Gabriela Lima

Redução do volume de chuvas e queda gradativa da vazão do Rio Meia Ponte ao longo dos anos. Esse é o cenário que resultou no decreto de Alerta Hídrico, assinado na manhã desta terça-feira (30) pelo governador Ronaldo Caiado. A medida tem como objetivo dar mecanismos para gerir uma possível crise hídrica e evitar o desabastecimento de água durante o período de estiagem, que se inicia em maio e segue até o início de outubro.O documento determina uma série de ações a serem executadas pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e Saneago. Entre as principais medidas estão a recuperar de nascentes, o reforço de instalação e monitoramento de hidrômetros e a elaboração de estudo para definir uma nova fonte de captação para a região metropolitana de Goiânia.O decreto deste ano, diferentemente do que ocorreu no ano passado, não terá foco na fiscalização. De acordo com Caiado, as medidas buscam o diálogo com o produtor "ao invés de fazer aquele trabalho punitivo de chegar lá e trancar máquinas". Caiado criticou ainda o que ele chamou de "ação policialesca de fechar motores de captação de água".&nbsp;"Sempre fui contra as ações de fiscalização punitiva que tenham apenas o efeito de multar. A ação punitiva não está como prioridade no nosso projeto", afirmou o governador.Durante o evento, a Saneago apresentou as ações previstas pela companhia. O projeto prevê a recuperação de 84 nascentes e 276 trechos de mata ciliar nas áreas de preservação permanente na bacia hidrográfica do Rio Meia Ponte. A proposta já possui recursos aprovados pelo Fundo Nacional de Meio Ambiente, no valor de R$2,7 milhões.A companhia também propõe um novo estudo hidrológico para a implantação de um terceiro sistema de abastecimento de água que vai atender a população de Goiânia e Região Metropolitana até o ano de 2070. Estão sendo analisados os mananciais com potencial para abastecimento público no raio de até 60 quilômetros de distância da capital. Os estudos devem ser concluídos até o final deste ano e vai avaliar as prováveis vazões aproveitáveis de cada bacia, seu nível de preservação, além da distância e possibilidade de barramento. Além disto, três afluentes do Rio Meia Ponte, que poderiam complementar a produção desse sistema, estão sendo analisados.O decreto determina também à Companhia implementar ações de conscientização e informação da população quando à economia e ao uso racional da água. Com este objetivo, a Saneago vai promover a campanha publicitária com o tema “Consumo consciente preserva o meio ambiente”, cujo lançamento está previsto para o dia 16 de maio.&nbsp;

Governo assina decreto de Alerta Hídrico para a bacia do Rio Meia Ponte, em Goiás

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Matéria - Cidades

VÍDEO_ALEGO_CONCURSO

Webstories - Bruno Peixoto anuncia banca de concurso na Assembleia

<div attr-cid="policy:1.3306737" attr-version="policy:1.3306737:1756725239" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3306737" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3306737', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3306737">VÍDEO_ALEGO_CONCURSO (1.3306737)</a></div>

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (União Brasil), anunciou de forma inusitada em suas redes sociais a banca organizadora do <a href="https://opopular.com.br/economia/alego-anuncia-concurso-com-101-vagas-e-salarios-de-ate-r-10-mil-1.3223126" target="_self">próximo concurso público da Casa</a>. Em um vídeo publicado neste domingo (31), o parlamentar aparece encenando um interrogatório para revelar o nome da instituição responsável pelo concurso (assista acima).

No vídeo, Peixoto aparece com as mãos amarradas, sendo pressionado por um homem encapuzado que o afoga em um tambor com água. A encenação segue um tom humorístico, simulando uma resistência do deputado em revelar a informação. Após algumas tentativas, ele finalmente “cede” e anuncia:

<cite>Quero informar a todos que a vencedora do certame do concurso público da Assembleia Legislativa 2025 é a Fundação Getúlio Vargas (FGV)", afirma o presidente da Alego.&nbsp;</cite>

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Após o anúncio nas redes sociais, a Alego informou que a FGV ainda irá formalizar a assinatura do contrato nos próximos dias.&nbsp;O concurso, que havia sido <a href="https://opopular.com.br/economia/alego-anuncia-concurso-com-101-vagas-e-salarios-de-ate-r-10-mil-1.3223126" target="_self">anunciado em janeiro deste ano</a>, prevê a oferta de mais de 100 vagas em diversas áreas, com salários variando entre R$ 7 mil e R$ 14 mil.

