A Prefeitura de Goiânia divulgou oficialmente pelas redes sociais na tarde desta terça-feira (16) que na Estação Ferroviária, no Centro da capital, irá funcionar uma galeria de artes, um posto da guarda civil, uma unidade do Atende Fácil e um café.Segundo o prefeito Iris Rezende (MDB), os trabalhos vão contemplar também a revitalização de uma parte da Praça do Trabalhador, que será realizada ao final da restauração da Estação Ferroviária. “A previsão é de que o projeto seja finalizado neste semestre”.<a href="https://www.opopular.com.br/noticias/cidades/locomotiva-volta-ao-lugar-de-origem-durante-reforma-da-esta%C3%A7%C3%A3o-ferrovi%C3%A1ria-da-goi%C3%A2nia-1.1746741" target="_blank">Como reportado pelo POPULAR no início de março</a>, uma novidade do local é a Locomotiva Maria Fumaça, que volta ao seu local de origem, diante da antiga plataforma de embarque e desembarque, onde ficavam os trilhos. A locomotiva integra a parte artística do local.A obra custou R$ 5,87 milhões, foi realizada com verba do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas e executada seguindo o “ritmo normal” previsto pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).Novos usosEstação Ferroviária de Goiânia deverá ser dividida entre: Museu Frei Confaloni: com galerias de arte e exposições permanentes, deve ocupar a maior parte do localCentro de Atendimento ao Turista (CAT): instalado na antiga bilheteriaUnidade Atende FácilBase da Guarda Civil MetropolitanaCafé<div attr-cid="policy:Image_1.1746740" attr-version="policy:Image_1.1746740" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:Image_1.1746740" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'Image_1.1746740', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:Image_1.1746740">Imagem (Image_1.1746740)</a></div><div attr-cid="policy:1.1777924" attr-version="policy:1.1777924" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.1777924" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.1777924', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.1777924">Imagem (1.1777924)</a></div><div attr-cid="policy:1.1777921" attr-version="policy:1.1777921" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.1777921" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.1777921', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.1777921">Imagem (1.1777921)</a></div>

Prefeitura divulga que na Estação Ferroviária funcionará uma galeria de artes e um café

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Matéria - Cidades

Após retirar de tramitação, no último dia 14 de julho, o projeto de lei que alterava as regras para a aplicação do empréstimo de R$ 710 milhões, o prefeito Sandro Mabel (UB) afirmou que a adequação será de apenas uma parcela pequena do valor. “É que tinha uma pequena parte que estava carimbada em um lugar errado, que é jogar dinheiro fora fazendo aquele local. Mas isso aí é coisa de R$ 40 milhões, R$ 50 milhões. Então, é só um ajustamento mesmo”, disse Mabel em coletiva na entrega de contêineres para reforçar a limpeza e a organização do descarte de resíduos em algumas regiões de Goiânia, no sábado (9).

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

Questionado pelo POPULAR sobre o retorno da proposta à Câmara Municipal de Goiânia, o prefeito confirmou que deve destinar a maior parte dos recursos para asfaltamento. “Lá tem R$ 500 milhões que eu posso gastar do jeito que bem confiar. É livre. R$ 500 milhões eu posso fazer para recuperação de asfalto”, disse Mabel.

A retirada do texto foi decidida no mês passado após reunião com o secretário de Infraestrutura Urbana, Francisco Lacerda. A Câmara está em recesso e deve retomar as atividades na próxima terça-feira (12). Na ocasião da retirada, houve ameaça dos vereadores, nos bastidores, de aprovar diligência ou arquivamento da matéria diante da falta de parecer da Procuradoria-Geral do Município (PGM).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/paco-utilizou-16-do-emprestimo-de-r-710-milh-es-1.3287840" target="_self">Paço utilizou 16% do empréstimo de R$ 710 milhões</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/camara-de-goiania-adia-retorno-para-concluir-obras-1.3295000" target="_self">Câmara de Goiânia adia retorno para concluir obras</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/por-nova-marca-gest-o-estadual-amplia-obras-na-reta-final-1.3262264" target="_self">Por nova marca, gestão estadual amplia obras na reta final</a></div>

Mabel encaminhou à Câmara um projeto para retirar a vinculação das obras que receberiam recursos do empréstimo - solicitado ainda na administração de Rogério Cruz (SD) -, o que lhe daria autonomia para aplicar o valor sem a lista prévia. Dos R$ 710 milhões, a Prefeitura já acessou R$ 127 milhões. Restam cerca de R$ 580 milhões que ainda devem ser liberados pelo Banco do Brasil.

