O técnico Luiz Carlos Winck deixou o Anápolis e vai assumir o Brasiliense. Os dois clubes disputam a Série D do Campeonato Brasileiro e estão no mesmo grupo - A5.

Segundo nota oficial do Galo da Comarca, o treinador solicitou seu desligamento na manhã desta segunda-feira (13), após receber outra proposta, justamente a do time do Distrito Federal, cujo treinador anterior, Paulo Roberto Santos, pediu demissão no intervalo do último jogo.

Luiz Carlos Winck é dono de uma marca expressiva no Anápolis. Com 85 jogos à frente do clube, ele é o treinador que mais comandou o Galo da Comarca em toda a história, ao longo de três temporadas.

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Com a saída de Winck, o auxiliar Ângelo Luiz atuará como interino na sequência da Série D.

Na competição nacional, o Anápolis está em 5° lugar no Grupo A5, com uma vitória, um empate e uma derrota.

Brasiliense

Na equipe do Distrito Federal, o técnico Paulo Roberto pediu demissão no intervalo do duelo com o Real Brasília, neste domingo (12), porque não gostou de críticas feitas ao trabalho dele pelo presidente do clube, Luiz Estevão. No segundo tempo, o médico Jorge Bolívar assumiu o comando, e o Jacaré conseguiu uma vitória por 2 a 0.

Luiz Carlos Winck troca Anápolis por Brasiliense, cujo técnico pediu demissão no intervalo

Esporte

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Matéria - Esporte

Futebol

O atacante Vinícius retornou para Goiânia e voltará ao Goiás após seu empréstimo ao América-MG ser concluído com o fim da Série B. O jogador de 31 anos tem vínculo com o clube esmeraldino até o final de 2025, mas seu futuro ainda será definido.

Vinícius foi emprestado pelo Goiás ao América-MG em abril e disputou 13 partidas na Série B pelo Coelho. Ele sofreu com algumas lesões, teve apenas uma assistência e retornou para Goiânia nesta segunda-feira (25) após a conclusão da Série B, no domingo (24).

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A contratação do próximo técnico do Goiás vai definir a situação de Vinícius. O treinador Jair Ventura deve ser anunciado nos próximos dias após a saída de Vagner Mancini. O atacante trabalhou com o provável novo técnico esmeraldino em 2022 e isso pode pesar para uma possível manutenção do jogador em 2025.

Uma nova saída por empréstimo também é cogitada, mas isso será definido nas próximas semanas.

Pelo Goiás, Vinícius disputou 99 jogos desde 2022, quando foi contratado pelo clube esmeraldino por empréstimo junto ao Bahia.&nbsp;

O jogador foi adquirido em definitivo em 2023, com vínculo até o final do ano que vem. A operação foi liderada pelo ex-presidente Paulo Rogério Pinheiro, que pegou emprestado R$ 500 mil com a sogra do jogador, Marisa G.Oliveira. O valor já foi pago.

Vinícius retorna ao Goiás, mas futuro segue indefinido

Mercado

O presidente do Atlético-GO, Adson Batista, anunciou durante entrevista coletiva nesta terça-feira (8), a contratação da primeira contratação para 2025 – o volante Kevyn, de 22 anos, que foi vice-campeão da Série D do Brasileiro.

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O jogador será uma aposta do clube para a próxima temporada e firmou contrato de dois anos. No Anápolis, ele atuou 37 vezes e marcou um gol. Foi justamente na primeira partida da final da Série D, Kevyn marcou o gol da vitória (2 a 1) sobre o Retrô-PE. Ele apareceu como elemento surpresa na área adversária e cabeceou sem chances para o goleiro Darley. Ele já começa a treinar no CT do Dragão, mas só poderá atuar no Estadual.

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Adson Batista explicou que pretende buscar “jogadores de força e velocidade” para 2025. Atletas com perfil de ‘jogo apoiado e cadenciado” não se enquadram no novo elenco que será formado para buscar o inédito tetra do Campeonato Goiano e, na Série B 2025, o acesso à Série A.

A campanha ruim na elite nacional fez o dirigente repensar o perfil de contratações. Por isso, buscará nomes competitivos e que tenham perfil emocional diferente do grupo atual.

Neste projeto de reformulação do elenco, Adson Batista revelou que precisa recuperar o atacante Derek, que fez só um gol na Série A do Brasileirão e não se firmou.

“Fizemos um investimento. Todo mundo queria o Derek. Agora, teremos de recuperá-lo”, disse Adson Batista, explicando que isso também vale para o meia Shaylon, que tem vínculo com o clube para o próximo ano e também vem apresentando queda de produção.

Atlético-GO anuncia volante do Anápolis como primeira contratação para 2025

Reforço

O sonhado título da Série D não foi conquistado, mas o Anápolis fechou neste domingo (29), em São Lourenço da Mata-PE, a melhor temporada do clube em nível nacional. O Galo da Comarca não segurou a pressão do Retrô-PE na Arena Pernambucano, amargou a derrota por 3 a 1 para o time pernambucano e lamentou o resultado adverso.