No entanto, o edital com informações detalhadas sobre inscrições e o cronograma ainda não foi divulgado. Até o momento, as vagas confirmadas incluem cargos como policial legislativo, engenheiro, advogado, economista, contador e administrador.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/alego-anuncia-concurso-com-101-vagas-e-salarios-de-ate-r-10-mil-1.3223126" target="_self">Alego anuncia concurso com 101 vagas e salários de até R$ 10 mil</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/com-novo-recorde-de-comissionados-folha-da-alego-cresce-r-11-milh-es-em-6-meses-1.3295434" target="_self">Com novo recorde de comissionados, folha da Alego cresce R$ 11 milhões em 6 meses</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/apenas-tres-deputados-estaduais-n-o-buscam-a-reeleic-o-em-2026-1.3306255" target="_self">Apenas três deputados estaduais não buscam a reeleição em 2026</a></div>

Segundo a Alego, em 2024 foi criada uma comissão para avaliar as necessidades do novo concurso. Em 2025, as vagas e cargos já foram definidos, marcando o 1º Concurso Público do Poder Legislativo Goiano sob a nova gestão. O último concurso da Alego foi realizado em 2018.

Confira abaixo as vagas divulgadas: &nbsp;

<ul>
	<li>Analista Administrativo – 20 vagas&nbsp;</li>
	<li>Analista de Ciência de Dados – 2 vagas&nbsp;</li>
	<li>Analista de Controle Externo em Contabilidade – 1 vaga&nbsp;</li>
	<li>Analista de Controle Externo em Direito – 1 vaga&nbsp;</li>
	<li>Analista de Controle Interno em Contabilidade – 2 vagas&nbsp;</li>
	<li>Analista de Controle Interno em Direito – 2 vagas&nbsp;</li>
	<li>Analista de Gerenciamento de Projetos de TI – 2 vagas&nbsp;</li>
	<li>Analista de Infraestrutura – 4 vagas&nbsp;</li>
	<li>Analista de Sistemas – 2 vagas&nbsp;</li>
	<li>Assistente de Suporte em TI – 7 vagas&nbsp;</li>
	<li>Contador – 4 vagas&nbsp;</li>
	<li>Desenvolvedor de Sistemas – 8 vagas&nbsp;</li>
	<li>Fotógrafo – 2 vagas&nbsp;</li>
	<li>Economista – 1 vaga&nbsp;</li>
	<li>Policial Legislativo – 40 vagas&nbsp;</li>
	<li>Técnico em Gravação e Som – 2 vagas&nbsp;</li>
	<li>Técnico em Refrigeração – 1 vaga&nbsp;</li>
</ul>

<div attr-cid="policy:1.3306821" attr-version="policy:1.3306821:1756736493" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3306821" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3306821', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3306821">Webstories - Bruno Peixoto anuncia banca de concurso na Assembleia (1.3306821)</a></div>

Bruno Peixoto anuncia de forma inusitada banca que fará concurso na Assembleia com salário de mais de R$ 10 mil; vídeo

Economia

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Matéria - Economia

Mistério revelado

Redução do seguro rural em Goiás

A área coberta pelo seguro rural em Goiás, neste ano, está 80% menor que em 2024. De janeiro a agosto, somente 161,7 mil hectares estavam segurados no estado, contra 768,2 mil hectares no mesmo período do ano passado. De acordo com o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (IFAG), a queda é resultado da falta de recurso na subversão, dos custos elevados, que fazem com que o produtor recue nos gastos, da falta de incentivos para o uso do seguro e até do recuo do crédito oficial rural.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) congelou R$ 445 milhões do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural para cumprir a meta fiscal, valor que equivale a quase metade do orçamento disponível em 2025, que totaliza cerca de R$ 1 bilhão. O Mapa fez um bloqueio de R$ 354,6 milhões e um contingenciamento de outros R$ 90,5 milhões no seguro rural. Este já era considerado um dos pontos sensíveis na relação do governo federal com o agronegócio.