<h2>Outro empréstimo</h2>

Na sexta-feira (8), a Prefeitura de Goiânia publicou no Diário Oficial do Município (DOM) a contratação de empréstimo de R$ 54 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo Mabel, o valor é apenas uma parte do que a administração municipal pretende investir na área de tecnologia. “Nós devemos fazer um investimento de uns R$ 150 milhões nessa área de informática nos próximos quatro anos. Hoje, qualquer coisa, o usuário tem que ir em um posto nosso (para atendimento presencial)”, afirmou o prefeito.

O POPULAR revelou, em 16 de julho de 2024, que a Prefeitura havia iniciado o processo para contratação do crédito junto ao BNDES. O recurso faz parte do Programa de Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos (PMAT) do BNDES e deveria financiar, entre outras ações, a atualização do banco de imagens utilizado no cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e na revisão da planta genérica de valores. Na ocasião, o então secretário de Finanças, Vinicius Alves, afirmou que a meta era melhorar a arrecadação sem promover aumento da carga tributária.

Segundo Mabel, a intenção da gestão agora é ampliar os mecanismos de atendimento da Prefeitura sem que o morador tenha que se deslocar até um ponto de atendimento. “Nós vamos ter um atendimento por IA (Inteligência Artificial) digitalizado, que é a coisa mais linda do mundo. Que também já está em teste. Nós temos uma série de coisas andando para que a gente possa fazer uma Prefeitura moderna”, reafirmou o prefeito.

Mabel aponta ajuste de R$ 50 milhões em empréstimo

Política

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Prefeitura de Goiânia

A Prefeitura de Goiânia enviou à Câmara a proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) com previsão de remanejamento de até 50% dos <a href="https://opopular.com.br/politica/ldo-estima-deficit-nominal-de-r-106-milh-es-em-2026-1.3261759" target="_self">recursos públicos previstos para 2026</a>. Este é o mesmo porcentual que Sandro Mabel (UB) conseguiu articular com a Câmara para ser aplicado em 2025, primeiro ano de sua gestão. A Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz) apontou, em nota, a importância de preservar o patamar, possivelmente, até 2027.

De acordo com a Sefaz, a pasta tem encontrado situações de endividamento que não tinham sido identificadas durante o processo de transição entre o mandato de Rogério Cruz (SD) e de Mabel. “(...) as chamadas dívidas do pen-drive, despesas que não foram empenhadas e precisam ser pagas pelo município”, apontou.

A secretaria afirmou que por causa deste cenário “é necessário a otimização e a reorganização do orçamento municipal por meio de abertura de créditos adicionais, como suplementações orçamentárias”. A pasta cita que o limite de alteração em 50% tem sido uma ferramenta “fundamental e eficaz” diante de demandas que não eram conhecidas anteriormente.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/ldo-estima-deficit-nominal-de-r-106-milh-es-em-2026-1.3261759" target="_self">LDO estima déficit nominal de R$ 106 milhões em 2026</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/valdivino-diz-que-2-e-insuficiente-ate-para-a-camara-1.3296369" target="_self">Valdivino diz que 2% é insuficiente até para a Câmara</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/mudanca-na-ldo-fica-para-depois-da-ades-o-ao-propag-1.3264037" target="_self">Mudança na LDO fica para depois da adesão ao Propag</a></div>

“É importante destacar que, não apenas em 2025, mas também no orçamento de 2026 e, possivelmente, no de 2027, a preservação desse limite de movimentação orçamentária de 50% será essencial por se tratar de um instrumento que garante a agilidade necessária para a gestão”, argumentou a Sefaz.

O porcentual de remanejamento em 2026 é discutido nos bastidores por parlamentares como instrumento para pressionar o Paço por causa de insatisfações. Os vereadores querem mais espaço para indicação de cargos na Prefeitura, celeridade na liberação de emendas e reclamam do tratamento que recebem de Mabel.

