O Atlético teve várias chances, enquanto o CRB (AL) criou uma única oportunidade no segundo tempo, no contra-ataque. Foi o suficiente para surpreender o Dragão, nesta terça-feira (6), no Estádio Antônio Accioly. Vitória do time alagoano, por 1 a 0, em noite de atuação destacada do goleiro Vinícius, substituto de Fernando Henrique, contundido.Com boas defesas no jogo, Vinícius brilhou aos 44 minutos do etapa final, em conclusão de Jorginho, na área. Enquanto o camisa 1 do Galo da Pajuçara fez a diferença atrás, o ex-atleticano Willie fez o único gol da partida, aos 42 minutos do segundo tempo.O resultado teve duplo sentido ao Atlético: o time perdeu o jogo e a chance de, na noite desta terça-feira (6), assumir a liderança provisória da Série B. "Nós tivemos muitas oportunidades, mas infelizmente a bola não entrou e goleiro deles (Vinícius) fez alguns milagres. Tem dia que não dá certo. É preciso levantar a cabeça porque temos mais jogos", disse o atacante André Luís.O próximo jogo do Atlético será contra o Oeste, na terça-feira. A derrota para o CRB foi a segunda do Dragão, em casa, nesta Série B - antes, havia sido batido pelo Botafogo (SP). Já o CRB, assim como em 2016, ano do título da Série B do Atlético, veio a Goiânia e voltou a surpreender o time atleticano - a equipe alagoana havia sido batida, na rodada passada, pelo Cuiabá (1 a 0).O Dragão teve mudanças na laterais: Reginaldo, que atuou em Londrina, e&nbsp;Moraes, de volta à esquerda, na vaga do suspenso Nicolas. Moacir também voltou ao meio, no lugar de Pedro Bambu. Jogo de paciência, diante de um CRB fechado, à espera do melhor contra-ataque com Willians (ex-Atlético). As primeiras chances passaram pela bola parada de Matheuzinho. Lucas Rocha e Jorginho não souberam aproveitá-las.&nbsp;Para não ser previsível, o Dragão usou das inversões de lado entre Matheuzinho, caindo pela esquerda ou como armador, e Mike, na direita. Mas passes errados começaram a&nbsp;&nbsp;irritar a torcida atleticana, mesmo que o time pressionasse o CRB. Quando as chances foram criadas, o goleiro Vinícius fez boas defesas. Na principal, Mike recebeu na&nbsp;área, mas o goleiro se antecipou e conseguiu evitar drible do atacante, que fatalmente faria o gol.Com sete jogadores pendurados com dois cartões amarelos, Jorginho&nbsp;abriu a fila dos suspensos para o jogo com o Oeste (SP), na terça-feira (13). Moacir foi o segundo deles. Depois, Jorginho teve a chance na área de abrir o placar, mas tocou para fora com o goleiro batido no lance.&nbsp;O Dragão dominou o primeiro tempo, mas teve de se conformar com o empate sem gol. Antes de descerem para o vestiário, no intervalo, os jogadores se reuniram no gramado. Fizeram pacto. Precisavam tirar o zero do placar, fazer valer o mando de campo, mudar o rumo da partida, jogar responsabilidade aos concorrentes. O Atlético teve dificuldades para trabalhar a bola. Wagner Lopes lançou mão da modificação que deu certo contra o Operário (PR).Troca do volante André castro pelo atacante Gilsinho, na tentativa de melhorar a qualidade do passe e dar mais rapidez ao time. Um chute de Mike, no Dragão, e a resposta de Lucas Abreu, na batida de longe, foram as melhores chances até os 20 minutos. Vinícius, substituto do veterano Fernando Henrique, fez duas boas defesas, segurou a pressão do Dragão e o ex-atleticano Willie, aos 42 minutos, silenciou a torcida em Campinas, tocando de cabeça, após cruzamento do lado esquerdo. CRB 1 a 0.&nbsp; &nbsp;

Dragão perde muitos gols, sofre castigo e desperdiça chance de ser líder

Esporte

Esporte - título

Assine - Offers Target - 2

Matéria - Esporte

O Atlético-GO reduziu a probabilidade de rebaixamento à Série C após vencer o Amazonas, pela 24ª rodada da Série B. O Dragão foi o único entre os clubes goianos que venceu na última rodada da competição nacional. O Goiás perdeu para o Botafogo-SP, enquanto o Vila Nova empatou com a Chapecoense.

Com o triunfo no estádio Antônio Accioly, o Atlético-GO reduziu a chance de rebaixamento de 21,9% para 11,9%. O Dragão tem probabilidades reduzidas de acesso, 3,4%, e título, 0,15%. Os dados são do departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Ainda de acordo com a UFMG, o Goiás segue como clube com mais chances de acesso, 83,5%, e título, 34,2%, entre os 20 participantes da competição.

As probabilidades nas duas frentes, no entanto, foram reduzidas em comparação com os números após a 23ª rodada: 90% de acesso e 39,8% de título. As quedas foram ocasionadas pela derrota, de 3 a 2, para o Botafogo-SP.