Apesar do secretário de Política Agrícola da pasta, Guilherme Campos, sinalizar que o congelamento de recursos deve ser temporário, a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) e a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), que representam as seguradoras que operam o seguro rural no Brasil, dizem que receberam com preocupação o bloqueio, que representará um duro golpe à política de proteção contra riscos agroclimáticos, especialmente para os produtores que não têm condições de arcar integralmente com o custo do seguro.

O número de produtores que recorreram à proteção também está 74,5% menor que no ano passado. O gerente técnico do IFAG, Leonardo Machado, lembra que o seguro é fundamental para o produtor e o setor que financia para diluir o risco das operações. “Precisamos de uma política de incentivo ao uso do seguro, que é caro. Por isso, muitos países subsidiam parte dele. No Brasil, esta política não sai do papel”, destaca. Segundo ele, este é um recurso que pode ser contingenciado pelo governo federal, mas, nos últimos anos, é cada vez menor no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR).

“Precisaríamos de muito mais recursos para incentivar porque temos cada vez mais problemas climáticos e as seguradoras ficam, cada vez mais, com o pé em fazer este tipo de seguro”, adverte. Uma das soluções seria a criação de um fundo de catástrofe para dar mais segurança as empresas.

Assim, as seguradoras conseguiriam, com a ajuda do governo federal, pagar as indenizações decorrentes dos sinistros e teriam menos riscos nas operações. “Este fundo está sendo muito negociado em Brasília através de uma lei e os recursos seriam aportados pelo próprio setor”, explica.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/emenda-de-r-2-6-milh-es-foi-pedida-a-16-dias-de-feira-do-agro-em-goiania-1.3304018" target="_blank">Emenda de R$ 2,6 milhões foi pedida a 16 dias de feira do agro em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/inadimplencia-do-agro-no-bb-sobe-de-0-5-para-3-5-em-2-anos-em-goias-1.3304042" target="_blank">Inadimplência do agro no BB sobe de 0,5% para 3,5% em 2 anos em Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/entidades-rejeitam-projetos-para-revogar-a-taxa-do-agro-1.3297236" target="_blank">Entidades rejeitam projetos para revogar a taxa do agro</a></div>

Impacto do clima

Em Goiás, o maior risco climático é a seca severa. Segundo o gerente do IFAG, questões climáticas têm retraído mais as seguradoras. Com maiores perdas, aquelas que têm maior concentração de apólices nos locais dos sinistros acabam contabilizando prejuízos. Ele lembra que os preços do seguro também têm aumentado: quanto maior o risco, maior é o prêmio. “Com últimas perdas do Sul, por exemplo, ficou mais caro para praticamente todo País. Uma intervenção do governo fica cada vez mais urgente”, alerta.

Machado ressalta que o seguro pode trazer economia para o País, pois se os produtores têm quebras por condições climáticas, o governo precisa fazer mais negociações de dívidas. Com o seguro, reduz a necessidade de um socorro estatal. “Se há uma seca grande no Centro-Oeste, a renegociação de dívidas aumenta muito para manter o produtor no campo”.

A baixa adesão ao seguro preocupa o setor, diante da proximidade do início do plantio da próxima safra. “A preocupação é grande. O risco se refere à possibilidade de eventos climáticos adversos, que, caso ocorram, podem impactar significativamente a economia, considerando que o agronegócio representa boa parte do PIB”, diz o gerente técnico do IFAG.

<div attr-cid="policy:1.3306705" attr-version="policy:1.3306705:1756693130" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3306705" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3306705', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3306705">Redução do seguro rural em Goiás (1.3306705)</a></div>

Machado lembra que se eventos climáticos provocarem perdas financeiras, as consequências se estenderão por toda a cadeia produtiva, que inclui distribuidores, fornecedores de insumos e a indústria de transformação, que gera empregos especialmente em cidades menores. “É importante ressaltar que o seguro é um instrumento crucial para mitigar os riscos climáticos. Ele não impede a ocorrência de eventos adversos, mas garante que o produtor esteja, no mínimo, protegido em relação aos seus custos”, completa.