O Giro mostrou que foi levantada a possibilidade de diminuir o índice para 2%. No início desta semana, Mabel apontou a chance de reduzir para até 35%. O secretário da Fazenda, Valdivino Oliveira, já afirmou que 2% seria insuficiente até mesmo para fazer as realocações solicitadas pela Câmara ao longo do ano.

A LDO chegou à Câmara em 1º de agosto. Os vereadores estão em recesso e voltam ao plenário na terça-feira (12), quando o projeto deve ser lido na sessão. Depois disso, a tramitação começa efetivamente, com a realização de audiências públicas, uma votação na Comissão Mista e duas no plenário.

A movimentação de recursos dentro do Orçamento é uma estratégia usada para corrigir problemas de planejamento e atender a demandas urgentes. O índice de 50% alcançado por Mabel em 2025 é visto como exceção. Em exercícios anteriores, o patamar ficou entre 20% e 30%.

A manutenção do remanejamento em 50% divide a base. Thialu Guiotti (Avante) afirmou que é a favor da proposta e argumentou que o prefeito conhece as dificuldades da administração. Wellington Bessa (DC) defendeu que o prefeito deve ter margem para movimentar recursos de acordo com a necessidade e o porcentual deve ser discutido com a Sefaz, para que a pasta demonstre de forma técnica a importância de repetir o índice de 2025 em 2026. Quanto ao clima para a aprovação, Bessa afirmou que vai depender do diálogo com o Paço e das explicações que serão apresentadas.

No final de 2024, o principal argumento para elevar o índice de 20% para 50% - por emenda à Lei Orçamentária Anual (LOA), pois a LDO já havia sido aprovada - foi a necessidade de dar liberdade ao novo prefeito para fazer adequações na aplicação dos recursos em um cenário em que o planejamento havia sido feito pelo gestor anterior. Diante disso, há entre os membros da base aqueles que se posicionam contra manter a realocação em até 50%.

A leitura é que, depois de um ano de gestão, Mabel teve tempo para planejar as despesas de 2026 de forma que um porcentual menor, entre 20% e 30%, seria suficiente. Sob reserva, vereadores aliados apontam dificuldade na aprovação do índice de 50% e afirmam que o Paço deveria ter discutido o tema antes de enviar o projeto à Câmara.

<h2>Insatisfação</h2>

O entendimento é que o assunto pode se tornar mais um ponto de desgaste entre a base e a Prefeitura. Atualmente, há desgaste em meio à discussão de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para apurar supostas irregularidades no contrato e na execução de serviços pelo consórcio Limpa Gyn.

Vitor Hugo (PL), vereador independente, é contra o porcentual proposto pelo Paço. O parlamentar afirmou que é necessário que o prefeito tenha alguma flexibilidade para fazer realocações no Orçamento, mas disse que o máximo deve ser 10%. “Não é oposição ao Mabel. Se fosse prefeito do meu partido, eu seria contra. (O alto índice) tira do parlamento a possibilidade de fiscalizar o Orçamento”, disse Vitor Hugo.

Oséias Varão (PL) tem posicionamento semelhante. O vereador argumentou que despesas obrigatórias da Prefeitura (com Saúde, Educação e folha de pagamento, por exemplo) já comprometem cerca de 50% dos recursos. Diante disso, Oséias apontou que, ao solicitar o remanejamento de 50% do Orçamento, Mabel quer, na verdade, liberdade para movimentar quase toda a verba disponível para este tipo de estratégia. “Não se justifica do ponto de vista técnico e lógico”, disse. O vereador afirmou que pretende pedir esclarecimentos sobre o tema à Sefaz.

Na oposição, os petistas Professor Edward e Fabrício Rosa também são contrários. “(Com 50%) Vai remanejar tudo e mais um pouco”, disse Edward. Para o vereador, a legislatura anterior concedeu “liberdade excessiva” a Mabel. Segundo Edward, o índice deveria ser de, no máximo, 5%. Fabrício disse que o alto porcentual “é algo problemático porque dificulta a transparência e fiscalização”.

