinho de Melo, que faleceu recentemente e é a maior referência de boemia para eles. Abrir um boteco clássico de Centro de cidade, com a cara dos botequins de antigamente, sempre foi uma vontade dos três. “A proposta da cozinha são os clássicos dos botecos, com um toque pessoal dos temperos da nossa família”, revela Lucas. No bar, a coquetelaria também é clássica e a música brasileira comanda o som.

<h2>Retomada</h2>

O movimento de retomar a Rua do Lazer começou antes mesmo da revitalização da Prefeitura, por meio da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), anunciada na última semana. A reforma trouxe novos bancos, mesas com assentos, lixeiras e recuperação do calçamento, com piso tátil e acessibilidade. A iluminação foi reforçada e as tradicionais luminárias art déco seguem no espaço. Houve pintura das fachadas e renovação do paisagismo, além da recuperação do paredão do Beco da Cultura, preparado para receber exposições em parceria com a Companhia de Teatro Carlos Moreira, que movimenta a rua mesmo nos períodos de esquecimento.

“Quando viemos para cá, a rua estava completamente abandonada”, conta Brenda. “As reformas dos bancos e poda das árvores em frente ao bar foram feitas por nós. Depois de um bom tempo que a Prefeitura viu aqui como um potencial para um polo gastronômico”, diz ela em referência ao projeto de incentivo à abertura de restaurantes anunciado pela gestão municipal.

“No Centro como um todo falta investimento na área cultural, segurança para garantir a tranquilidade dos frequentadores, banheiros, limpeza das ruas e locais mais adequados para a coleta dos resíduos”, aponta Lucas, do Seu Coutinho. A atenção às políticas públicas também é reiterada por Thiago, do Central Rock. “A rua tem potencial de se tornar um ponto de lazer importante e precisa de uma atenção diferente, como a Rua do Lazer de Pirenópolis, por exemplo”, destaca.

Rua do Lazer passa por renascimento cultural com novos bares e ocupação de pessoas no Centro

NOITE

Há pouco mais de dois anos, o artista plástico e arquiteto Elder Rocha Lima (1928 - 2024) voltou ao topo da Serra Dourada, cenário tão presente em suas obras. A visita o inspirou a pintar novas telas retratando a paisagem, que podem ser conferidas a partir desta sexta-feira (25), no Instituto Biapó, na cidade de Goiás, que comemora seus 298 anos. A exposição Elder Rocha Lima - Ontem, Hoje e Sempre recria o ambiente de seu ateliê com a cadeira e o cavalete que carregava a sua última obra, ainda inacabada, da série sobre a Serra.

A mostra é a primeira em homenagem ao artista desde o seu falecimento em 25 de outubro de 2024, aos 96 anos, e reúne outras pinturas, desenhos, aquarelas, livros e pertences do vilaboense, que deixou legado imensurável para Goiás. Com iniciativa do Instituto Biapó e Instituto Bertran Fleury, o acervo fica aberto à visitação até o dia 30 de setembro. “É a primeira mostra de muitas, porque o Elder foi embora, mas deixou um legado enorme que aos poucos vamos usufruindo”, comenta Px Silveira, curador do Instituto Biapó.

<img attr-cid="policy:1.3292158" attr-version="policy:1.3292158:1753389442" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3292158/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
A Serra Dourada é uma das grandes protagonistas do trabalho do artista vilaboense (Instituto Biapó/Divulgação)

Na mostra, há uma sala voltada exclusivamente à série de pinturas retratando a Serra Dourada. “Elder esteve há poucos anos de volta ao topo da Serra. Era como se, ao andar por ela, Elder estivesse tendo a chance de adentrar suas próprias telas”, observa. “Ele era um artista que, embora retratando a natureza, foi capaz de criar belezas próprias em suas telas, tornando-as peças originais de sua criação. As pinturas não são mera representação do que ele via, mas também do que ele sentia e antevia”, diz.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/confira-mais-de-30-e-books-gratuitos-do-popular-que-resgatam-a-memoria-de-goias-e-do-brasil-1.3262165" target="_self">Confira mais de 30 e-books gratuitos do POPULAR que resgatam a memória de Goiás e do Brasil</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/bonecas-karaja-ganham-plano-de-salvaguarda-elaborado-pelo-iphan-1.3258646" target="_self">Bonecas Karajá ganham Plano de Salvaguarda elaborado pelo Iphan</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/literatura-brasileira-ganha-destaque-internacional-premiac-es-traduc-es-e-reconhecimentos-1.3207607" target="_self">Literatura brasileira ganha destaque internacional: premiações, traduções e reconhecimentos</a></div>