Para o presidente da Comissão de Seguro Rural da FenSeg, a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), Glaucio Toyama, o seguro ainda não é acessível a todos os produtores porque depende, em grande parte, da disponibilidade de crédito e do apoio da subvenção ao prêmio. Outro fator importante, segundo ele, é a falta de cultura de seguro no campo, pois muitos produtores ainda veem a contratação como um custo, e não como um investimento estratégico.

Toyama afirma que é fundamental garantir maior previsibilidade no orçamento da subvenção, que não deve ficar restrita ao governo federal. “Estados como São Paulo, Paraná e Minas Gerais já oferecem subsídios próprios, o que ajuda a dar estabilidade ao mercado e amplia o acesso dos produtores. Esse engajamento é essencial para consolidar uma política de seguro rural robusta e de longo prazo”.

Para ele, o congelamento do Programa de Subvenção representa um risco sério de retração do mercado. “Nos últimos anos, vimos como as variações no orçamento impactam a área segurada. Menos subvenção significa menos adesão, especialmente entre pequenos e médios produtores, que dependem do apoio governamental”, disse.

Toyama acredita que a queda nas adesões têm relação direta com o cenário econômico e de crédito. Margens apertadas, juros elevados e alta inadimplência reduziram a capacidade de financiamento das safras. “O congelamento do orçamento do PSR também limitou a adesão, já que muitos produtores contam com esse subsídio para reduzir o custo do prêmio. É um efeito em cadeia: menos crédito e menos subvenção significam menos seguro”, explica.

O presidente da comissão confirma que houve uma elevação do custo do seguro nos últimos anos em função da instabilidade climática e do aumento da sinistralidade. O impacto mais visível vem de eventos extremos, como queimadas, estiagens prolongadas e geadas atípicas, que obrigaram as seguradoras a recalibrar taxas e condições. As taxas de riscos dos diferentes produtos de seguros agrícolas trazem uma análise criteriosa dos históricos de perdas e, a depender do custo do seguro, a subvenção ao prêmio de seguro é uma das principais ferramentas para acessibilidade.

Análise de risco

Queimadas em 2024 e geadas atípicas em anos recentes já foram incorporadas às análises de risco, com reflexo no preço e nas cláusulas das apólices. Para o seguro ser mais acessível, Toyama acredita que é preciso aperfeiçoar os produtos, com modelos mais flexíveis para as regiões tradicionais, como seguro por faixas ou paramétrico, que ajudam a reduzir custos e ampliar a adesão, e produtos mais aderentes para diversificar o portfólio das seguradoras.

Também é preciso planejar a política pública de mais de um ano para crédito rural e seguros rurais, fortalecer a cultura do seguro e mostrar na prática que a proteção evita prejuízos irreversíveis. “Com alinhamento entre seguradoras, produtores, instituições financeiras, empresas do agro e governos, o seguro pode se tornar mais acessível e contribuir para a estabilidade do agronegócio no País”, alerta.

&nbsp;

Área goiana protegida pelo seguro rural fica 80% menor em 2025

Agronegócio

Webstories - Goiana que teve filho confundido com tumor

<img attr-cid="policy:1.3305992" attr-version="policy:1.3305992:1756488616" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3305992/Proporção para foto do site (38).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Maria do Carmo da Silva com o filho recém-nascido e Gabriel Victor Hugo atualmente (Reprodução/TV Globo e Arquivo pessoal/Maria do Carmo da Silva)

Há 24 anos, a professora aposentada Maria do Carmo da Silva, de 65 anos, foi protagonista de uma história inusitada e virou notícia no país após ter o bebê confundido com um tumor. À época, a goiana morava no Pará e voltou para Goiás em busca de tratamento. Maria do Carmo só descobriu que, na verdade, se tratava de uma gravidez ao entrar em trabalho de parto aos 40 anos. Ao POPULAR, ela contou como foi sair de um pesadelo para a realização de um sonho com o nascimento do filho Gabriel Victor Hugo da Silva, de 24 anos.&nbsp;&nbsp;