O Anápolis, no entanto, não tem motivos para ver o cenário como terra arrasada. Pela primeira vez na história, o Galo da Comarca chegou à decisão de um torneio nacional, é vice-campeão e conquistou o acesso à Série C 2025.

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O Retrô foi superior, abriu o placar com gol de Fialho, aos 13 minutos. Magno, no cabeceio, empatou aos 21 minutos. No segundo tempo, Mascote fez 2 a 1 aos 4 minutos e João Pedro, no gol mais bonito da final, garantiu o título do Fênix aos 22 minutos da etapa final.

A partir de agora, o clube goiano planeja o futuro num cenário diferente. O Tricolor terá um calendário maior e mais competitivo, garantido pelas presenças no Estadual e na Série C 2025.

“Vamos começar o trabalho para 2025. Queremos manter de 60% a 70% do nosso elenco”, explicou o diretor de futebol, Warditon Dutra.

Segundo o dirigente, alguns nomes têm vínculos mais longos, como Ariel, André, Rubinho, Léo Azevedo. Outros, como o goleiro Wellerson, o destaque do time na Arena Pernambuco com pelo menos seis defesas salvadoras, têm contratos até o fim do ano e há o desejo de renovação. A pré-temporada para o Goianão começa em dezembro.

No atual formato, a Série C será um desafio maior para o Anápolis - o torneio tem 20 times na 1ª fase, em que se classificam os oito melhores à disputa de quatro vagas à Série B. A fórmula, o regulamento e o nível dos adversários serão diferenciados para o Galo da Comarca em 2025.

O formato é diferente da Série D - quando começou, o torneio em 2024 tinha 64 times, divididos em oito grupos de oito equipes cada um. Entre eles, estava o Anápolis, um dos integrantes do Grupo A5.

Este é o mérito do Galo da Comarca. No bolo de 64 clubes, é o segundo melhor deles. Termina como vice. “Sabíamos que seria muito difícil. O Retrô-PE tem um time forte, investiu muito. Mas, para nós e para o clube, valeu pela trajetória. A caminhada foi longa. Queríamos muito o título para a nossa torcida, a nossa cidade”, afirmou o técnico do Anápolis, Ângelo Luiz.

O treinador lamentou o fato de o time não conseguir manter o nível de concentração necessário na final da Série D.

Porém, no resumo da campanha, Ângelo Luiz é o exemplo vitorioso de uma opção da direção, que fez aposta no trabalho de profissionais da cidade - a maioria dos membros do departamento de futebol é oriunda de Anápolis.

Ângelo Luiz era auxiliar da comissão técnica do clube, que teve no início Luiz Carlos Winck, que recebeu uma proposta irrecusável e se transferiu para o Brasiliense-DF. O substituto foi Hemerson Maria, demitido após a derrota na abertura da 2ª fase - 1 a 0 para o Itabuna-BA. Na sequência, Ângelo Luiz conduziu o Galo da Comarca ao acesso inédito.

O Galo da Comarca foi o terceiro clube goiano que chegou à final da Série D. A Aparecidense segue como única campeã, após o título conquistado em 2021. O Crac, em 2012, foi vice-campeão, assim como o Anápolis neste ano.

CAMPANHA 
O Anápolis começou a Série D do brasileiro no Grupo A5, no qual ficou em 2º lugar, com sete vitórias, quatro empates e três derrotas - marcou 18 gols e sofreu dez.&nbsp;

Na 2ª fase, o Galo da Comarca eliminou o Itabuna-BA, com derrota fora (1 a 0) e uma goleada em Aparecida de Goiânia (3 a 0) - o técnico Ângelo Luiz foi efetivado neste jogo. Nas oitavas de final, o Tricolor venceu o Cianorte-PR fora (2 a 1) e garantiu a vaga com empate (1 a 1) no Estádio Jonas Duarte.

Então, o Anápolis se credenciou para disputar o acesso diante do Iguatu-CE. Foram dois empates - 1 a 1 (em casa) e 3 a 3 (fora) -, levando a definição para pênaltis do primeiro clube com vaga garantida na Série C 2025. O Galo da Comarca venceu por 5 a 4 e fez a festa do acesso no interior cearense.&nbsp;

Na semifinal, decidiu vaga diante do Maringá-PR, favorito ao título - empates de 1 a 1 e a 0 a 0, com outro triunfo por 5 a 4 nas penalidades. Na decisão do título, o Anápolis venceu o Retrô-PE por 2 a 1, mas foi batido em São Lourenço da Mata-PE, por 3 a 1.&nbsp;

Anápolis lamenta virada na decisão, mas projeta 2025 e quer renovar com destaques

Pós-final

O Anápolis foi valente, equilibrou o jogo com o empate no primeiro tempo, mas não conseguiu segurar a pressão do Retrô-PE na decisão da Série D do Brasileiro, disputada na tarde deste domingo (29), na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata-PE. Na final, a equipe pernambucana conquistou a vitória por 3 a 1, e tirou a vantagem conquistada na partida de ida pelo Galo da Comarca, que havia vencido por 2 a 1.&nbsp;

Assim, pela primeira vez na história, o Retrô-PE garante um título nacional após oito anos de fundação - o clube foi fundado em 2016. Não menos inédita é a façanha do Anápolis, finalista pela primeira vez em um torneio nacional e que, mesmo com a derrota fora de casa, também fez história com o vice da Série D.