O amor pelo Cerrado sempre moveu Elder Rocha Lima. Ele não só o retratava, como era grande defensor de sua preservação. “A temática do meu trabalho sempre esteve ligada ao Cerrado. E hoje, o que vemos é um Cerrado que corre o risco de desaparecer, que tem sido assassinado, sacrificado. É um crime o que está acontecendo com a natureza”, disse ao POPULAR em 2022. São obras que retratam paisagens não só enchem os olhos, como provocam a reflexão da urgência de serem protegidas.

Outra paixão do vilaboense era retratar os casarões coloniais de sua cidade natal e, por isso, uma série de obras sobre a cidade de Goiás também ganha espaço especial na mostra. “Há, ainda, uma sala que é uma caixinha de joias, com obras do mesmo formato feitas com tinta nanquim sobre duratex. São obras monocromáticas em cores que ele não usava habitualmente como, por exemplo, o verde fluorescente, o lilás, o azul forte”, conta Px. A partir dessas cores inusitadas, Elder retratou as vegetações que tanto o inspiraram.

Além de pintor, Elder era desenhista, aquarelista, arquiteto, crítico de arte, artista gráfico, professor e escritor. Os mais de 20 livros publicados por ele estão na exposição dispostos em uma vitrine, adianta Px. “São obras sobre as cidades de Goiás e Pirenópolis, sobre a história das artes goianos, sobre o Cerrado, entre outros, destacando-se um livro sobre o artista Octo Marques, a quem Elder nutriu uma particular admiração”, conta.

<img attr-cid="policy:1.3292157" attr-version="policy:1.3292157:1753389442" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3292157/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Elder Rocha Lima tinha uma relação íntima com o Cerrado (Instituto Biapó/Divulgação)

“Elder era multidimensional. Atuou em várias áreas e grande parte delas está representada nessa mostra”, comenta a viúva de Elder, Graça Fleury. Ela adianta que outra exposição deve ser inaugurada em setembro, somente com obras feitas com bico de pena retratando a Serra Dourada, com toda a renda revertida para a Reserva Biológica Professor José Ângelo Rizzo. Em outubro, mês da morte do artista, familiares e ex-alunos participam de uma série de atividades em sua homenagem, falando mais sobre o homem e professor Elder, não o artista plástico.

<h2>Arquitetura</h2>

Graça Fleury destaca os projetos arquitetônicos de Elder Rocha Lima entre os maiores de seus legados. “Um prédio muito conhecido e importante é o do antigo Banco do Estado de Goiás (BEG), na Avenida Anhanguera, representante de uma série de inovações da década de 1960”, aponta. Outros prédios de destaque são o da antiga sede da Assembleia Legislativa de Goiás e as instalações do Grupo Jaime Câmara (GJC), na Serrinha.

O projeto Elder Rocha Lima - Ontem, Hoje e Sempre contempla, ainda, a apresentação de um projeto arquitetônico especial: a Arcada do Tricentenário, monumento de 9,20 metros de altura por 17 metros de largura criado por ele para ser instalado na rodovia GO-070 em homenagem aos 300 anos da cidade de Goiás. “A Arcada é uma síntese do legado do Elder Rocha Lima, pois nela está seu ofício de arquiteto, de pesquisador da história e de artista. Se tudo correr como desejamos, conseguiremos inaugurar no ano do tricentenário, 2027”, aponta Px.