<h3>Outros pontos </h3>

A LDO também trata sobre as principais metas que a Prefeitura terá em 2026. Nos anexos da proposta, a administração aponta que planeja gastar mais com os projetos prioritários de Saúde e Educação, em ações que devem custar R$ 2 bilhões e R$ 1,7 bilhão, respectivamente, no próximo ano. Mabel também demonstra que zeladoria e infraestrutura continuarão entre as suas prioridades, com a previsão de aplicar R$ 895 milhões na área.

Neste semestre, a Câmara analisará importantes matérias para o Executivo. Além da LDO, os vereadores devem discutir a LOA. O Executivo ainda deve encaminhar outras propostas, como pagamento de data-base aos servidores e mudanças em regras de aplicação do empréstimo de R$ 710 milhões. Também está previsto o envio de proposta para reforma do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas) e alterações no Código Tributário Municipal (CTM).

Paço quer manter remanejamento de 50% na LDO de 2026

Ao justificar mexida no primeiro escalão um dia após exonerar Paulo Henrique Rodrigues Silva (SD), o Paulo Henrique da Farmácia, da presidência do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores (Imas), o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB) afirmou que o ex-vereador não alcançou o esperado pela gestão. “Meta lá, (Paulo Henrique) não atingiu não. Meta lá, nós temos que atender bem o nosso cliente, que é o servidor público. Nós não estamos atendendo o servidor público conforme nós deveríamos atender”, disse.

Apesar disso, o prefeito afirmou que o ex-presidente auxiliou na organização e em questões administrativas. “Paulo colaborou demais durante esse período que ele passou lá. O instituto estava com uma série de instabilidades. Arrumamos, fizemos agora os pagamentos que eram feitos todos por indenização. Estão sendo feitos por contrato”, afirmou Mabel, que reforçou os problemas de funcionamento do Imas.

“Nós temos que fazer o Imas ser mais profissional. Lá tem muitos procedimentos que são feitos de forma amadora. Hoje o usuário chega no hospital e pode fazer 40 exames. Não é assim”, afirmou Mabel em coletiva durante a entrega de contêineres para reforçar a limpeza e a organização do descarte de resíduos em algumas regiões de Goiânia, no sábado (9).

<ul style="padding-right: 0px; padding-left: 0px; margin: 0px 0px 5.5px 25px; color: rgb(0, 0, 0); font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 11px;">
	<li>Assista desabafo de servidores com problemas para conseguir atendimento médico na TV Anhanguera:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-bom-dia-go/video/divida-do-imas-e-r-226-milhoes-e-hospitais-deixam-de-atender-o-plano-13284962.ghtml" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;" target="_blank">Dívida do Imas é R$ 226 milhões e hospitais deixam de atender o plano</a></li>
</ul>

O prefeito disse que a mudança, com a nomeação da ex-diretora Gardene Moreira para ocupar a presidência, é parte de um processo por maior profissionalização do instituto. “Tem uma série de coisas que tem para ser feitas. Nós estamos organizando o Imas, pegando alguém especializado nisso, que está em fase final de contratação, para que nós possamos tocar o Imas o mais profissional possível. Abaixar os custos”.

Mabel planeja executar parte da <a href="https://opopular.com.br/politica/imas-pode-abrir-novo-desgaste-entre-mabel-e-vereadores-1.3292711" target="_self">reestruturação do Imas</a> por meio de um projeto de lei que deve ser enviado à Câmara Municipal de Goiânia ainda neste semestre. Conforme revelou o Giro, a minuta da proposta prevê cobrança a todos os beneficiários com variação conforme a idade, sendo que os valores variam de R$ 52 a R$ 662. A estimativa é que, com a mudança, a receita mensal passe de R$ 15 milhões para R$ 25 milhões.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/imas-pode-abrir-novo-desgaste-entre-mabel-e-vereadores-1.3292711" style="font-size: 12px;" target="_self">Imas pode abrir novo desgaste entre Mabel e vereadores</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/com-queixas-de-usuarios-situac-o-deficitaria-do-imas-volta-a-ser-questionada-1.3291787" style="font-size: 12px;" target="_self">Com queixas de usuários, situação deficitária do Imas volta a ser questionada</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/familia-de-paciente-que-morreu-apos-cair-de-maca-em-uti-de-hospital-cobra-justica-tres-anos-apos-acidente-1.3292440" style="font-size: 12px;" target="_self">Família de paciente que morreu após cair de maca em UTI de hospital cobra Justiça três anos após acidente</a></div>

