A próxima eleição presidencial da Federação Goiana de Futebol (FGF) pode ter uma chapa de oposição. O empresário Lélio Vieira Carneiro Júnior se lançou candidato à presidência da entidade. Apesar de o processo eleitoral ainda não ter sido deflagrado - a eleição terá de ocorrer até o final deste ano -, já há muita articulação nos bastidores. A última vez que ocorreu uma eleição na FGF foi em 2014, quando o atual presidente, André Luiz Pitta, foi aclamado. Ele está à frente da entidade desde 2007.De acordo com Lélio Júnior, de 39 anos, mais de 20 clubes já apoiam a candidatura dele, liderados pelo Atlético Clube Goianiense. Lélio citou a Anapolina, Anápolis, Itumbiara, Rio Verde, Goiânia como clubes que assinarão a inscrição da chapa - segundo o estatuto da FGF, é preciso oito assinaturas para formalizar uma candidatura na entidade. “A maioria quer a nossa candidatura. Há várias equipes nos apoiando, de todas as divisões”, disse Lélio Júnior, que afirma estar visitando ligas e clubes, amadores e os profissionais, para entender o que todos pedem para melhorar o futebol goiano.“Todos alegam que o futebol goiano está encolhendo. Eu sou apaixonado por futebol, apesar de praticar automobilismo, sou fã de futebol”, frisou o empresário, que já venceu o Rali dos Sertões duas vezes (2015 e 2016) e se prepara para disputar a 15ª edição do principal rali do Brasil, na categoria carros como navegador do piloto Rafael Cassol.Empresário ligado ao ramo financeiro, Lélio alega ter relação com o futebol só como torcedor “de arquibancada”. Vilanovense, ele disse não ter exercido nenhuma função em clubes, mas está “revoltado” com a atual situação do futebol goiano. “Sou um empresário, não preciso da federação para viver. A federação é uma entidade que precisa representar os clubes, não ser uma entidade de dono”, frisou.Dirigentes do Atlético confirmaram ter articulado nome de Lélio Júnior à sucessão da FGF e um conselheiro atleticano, Marcos Egídio, seria o 1º vice na chapa. Ela será registrada com o nome “Federação para os Clubes”. Marcos Egídio disse que tem “16 propostas comerciais para apresentar aos filiados.” A articulação do Dragão passa pelo envolvimento na campanha de Lélio Júnior. Ontem, ele visitou as obras do Estádio Antônio Accioly, se reuniu com o vice-presidente do clube, Adson Batista. A campanha, segundo Marcos Egídio, começou. Houve visitas a 12 clubes e oito serão visitados até o fim da semana.

Atlético articula candidatura nos bastidores

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O futebol goiano poderá ter um novo profissional da arbitragem, oriundo de outro estado, na próxima temporada: Caio Max Augusto Vieira, de 42 anos e integrante do quadro de árbitros da Federação Norte Rio-Grandense de Futebol. O profissional fez pedido formal de transferência para o quadro de árbitros da Federação Goiana de Futebol (FGF).

<a href="https://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>&nbsp;

Caio Max quer atuar em Goiás por motivo profissional e familiar. A mulher dele está se transferindo de trabalho para a região Centro-Oeste. O árbitro potiguar entregou a solicitação à Comissão Estadual de Arbitragem de Futebol (CEAF/GO) que, por sua vez, encaminhou o pedido à Comissão de Arbitragem da CBF.&nbsp;&nbsp;

"Ele (Caio Max Augusto Vieria) nos procurou. Agora, estamos fazendo o trâmite (pedido de transferência) com a CBF.&nbsp; O foco dele (Caio Max) é para trabalhar no VAR (árbitro de vídeo). Acredito que o trâmite na CBF não vá demorar", disse o presidente da CEAF/GO, coronel Júlio César Mota.&nbsp;

<div class="p-readmore-box" dir="ltr"><a href="https://opopular.com.br/esporte/arbitro-relata-em-sumula-que-foi-agredido-por-diretor-de-futebol-do-goias-1.3188533" target="_blank">Árbitro relata em súmula que foi agredido por diretor de futebol do Goiás​</a></div>

O pedido de transferência&nbsp; do árbitro, entre as duas federações, foi informado por José Roberto Silva, da Rádio CBN Goiânia, nesta quarta-feira (4), e confirmada pela reportagem do POPULAR.