SERVIÇO

Exposição: Elder Rocha Lima - Ontem, Hoje e Sempre 
Local: Instituto Biapó - &nbsp;R. Dom Cândido, Penso, 25 - cidade de Goiás 
Abertura: 25 de julho, às 11 horas 
Visitação: Até 30 de setembro Funcionamento de terça a domingo, das 9h às 12h; das 13h às 16h50 
Entrada gratuita

Exposição celebra Elder Rocha Lima com acervo de pinturas, desenhos, livros e pertences

CIDADE DE GOIÁS

Acidente

Webstories

<img attr-cid="policy:1.3284935" attr-version="policy:1.3284935:1751719130" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3284935/Proporção para foto do site (1).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Ana Luiza Torres Pereira morreu após um acidente de trânsito, em Goiânia (Reprodução/Instagram Ana Luiza Torres)

A estudante da UFG&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/estudante-da-ufg-morreu-apos-ser-atingida-por-carro-durante-corrida-por-aplicativo-de-motocicleta-diz-pc-1.3284933" target="_self">Ana Luiza Torres, de 20 anos, morreu após ser atingida por um carro</a> que fez uma conversão proibida e atingiu a motocicleta na qual ela estava como passageira, em uma corrida por aplicativo, segundo a Polícia Civil. Confira o que se sabe sobre o caso na reportagem:&nbsp;

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<ul>
	<li>
	<h2>Como aconteceu o acidente?&nbsp;</h2>
	</li>
</ul>

O acidente aconteceu no dia 1º de julho, no Setor Sul, em Goiânia. Um <a href="https://opopular.com.br/cidades/video-mostra-acidente-que-matou-estudante-da-ufg-durante-corrida-por-aplicativo-1.3285898" target="_self">vídeo obtido pela TV Anhanguera mostra o acidente</a> que matou a estudante Ana Luiza Torres (assista abaixo). Nas imagens, é possível ver quando o carro envolvido faz uma conversão proibida e atinge a moto em que ela estava como passageira. Com o impacto, a jovem vai parar embaixo do carro. O motociclista por aplicativo também ficou ferido.&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3285899" attr-version="policy:1.3285899:1751997474" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3285899" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3285899', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3285899">Acidente (1.3285899)</a></div>

Ao POPULAR, a PC informou que o condutor do carro permaneceu no local do acidente, prestou assistência e aguardou a chegada da família da vítima e se colocou à disposição da autoridade policial para esclarecimentos. &nbsp;

De acordo com a Polícia Civil, o motorista não apresentava sinais de embriaguez e, por isso, não houve prisão em flagrante. Como o nome do motorista não foi divulgado, a reportagem não conseguiu contato com a defesa do suspeito até a última atualização dessa reportagem.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/estudante-de-artes-visuais-da-ufg-morre-e-causa-comoc-o-nas-redes-sociais-1.3284738" target="_self">Estudante de Artes Visuais da UFG morre e causa comoção nas redes sociais</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/estudante-da-ufg-morreu-apos-ser-atingida-por-carro-durante-corrida-por-aplicativo-de-motocicleta-diz-pc-1.3284933" target="_self">Estudante da UFG morreu após ser atingida por carro durante corrida por aplicativo de motocicleta, diz PC</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/estudante-da-ufg-que-morreu-em-acidente-era-autentica-e-grande-artista-dizem-amigos-e-familiares-1.3284977" target="_self">Estudante da UFG que morreu em acidente era 'autêntica e grande artista', dizem amigos e familiares</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/video-mostra-acidente-que-matou-estudante-da-ufg-durante-corrida-por-aplicativo-1.3285898" target="_self">Vídeo mostra acidente que matou estudante da UFG durante corrida por aplicativo</a></div>

<ul>
	<li>
	<h2>O que dizem as investigações?&nbsp;</h2>
	</li>
</ul>

<img attr-cid="policy:1.3285901" attr-version="policy:1.3285901:1751997710" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3285901/Proporção para foto do site (66).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Montagem de fotos da estudante da UFG Ana Luiza Torres e momento do acidente que a matou (Reprodução/Instagram Ana Luiza Torres e Reprodução/TV Anhanguera)

De acordo com as investigações, o impacto foi frontal. A jovem Ana Luiza Torres foi projetada para debaixo do veículo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas ela não resistiu. A morte foi confirmada ainda dentro da ambulância, enquanto a equipe tentava reanimação.&nbsp;

Em entrevista à TV Anhanguera, o delegado Paulo Ludovico, titular da Delegacia de Crimes de Trânsito de Goiânia, disse que estão sendo realizadas as oitivas das testemunhas e análise do vídeo do acidente.&nbsp;