<cite>Para mim, ele representou e representa a chance de uma nova vida cheia de graça! Me fez sentir viva e motivada a prosseguir. Milagre! Somos gratos por Deus ter enviado ele com saúde, sem nenhuma sequela porque ele tinha passado da hora de nascer e estava com o cordão enrolado no pescoço ”, afirmou a professora.&nbsp;</cite>

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<h2>Relembre o caso</h2>

O caso aconteceu em 2001. Natural de Goianésia, na região Central de Goiás, Maria do Carmo morava em Rio Maria, no Pará, quando começou a história de um diagnóstico de morte que se transformou em vida. &nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/gemea-nasce-empelicada-e-surpreende-pais-e-medicos-video-1.3292337" target="_self">Gêmea nasce empelicada e surpreende pais e médicos; vídeo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/pai-faz-parto-da-filha-na-frente-de-hospital-desespero-e-muita-emoc-o-1.3275329" target="_self">Pai faz parto da filha na frente de hospital: 'Desespero e muita emoção'</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/bebe-diverte-internet-apos-caminhar-somente-quando-fica-sozinha-em-cavalcante-video-1.3270709" target="_self">Bebê diverte internet após caminhar somente quando fica sozinha, em Cavalcante; vídeo</a></div>

À época, ela contou ao POPULAR que um distúrbio fez com que ela não tivesse mais o período menstrual normal. Como estava muito acima do peso ideal, com 103 quilos, e a barriga inchada há vários meses, procurou um médico de Rio Maria que não viu indícios de gestação e diagnosticou problemas estomacais. &nbsp;

Com enjoos e desconfiada de uma gravidez, a professora procurou outro médico e esse pediu uma ultrassonografia endovaginal. "O exame não mostrou nada e o médico recomendou um centro mais especializado. Decidimos vir para Goiânia”, disse. &nbsp;

Por recomendação de uma amiga que também tinha problemas com o ciclo menstrual, Maria do Carmo marcou uma consulta com um ginecologista. Quando desceu do ônibus em Goiânia, percebeu que a roupa estava toda molhada. Ele acredita que, nesse momento, a bolsa amniótica pode ter se rompido.&nbsp;&nbsp;

<h2>Dignóstico de tumor</h2>

O médico fez os exames e recomendou que ela procurasse urgentemente um oncologista que trata casos de câncer e no laudo médico redigiu: "tumor intra-abdominal". "Ele afirmou que o tumor era enorme e me deu o nome de um especialista, mas não deu tempo de ir", conta a Maria do Carmo. A professora continuou sentindo dores e os familiares a levaram para o Centro de Assistência Integral à Saúde (Cais) Cândida de Morais.&nbsp;

De acordo com Maria do Carmo, o&nbsp;médico desconfiou de gestação, mas ao ouvir a história de indicação de tumor descartou a possibilidade de encaminhá-la a uma maternidade. Como a dor não era controlada, ela foi encaminhada às pressas para o Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), onde foi examinada por uma equipe que perguntou se ela ela estava grávida. A professora relatou a história, mostrou os encaminhamentos indicando tumor, e reclamou das dores que estava sentindo.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3305507" attr-version="policy:1.3305507:1756398968" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3305507/Proporção para foto do site (29).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Maria do Carmo da Silva e o marido Carlos Pereira da Silva (Arquivo/ O Popular)

Trabalho de parto

Para a equipe, o diagnóstico preciso só poderia vir com um exame de ultrassonografia. Conforme Maria do Carmo, a médica mal colocou o equipamento no local das contrações e gritou: "A senhora está grávida e em trabalho de parto!" No dia 9 de março Gabriel Victor Hugo nasceu com 3,7 quilos.&nbsp;O Hugo no nome dele é uma homenagem à equipe da unidade.&nbsp;

<cite>O pós-parto para mim foi difícil. Fiquei em choque durante 15 dias e mais 90 dias para começar a entender o que estava acontecendo. Enquanto isso, meu marido, parentes e amigos celebrando e festejando a vinda de um ser tão inocente”, conta a professora.&nbsp;</cite>