O Vila Nova é o que menos teve alteração nas probabilidades em relação aos dados após o término da 23ª rodada. Com o empate, fora de casa, com a Chapecoense, na 24ª rodada, o Tigre soma 16% de chance de acesso (era 17%), tem 1,3% de probabilidade de título (era de 1,1%) e 2,6% de rebaixamento à Série C (era de 2,1%).

As equipes goianas voltam a campo para a disputa da 25ª rodada. No domingo (7), o Goiás encara o Avaí, fora de casa. Atlético-GO (como visitante) e Vila Nova (em casa) jogam na segunda-feira (8) contra Novorizontino e Athletic-MG, respectivamente.

Após 24 rodadas, Atlético-GO reduz chance de rebaixamento; veja probabilidades de acessos de Goiás e Vila Nova

Dados

Na noite da próxima segunda-feira (8), o zagueiro Adriano Martins voltará a atuar pelo Atlético-GO no Estádio Jorge de Biasi, em Novo Horizonte-SP, onde atuou por quatro temporadas pelo Novorizontino-SP (2020 a 2023), o próximo adversário do Dragão na Série B. Titular do Dragão, o jogador define a volta ao local como "um prazer", mas espera conquistar a vitória.

Adriano Martins começa a viver nova fase no Dragão, agora sem o zagueiro Alix Vinícius, que acabou se transferindo para o RB Bragantino-SP. A sintonia entre os dois zagueiros se deu ano passado e na atual temporada, antes da transferência do antigo parceiro de zaga.

"Em relação ao Alix (Vinícius), foi o cara com quem mais joguei aqui, o que mais fiz dupla (de zagueiro, no Atlético-GO). A qualidade dele dispensa comentários. É o cara (zagueiro) com o qual mais me dei bem, até pela quantidade de jogos (juntos). Você acaba se entrosando e se adaptando ao estilo dele", explicou Adriano Martins, que é uma das lideranças do Atlético-GO dentro de campo.

Após empréstimo ao Juventude-RS, Adriano Martins voltou ao Dragão na Série B e encara o ex-clube, no qual passou boa parte da carreira. "Sobre o Novorizontino, será um prazer voltar a jogar lá (em Novo Horizonte). É um clube em que joguei muitos anos, mas espero conquistar bom resultado."

No 1º turno, o Atlético-GO venceu o time paulista por 1 a 0, em Goiânia, com gol de Marcelinho, que se transferiu para o futebol árabe.

"Temos de levar o comprometimento de todos os atletas, daquilo que foi feito na última partida (2 a 0 sobre o Amazonas-AM), a aplicação tática. Vai ser um jogo duro, vamos enfrentar fora uma equipe que briga para subir no campeonato. Se não me engano, perdeu só uma vez nos seus domínios (2 a 1 para o Coritiba, no dia 14 de agosto). Vamos para fazer um bom jogo e buscar um bom resultado."

Na partida no interior paulista, Adriano Martins terá um novo companheiro de zaga. A vaga de Wallace (suspenso) será disputada por Heron, Pedro Henrique, o recém-contratado Tito (que estava no Maringá-PR) e até Luizão, volante versátil para atuar em mais de uma função na defesa.

O técnico Rafael Lacerda pode optar pela formação com três zagueiros: Adriano Martins, Luizão e um terceiro defensor, a ser definido.

"Aqui, temos compromisso de sempre melhorar nos jogos. O Wallace está suspenso, mas temos bons jogadores, bons zagueiros e acredito que darão conta do recado", comentou Adriano Martins, à espera do novo sistema tático.

"Todo jogador tem de entender como taticamente a equipe joga, o treinador. Sobre esta forma (sistema) com três zagueiros, joguei uma temporada inteira no próprio Novorizontino. Para mim, foi tranquilo jogar com três zagueiros", destacou.

Zagueiro do Atlético-GO volta a enfrentar ex-clube e terá novo companheiro de defesa