<cite>O motorista ficou no local, prestou todo o socorro e assistência à família. A família da vítima compareceu e ali já ocorreram algumas tratativas em relação a como seria o procedimento. Testemunhas e o envolvido serão ouvidos. Agora estão sendo realizadas as oitivas das testemunhas e a análise do vídeo para encaminhar o procedimento ao Judiciário. As investigações estão sendo conduzidas pelo delegado Hellyton Carvalho. Provavelmente, o motorista será indiciado por homicídio culposo, em decorrência da imprudência no crime de trânsito”, declarou o delegado.</cite>&nbsp;

<ul>
	<li>
	<h2>Quem era Ana Luiza Torres?&nbsp;</h2>
	</li>
</ul>

<img attr-cid="policy:1.3284936" attr-version="policy:1.3284936:1751719181" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3284936/Proporção para foto do site.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Ana Luiza Torres era estudante do curso de Artes Visuais na Universidade Federal de Goiás (Reprodução/Instagram Ana Luiza Torres)

<a href="https://opopular.com.br/cidades/estudante-da-ufg-que-morreu-em-acidente-era-autentica-e-grande-artista-dizem-amigos-e-familiares-1.3284977" target="_self">Ana Luiza Torres tinha 20 anos e era estudante do curso de artes visuais</a> da Universidade Federal de Goiás (UFG). Segundo a mãe da jovem, Lohainy Torres, a filha estava no segundo ano da graduação e era uma jovem que gostava de estar conectada com a arte.&nbsp;

“Estava no segundo ano de faculdade e gostava muito de viajar, de conhecer pessoas, se preocupava com os outros. Amava pintar e gostava sempre de tirar fotos”, lembrou a mãe.&nbsp;

Uma alma autêntica, vibrante e profundamente conectada com a arte e com o outro, assim era Ana Luiza Torres para familiares e&nbsp;amigos.

<cite>Ela é mais que um acidente que a matou. Era uma menina autêntica, dona de várias habilidades como música, canto e, a mais notável, pintura. Era um espírito muito livre, muito incrível. Uma menina que a gente via voar e sabia que ela ainda ia longe”, disse, emocionada, a tia Teresa Ribeiro ao POPULAR.</cite>&nbsp;

Desde cedo, Ana Luiza se dedicava ao voluntariado. Participava de projetos sociais, trabalhou em uma pousada no México voltada ao acolhimento, esteve em um mosteiro, e realizou um de seus sonhos ao passar dois meses na Coreia do Sul. Também atuava na Casa de Eurípedes, em Goiânia, onde ajudava regularmente.&nbsp;

A <a href="https://opopular.com.br/cidades/estudante-de-artes-visuais-da-ufg-morre-e-causa-comoc-o-nas-redes-sociais-1.3284738" target="_self">estudante deixava sua marca por onde passava,</a> tanto na arte quanto nas relações humanas. Nos comentários de publicações nas redes sociais, amigos e colegas exaltaram seu talento, sua generosidade e sua doçura.&nbsp;

A Faculdade de Artes Visuais da UFG divulgou uma nota de pesar, por meio das redes sociais, que reiterou a presença espirituosa da aluna no curso da universidade (confira abaixo a nota na íntegra).&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3284787" attr-version="policy:1.3284787:1751664997" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3284787" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3284787', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3284787">Webstories (1.3284787)</a></div>

Nota de pesar - Ana Luiza Torres

A Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás (FAV/UFG), por meio de sua Direção, Coordenação e Colegiado do curso de Licenciatura em Artes Visuais, manifesta seu profundo pesar pelo falecimento da estudante Ana Luiza Torres Pereira.&nbsp;&nbsp;

Neste momento de dor e tristeza, nos solidarizamos com seus familiares, amigas, amigos, colegas de turma e todas as pessoas que conviveram com Ana Luiza em nossa comunidade acadêmica.&nbsp;&nbsp;

Não há dúvidas que ela deixará saudades, seja por sua presença sensível, respeitosa e comprometida ou pelos vínculos que construiu ao longo de sua trajetória na nossa faculdade.&nbsp;&nbsp;

Reiteramos nossa disposição institucional para acolher e apoiar estudantes e familiares neste momento difícil.&nbsp;&nbsp;

Direção da FAV&nbsp;&nbsp;

Coordenação e Colegiado do curso de Licenciatura em Artes Visuais&nbsp;