Por outro lado, o Giro também mostrou que Mabel ainda não bateu o martelo sobre qual será a contribuição da Prefeitura, que hoje é de 4% (que totaliza cerca de R$ 7,5 milhões mensais). Questionado sobre quando o projeto de lei chegará na Câmara, o prefeito disse que o envio depende da contratação de pessoal para tocar a “profissionalização” do instituto.

“O projeto deve ser apresentado assim que nós tivermos aí já esse pessoal que vai estar assumindo profissionalmente a questão do Imas, porque não adianta fazer um projeto, cobrar do usuário e não fornecer o serviço. Eu preciso fornecer o serviço primeiro e depois eu cobro do usuário”, afirmou.

Apesar de haver a possibilidade de ser abrigado em outro cargo na Prefeitura, o POPULAR mostrou que a alegação dada por Paulo Henrique da Farmácia para sair da presidência foi a de que se dedicará à pré-candidatura de deputado estadual na eleição de 2026. “Permitindo que eu tenha mais tempo e energia para ouvir a população, construir propostas e trabalhar em um plano que atenda às necessidades da nossa comunidade”.

Na coletiva, Mabel confirmou a justificativa do ex-vereador, mas disse que o agora ex-auxiliar já havia feito sinalizações sobre o assunto há cerca de dois meses.

Mabel afirma que ex-presidente do Imas 'não atingiu meta'

Líderes do prefeito nos últimos mandatos

A Câmara de Goiânia volta ao trabalho regular nesta semana, após quase 30 dias de recesso, com o líder do governo, vereador Igor Franco (MDB), na corda bamba. Neste período, cresceu a insatisfação do prefeito Sandro Mabel (UB) com as tratativas encabeçadas por Franco e outros vereadores da base para a abertura de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar supostas irregularidades no serviço e no contrato do consórcio Limpa Gyn, responsável pela coleta de lixo na capital.

A informação é que o aborrecimento de Mabel com Franco se agravou após o líder ter promovido uma reunião, em 3 de agosto, com outros 14 vereadores da base e independentes que assinaram o requerimento da CEI. O documento foi apresentado em 10 de julho por Cabo Senna (PRD) e tem o respaldo de 16 parlamentares.

A leitura nos bastidores é que o prefeito ficou irritado com a “pressão escancarada” por mais espaço para indicações de cargos na administração municipal, mesmo após o Paço demonstrar resistência à CEI. O entendimento entre pessoas próximas a Mabel é que houve quebra de confiança.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-condiciona-lideranca-a-retirada-de-assinatura-em-cei-1.3296763" target="_self">Mabel condiciona liderança à retirada de assinatura em CEI</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-diz-que-cei-do-limpa-gyn-pode-vir-em-momento-errado-1.3291862" target="_self">Mabel diz que CEI do Limpa Gyn pode vir em 'momento errado'</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-entra-na-articulac-o-para-evitar-cei-do-limpa-gyn-1.3291340" target="_self">Mabel entra na articulação para evitar CEI do Limpa Gyn</a></div>

Diante disso, a mudança de líder é tratada como uma possibilidade. Entre os nomes citados nos bastidores para substituir Franco estão Thialu Guiotti (Avante), Ronilson Reis (SD) e Wellington Bessa (DC). O vereador Lucas Kitão (UB) e Denício Trindade (UB) também eram vistos como viáveis, mas a análise é que podem ter perdido espaço por terem participado da reunião do dia 3.

Questionado sobre o tema na sexta-feira (8), Mabel afirmou que “o líder da Câmara tem que dar conta do recado”. “Enquanto estiver dando conta do recado, fica. Quando não der conta do recado, troca. Isso é normal”, disse o prefeito. O gestor também citou a possibilidade de revezamento. “Pelo menos anualmente você tem que trocar o líder”, declarou.