O Galo da Comarca nunca havia chegado longe numa competição nacional. Fez um projeto, depois de ter sido vice-campeão do Goianão 2016, de conquistar um acesso no espaço de cinco anos.&nbsp;

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Demorou um pouco mais a consegui-lo, mas depois de oito anos, não só consegue mudar de divisão nacional como, ainda, foi finalista. O clube disputará a Série C 2025, ao lado do Retrô-PE, Itabaiana-SE e Maringá-PR, os quatro semifinalistas da Série do Brasileiro.&nbsp;&nbsp;

Como foi o jogo 
O começo da decisão foi de sofrimento e sufoco para o Anápolis. Como o Retrô-PE precisava da vitória em casa, o técnico Itamar Schulle armou bem o time pernambucano no sistema ofensivo com boa troca de passes, ocupação de espaços vazios e finalizações de fora da área. Neste fundamento, o Retrô-PE foi superior nos minutos iniciais.&nbsp;

Rhadsley, em duas conclusões, parou nas defesas salvadoras do goleiro Wellerson. No chute de Diego Guerra, Wellerson voltou a salvar o Galo da Comarca, assim como o camisa 1 da equipe goiana foi arrojado ao evitar o gol da equipe local, após o desvio num cruzamento.

Toda a pressão do Retrô-PE, com três chutes da entrada da área e uma conclusão na área, nas quais Wellerson apareceu com defesas salvadoras, se passou no curto intervalo de dez minutos de jogo.

O Anápolis parecia desencontrado em campo, não conseguia encaixar a marcação no meio e sofria com o ímpeto ofensivo do Retrô-PE. O gol do Fênix estava maduro e não demorou a sair. No lance de linha de fundo, a bola rasteira chegou à área, não apareceu ninguém do Anápolis para interpretá-la e Fialho, livre, tocou sem chances - Retrô-PE 1 a 0, aos 13 minutos.

A situação complicada e a desvantagem no placar começaram a mudar para o Galo da Comarca. O técnico Ângelo Luiz acertou posicionamento das linhas de marcação, a equipe goiana passou a atacar mais.

Quando criou a melhor chance de empate, Douglas driblou o goleiro Darley, mas perdeu o ângulo e chutou rasteiro, mas Guilherme Paraíba afastou sobre a linha. O lance gerou escanteio e, nele, o gol de empate.&nbsp;

No cruzamento, o volante Magno subiu e cabeceou - 1 a 1, aos 21 minutos. O Anápolis ainda teve a oportunidade do desempate com Marcão, que tentou tirar a bola do goleiro, mas Darley fez a defesa.&nbsp;&nbsp;

No segundo tempo, houve o calvário do Anápolis. O Galo da Comarca voltou a levar sufoco do Retrô-PE, assim como na etapa inicial. A equipe pernambucana repetiu os cruzamentos, à procura do atacante Mascote, e também conseguiu anular as saídas de bola do time goiano.&nbsp;

Wellerson fez outra defesa arrojada no chute rasteiro. Este lance também resultou no escanteio. Na cobrança, Mascote subiu e cabeceou no canto oposto para fazer a festa da torcida do Fênix - Retrô-PE 2 a 1, aos 4 minutos.

O cenário parecido com o primeiro tempo fez com que o Anápolis adiantasse um pouco a marcação, Numa das boas chances, Ariel arriscou de fora da área e Darley fez boa defesa. Coube ao goleiro Wellerson, adiantado, fazer bela defesa no recuo errado de Luizão.&nbsp;

A decisão se encaminhava para os pênaltis, mas João Pedro fez o gol do título do time pernambucano. Na entrada da área, João Pedro ajeitou com a esquerda e bateu forte e alto. Belo gol, gol de título. Retrô-PE 3 a 1, aos 22 minutos.

FICHA TÉCNICA 
Jogo: Retrô-PE 3x1 Anápolis 
Local: Arena Pernambuco (São Lourenço da Mata-PE)&nbsp; &nbsp; 
Horário: 16 horas

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Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira/SP 
Assistentes: Miguel Cataneo Ribeiro de Castro/SP e Leandro Matos Feitosa/SP 
VAR: Adriano de Assis Miranda/SP

Retrô-PE: Darley; Toty, Denilson, Guilherme Paraíba, Rennan Siqueira, Alencar (Jonas), Radsley, João Pedro ; Diego Guerra (Richard Franco), Mascote (Giva), Fialho (Alex Reinaldo). Técnico: Itamar Schulte

Anápolis: Wellerson; Breno (Rubinho), Igor, Luizão e Matheus Vinícius, Kevyn, Magno (Luizinho), Ariel (Rafael Mineiro); Douglas (Cardoso), Marcão, Matheus Lagoa. Técnico: Ângelo Luiz

Gols: Fialho aos 13 minutos, Magno aos 21' do 1º tempo; Mascote aos 4 minutos, João Pedro aos 22' do 2º tempo.
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