Maria do Carmo já tinha uma filha chamada Kelly Cristina, à época com 17 anos, e a chegada repentina de&nbsp;Gabriel Victor Hugo&nbsp;pegou os pais de surpresa, obrigando-os a preparar o enxoval às pressas. Afinal, Maria do Carmo ficou sabendo que seria mãe praticamente durante o parto.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3305508" attr-version="policy:1.3305508:1756399063" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3305508/Proporção para foto do site (30).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Maria do Carmo da Silva e os filhos Gabriel Victor Hugo e Kelly Cristina (Arquivo pessoal/Maria do Carmo da Silva)

A professora afirmou que mesmo contente com o fim da falsa notícia de tumor e com o nascimento do segundo filho, ficou magoada com tudo o que sofreu, mas a família decidiu não entrar na Justiça para denunciar o caso.&nbsp;

<cite>Foi um parto improvisado. Ele não estava respirando quando nasceu e um médico fez com que ele respirasse e chorasse e o encaminhou imediatamente para outro hospital. Foi um susto de estar tendo um filho e ele ser separado de mim. Só fui vê-lo dias depois. Foi traumatizante", relembra Maria do Carmo.</cite>

<img attr-cid="policy:1.3305994" attr-version="policy:1.3305994:1756488870" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3305994/Proporção para foto do site (40).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Maria do Carmo da Silva, o marido Carlos Pereira da Silva e o filho Gabriel Victor Hugo (Arquivo pessoal/Maria do Carmo da Silva)

Versão do médico

À época, o&nbsp;ginecologista que atendeu Maria do Carmo disse&nbsp;que ela não deu "nenhuma deixa de que estava grávida e o quadro clínico não sugeria". Ele argumentou que Maria do Carmo era uma paciente muito obesa e hipertensa, o que mascarou o diagnóstico de gravidez. Também afirmou que as apalpadas no abdome de Maria do Carmo não indicavam chance de gestação.&nbsp;

<h2>Intercâmbio na França</h2>

<img attr-cid="policy:1.3305997" attr-version="policy:1.3305997:1756489113" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3305997/Proporção para foto do site (41).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Gabriel Victor Hugo (Arquivo pessoal/Maria do Carmo da Silva)

Maria do Carmo se mudou para Goiânia há uma semana e o filho é&nbsp;estudante de engenharia elétrica na Universidade Federal de Goiás (UFG). Atualmente ele está em um intercâmbio de dois anos na França, que finaliza em novembro deste ano, e é motivo de muito orgulho para os pais.&nbsp;

"Ele tornou-se um homem inteligente, estudioso, sensível e responsável com ele&nbsp; e conosco. Somos orgulhosos do filho que Deus nos deu. Reviver isso tudo e ver o caminho de sucesso que ele está percorrendo fico grata a Deus por ele ter sobrevivido", afirma a professora.

<div attr-cid="policy:1.3306518" attr-version="policy:1.3306518:1756633362" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3306518" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3306518', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3306518">Webstories - Goiana que teve filho confundido com tumor (1.3306518)</a></div>

Goiana que teve bebê confundido com tumor conta como está o filho 24 anos depois: 'Milagre'

Final feliz

Carro de luxo blindado modificado em Goiás pelo PCC para acoplar metralhadora seria usado para mata

<img attr-cid="policy:1.3306440" attr-version="policy:1.3306440:1756583933" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3306440/Proporção para foto do site (88).png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Suspeitos (à esquerda) foram presos pela Polícia Militar de SP pelo crime contra o promotor de São Paulo Amauri Silveira Filho (à direita) (Reprodução/TV Anhanguera)

Um carro de luxo blindado, obtido por um empresário ligado à organização criminosa do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi modificado em Goiás para acoplar uma metralhadora .50 que seria usada para matar um promotor de Justiça de São Paulo (SP), Amauri Silveira Filho, de acordo com o Ministério Público. <a href="https://opopular.com.br/cidades/dois-empresarios-s-o-presos-suspeitos-de-integrar-plano-para-matar-promotor-do-gaeco-1.3305830" target="_blank">Dois empresários foram presos</a>. As informações são do g1SP e da TV Anhanguera.