Série B

O volante Luizão, de 27 anos, mostrou versatilidade na vitória (2 a 0) do Atlético-GO sobre o Amazonas, no último domingo (31), no Estádio Antônio Accioly. Oportunista, o jogador aproveitou a bola na área para marcar o primeiro gol atleticano. Mais do que isso, iniciou o jogo como volante, foi recuado à zaga na vaga de Wallace e terminou o jogo na lateral direita no lugar de Dudu, substituído nos minutos finais.Pacote completo de um jogador que tem se identificado com a torcida atleticana, o clube e aquilo que se exige no futebol atual, ou seja, ser capaz de se adaptar ao desenrolar de uma partida, do que taticamente é definido pelo treinador e naquilo que o atleta pode oferecer em campo.Luizão diz que não tem vaidade. Prefere trocá-la pela voluntariedade e simplicidade. Por isso, não se importa em desempenhar mais de uma função. O jogador é volante, mas já atuou como “8” (meio-campista mais avançado), na lateral e até como extremo. Quando atuou no futebol ucraniano, pelo Vorskla, o treinador pediu para que jogasse aberto, como extremo num jogo com o Shakhtar Donetsk. Cumpriu à risca o que fora solicitado e o time venceu. Os treinadores do futebol europeu costumam pedir isso aos atletas. “As escolas são diferentes, você tem de seguir a filosofia dos técnicos e dos clubes.”Em 2021, ao chegar ao Bahia, em que ficou pouco tempo, Luizão teve como cartão de apresentação o fato de se colocar à disposição da comissão técnica para atuar em mais de uma posição. Na passagem pelo Radomiak Radom (Polônia), continuou se multiplicando nas funções em campo.A leitura de jogo é fundamental, pois a troca de posição em uma partida implica em se situar rapidamente naquilo que terá de desempenhar. Para Luizão, parte da desenvoltura vem dos tempos de base no São Paulo, no qual foi zagueiro e volante. Segundo ele, o início do treino já era diferente. “Nosso aquecimento durava uns 20 minutos. Era feito com bolinha de tênis. Depois, fazíamos trabalhos alternados”, cita o jogador. Segundo ele, um “x-tudo” no desenvolvimento do potencial individual. “Eu tento fazer bem feito. O futebol vive uma constante evolução, é difícil conquistar o espaço no campo de jogo, pois é muito combate, muita força física o tempo todo”, disse.No Dragão, Luizão marcou dois gols. Além deste contra o Amazonas, o outro foi no empate (1 a 1) com o Cuiabá, no 1º turno, quando apareceu como elemento surpresa, atrás da zaga, para tocar de primeira.Além das virtudes para ser um multifunções, Luizão também se preparou para as mudanças e exigências do extracampo para sobreviver no mundo da bola. Ele é natural de São Paulo, cresceu no CT de Cotia, da base tricolor, mas passou por três países e culturas diferentes. Foi jogador do Porto B (Portugal), se transferiu para o Vorskla (Ucrânia) e, antes do Atlético-GO, jogou pelo Radomiak (Polônia).No total, Luizão calcula cerca de oito anos no exterior. “Já joguei como menos 15, 16 (graus) na Ucrânia”, lembrou. No frio e na neve, o jogador tem de usar luvas, camisas e calções térmicos, estar bem aquecido. Um costume, segundo ele, é esfregar pimenta moída entre os dedos do pé. “A vida de jogador de futebol exige adaptação às situações. Nossa carreira tem mudanças e eu já esperava por isso”, disse Luizão. Agora, o jogador vive no calor do Centro-Oeste, sob sol quente e baixa umidade neste período do ano.Quando foi para Portugal, Luizão conheceu no Porto o atacante Galeno (ex-Trindade, Porto e atualmente no futebol árabe) e o lateral Inácio (ex-Inhumas). Galeno tem selo de qualidade internacional e fez fama. “Eles me ajudaram muito, estenderam os braços. Somos amigos”, recorda Luizão.Luizão passou por uma experiência marcante no nascimento do primeiro filho, Valentin, atualmente com 2 anos. “O meu filho (Valentin) nasceu no dia 1º de janeiro (2023). Eu tinha de viajar (para a Polônia). Só pude vê-lo por uma hora na maternidade, antes de pegar o avião”, cita, lembrando que só quatro meses depois passou a ter companhia do garoto.Isso se deu porque ela e a mulher, Danielly, decidiram pelo nascimento do menino no Brasil. Curioso é que, paulista de origem e migrante no mundo do futebol, Luizão tem o lado goiano em família - o outro filho, Lucca, de seis meses, coincidentemente nasceu em Goiânia, pouco tempo depois do polivalente jogador fechar contrato de duas temporadas com o Atlético-GO (até 2026) - foi anunciado em janeiro pelo clube rubro-negro.Em Goiânia, Luizão e a família estão adaptados. Ele revela que saem pouco, mas elogia a hospitalidade e a organização de alguns lugares frequentados, como alguns restaurantes, pois neles há espaços próprios para os meninos brincarem. “Eu estava com saudades da comida brasileira. Aqui, é uma maravilha”, elogia.

Versátil, Luizão passa por três funções e marca gol em vitória do Atlético-GO

O Atlético-GO anunciou, pelas redes sociais do clube, a contratação por empréstimo de mais um jogador do Maringá-PR. É o meia Danielzinho, de 23 anos. Além dele, o Dragão já havia contratado junto ao time paranaense o atacante Maranhão, de 28 anos, e o zagueiro Tito, de 25 anos.

O contrato de Danielzinho foi registrado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF nesta terça-feira (2), no último dia da janela de transferência da CBF para jogadores. Os três atletas do Maringá foram emprestados até o final da temporada para o rubro-negro goiano.

Danielzinho disputou 14 partidas pelo Maringá e marcou um gol. Ele disputou o Campeonato Paranaense, em que o clube foi vice-campeão, e a Série C nacional, na qual a equipe não se classificou à fase semifinal.

O jogador foi revelado na base do Athletico-PR antes de chegar ao clube do interior do Paraná. No Dragão, será mais uma aposta do clube numa temporada de muitas contratações que não deram certo.