Na terça (5), Mabel afirmou ao POPULAR que a permanência de Franco na função estava condicionada à sua capacidade de articular a <a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-condiciona-lideranca-a-retirada-de-assinatura-em-cei-1.3296763" target="_self">retirada das assinaturas que viabilizam a abertura da comissão</a>. Antes disso, o prefeito já havia se posicionado contra a CEI sob argumento de que é “o momento errado” e que a investigação poderia atrapalhar tratativas relacionadas ao aterro sanitário. Um relatório da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) apontou graves problemas no espaço e existe esforço da Prefeitura para garantir seu funcionamento.

<h2>Conclusão</h2>

A expectativa é que as articulações relacionadas à<a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-diz-que-cei-do-limpa-gyn-pode-vir-em-momento-errado-1.3291862" target="_self"> CEI da Limpa Gyn</a> sejam encerradas na próxima semana. O Paço trabalha em duas frentes: retirar assinaturas e evitar que outros vereadores da base e independentes incluam seus nomes no requerimento. Entre os membros da oposição, existe a análise de que a CEI faz parte de negociação da base com o Paço e não há intenção, pelo menos inicialmente, de envolvimento.

O Giro mostrou no sábado (9) que integrantes do Paço afirmam ter quatro ofícios para retirada de assinaturas no pedido. Na Câmara, para a instalação de uma CEI, é necessário que o documento tenha assinaturas de 13 dos 37 vereadores. Entre os parlamentares, a aposta, até sexta-feira (8), era de que a comissão terá o respaldo necessário para a instalação.

Mesmo com a crise, a leitura é que Mabel está tranquilo quanto ao seu relacionamento com a base de forma geral. O prefeito demonstra confiança de que entregas de sua gestão irão manter vereadores próximos ao longo do mandato. “Não vou negociar nada, mas vou fazer R$ 1 bilhão em obras (por ano) a partir do ano que vem e vou entregar 60 pequenas obras por mês. Serão quase duas por vereador e vou entregar nas bases deles. São obras pequenas que a comunidade quer. Vai ser difícil vereador ficar na oposição”, disse Mabel ao Giro.

O contrato com a Limpa Gyn foi assinado em 2024, durante o mandato do ex-prefeito Rogério Cruz (SD). Por este motivo, Mabel e aliados afirmam que uma eventual CEI não investigaria atos da atual gestão. No entanto, o requerimento cita o segundo aditivo ao contrato, feito quando Mabel já era o prefeito.

<div attr-cid="policy:1.3298544" attr-version="policy:1.3298544:1754877840" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3298544" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3298544', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3298544">Líderes do prefeito nos últimos mandatos (1.3298544)</a></div>

<h3>Relação</h3>

Para o cientista político e professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) Pedro Pietrafesa, a assinatura do líder do prefeito na CEI da Limpa Gyn “tensiona ao limite” a relação com o Paço, levando em consideração que Franco sabe que a comissão não é de interesse da Prefeitura.

Pietrafesa explica que, com a responsabilidade de articulação política, o líder do governo deve, de forma geral, levar aos vereadores as orientações da Prefeitura e ajudar o chefe do Executivo a administrar as demandas dos parlamentares. No caso da capital, estão envolvidas nas tratativas as emendas impositivas e indicação de pessoas em cargos comissionados.

Nos últimos 8 anos, a Câmara de Goiânia teve seis líderes de prefeito. Quando Iris Rezende (MDB) assumiu a Prefeitura, em janeiro de 2017, ficou mais de um ano sem líder, tratando de assuntos legislativos diretamente com os parlamentares. O primeiro nome escolhido pelo emedebista foi Tiãozinho Porto, que ficou na função entre fevereiro de 2018 a maio de 2019. Em seguida, Oséias Varão assumiu o posto e foi substituído cerca de um ano depois por Wellington Peixoto (PRD).

Na gestão de Rogério Cruz (SD), Sandes Júnior liderou a base ao longo de 2021. Anselmo Pereira (MDB) ficou no posto entre fevereiro de 2022 e dezembro de 2024. Nesta lista, apenas Anselmo foi reeleito após o fim do mandato do prefeito que representou na Câmara. Oséias é vereador atualmente, mas perdeu a eleição de 2020 e retornou à Casa no início deste ano, após vencer o pleito de 2024.