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A operação foi realizada nesta sexta-feira (29) por equipes da Polícia Militar e MP-SP, que cumpriram mandados de prisão temporária e de busca e apreensão contra os envolvidos, em Campinas (SP). O POPULAR não obteve o contato da defesa para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.&nbsp;

De acordo com informações da TV Anhanguera, as investigações apontaram que o carro blindado foi visto em território goiano transitando pela GO-070, em Itaberaí, no dia 9 de agosto deste ano.&nbsp;

<ul>
	<li>Veja mais imagens sobre a operação na TV Anhanguera: <a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-2-edicao/video/carro-de-luxo-teria-sido-modificado-em-goias-pelo-pcc-para-matar-promotor-de-sp-13885916.ghtml" target="_blank">Carro de luxo teria sido modificado em Goiás pelo PCC para matar promotor de SP</a></li>
</ul>

Conforme o g1, o plano dos suspeitos seria usar o veículo, modelo Hilux SW4, para acoplar a metralhadora e depois contratar um atirador no Rio de Janeiro para assassinar a vítima, que faz parte do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).&nbsp;

<cite>A gente verificou que esse plano já estava na iminência de ocorrer, já que esses indivíduo já tinham um carro preparado para a utilização na execução. Um carro blindado, com armamento pesado, armamento de guerra, segundo consta, uma .50. Um dos motivos seria esse, impedir que as autoridades constituídas investigassem os crimes por eles praticados e, assim, assegurar a impunidade”, disse o promotor do MPSP, Marcos Rioli em entrevista transmitida pela TV Anhanguera.&nbsp;</cite>

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Ainda segundo a reportagem do g1, o MP informou que o plano teria sido articulado por um empresário para recuperar o "prestígio" no meio criminoso depois de ser investigado por associação ao PCC, relacionado ao crime de lavagem de dinheiro.&nbsp;&nbsp;

Um outro empresário recebeu a tarefa de vir à Goiás para obter o carro de luxo modificado. Em contrapartida, ele teria recebido um Porsche, repassado por pelo articulador do crime e por um chefe do PCC.&nbsp;

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As prisões ocorreram na operação chamada de Pronta Resposta, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e o 1° Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) (Divulgação/Polícia Militar)

O MP apontou que o promotor conduziu as investigações sobre esquemas de corrupção em contratos públicos e policiais civis envolvidos com tráfico de drogas, informou o g1. O mesmo plano tinha como objetivo assassinar o comandante de uma polícia de São Paulo, que não teve o nome e a função exata divulgados, conforme a reportagem.&nbsp;

O promotor Amauri Silveira disse que não é novidade que autoridades sejam ameaçadas: “A gente mostra uma situação preocupante que os criminosos ultrapassam mais uma linha no sentido de afrontar o estado democrático de direito”, declarou.&nbsp;&nbsp;

As investigações continuam para a identificação de outras pessoas envolvidas no plano que vinha sendo articulado. Em nota, o MPSP prestou solidariedade ao promotor.

"Repudiamos com veemência qualquer forma de ameaça ou intimidação contra membros do Ministério Público e das forças de segurança. Esses atos não nos enfraquecem, pelo contrário, reforçam a nossa missão de atuar firme contra o crime organizado, em defesa da sociedade e do Estado Democrático de Direito", afirmou.

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<h2>Nota completa do MPSP</h2>

O Conselho Nacional de Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (GNPG) e o Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC) manifestam solidariedade ao promotor de Justiça Amauri Silveira Filho, membro do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime&nbsp;Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado de São Paulo, alvo de um plano criminoso, financiado pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), para atentar contra sua vida e a de integrantes das forças de segurança.

Repudiamos com veemência qualquer forma de ameaça ou intimidação contra membros do Ministério Público e das forças de segurança. Esses atos não nos enfraquecem, pelo contrário, reforçam a nossa missão de atuar firme contra o crime organizado, em defesa da sociedade e do Estado Democrático de Direito.

Nosso apoio irrestrito ao colega promotor de Justiça e a todos os que, com coragem, firmeza e dedicação, atuam na linha de frente no enfrentamento às organizações criminosas no Brasil.

Georges Carlos Fredderico Moreira Seigneur 
Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios 
Presidente do CNPG

Danilo Lovisaro do Nascimento 
Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Acre 
Presidente do GNCOC

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Carro de luxo blindado modificado em Goiás pelo PCC para acoplar metralhadora seria usado para matar promotor, diz MP

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