Júlio César Mota citou que um pedido desta natureza não é novidade na arbitragem. Ele se lembrou de algumas transferências recentes, como a do assistente André Severo, que veio do Paraná, e o do principal nome da arbitragem goiana, Wilton Pereira Sampaio, natural de Teresina-GO e que apitava no Distrito Federal.&nbsp;

Em 2012, Wilton Sampaio&nbsp; se transferiu para Goiás e atualmente faz parte do quadro da Fifa. A árbitra goiana Michelle Safatle, que migrou para a Federação Cearense de Futebol, também foi outra profissional da arbitragem citada pelo presidente da CEAF/GO.

Ele também ressaltou que, mesmo que o foco de Caio Max seja atuar como VAR, isso não o impedirá de ser escalado como árbitro de campo em jogos como do Campeonato Goiano, que começa no dia 15 de janeiro.

Nas últimas rodadas da Série B,&nbsp; a atuação de Caio Max gerou polêmica no empate do Goiás, por 2 a 2, com o América-MG. A partida foi disputada no dia 17 de outubro, em Belo Horizonte.&nbsp;

O Goiás fez o terceiro gol na conclusão do colombiano Ángelo Rodríguez, aos 42 minutos do segundo tempo. O lance inicialmente foi validado pelo árbitro, mas após orientação do VAR, o gol foi anulado. Na jogada, a bola tocou em Caio Max, por isso o gol foi anulado.

O Goiás entrou com pedido de anulação do jogo junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), alegando "erro de direito", mas não obteve êxito no julgamento no dia 14 de novembro - por unanimidade, o STJD manteve o resultado de campo.

Árbitro de polêmica em jogo do Goiás pede transferência para apitar no futebol goiano

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Jorge Braga

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O cenário de completa tensão e incerteza que se anunciava na Venezuela por meses finalmente desaguou nas primeiras horas desta segunda-feira (29). Com os venezuelanos vidrados em seus celulares aguardando um anúncio, o órgão eleitoral afirmou que o ditador Nicolás Maduro foi reeleito para mais seis anos no poder. A oposição prontamente contestou e afirmou que houve fraude.

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Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), o líder do regime teria obtido 51,2% votos, enquanto o opositor Edmundo González, à sombra da líder María Corina Machado, teria apoio de 44,2%. A participação teria sido de 59% no país em que votar não é obrigatório. Estariam apuradas 80% das urnas, mas os resultados já seriam irreversíveis.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/mundo/trump-tem-48-das-intenc-es-de-voto-e-kamala-46-aponta-pesquisa-1.3158094" target="_blank">Trump tem 48% das intenções de voto, e Kamala, 46%, aponta pesquisa</a> 
<a href="https://opopular.com.br/mundo/netanyahu-se-reune-com-kamala-e-biden-em-meio-a-tens-es-entre-eua-e-israel-1.3157948" target="_blank">Netanyahu se reúne com Kamala e Biden em meio a tensões entre EUA e Israel</a> 
<a href="https://opopular.com.br/mundo/falta-de-apoio-de-obama-minou-candidatura-de-biden-e-teria-esfriado-relac-o-dos-dois-diz-imprensa-1.3156613" target="_blank">Falta de apoio de Obama minou candidatura de Biden e teria esfriado relação dos dois, diz imprensa</a></div>

Era início da madrugada em Caracas, e as ruas estavam completamente vazias. Não havia sons de protestos, sejam de celebração ou lástima.

As porcentagens oficiais indicam que Maduro teria recebido pouco mais de 5,1 milhão de votos, enquanto González, 4,4 milhões. Estavam inscritos para votar 21 milhões de eleitores em todo o país.

O anúncio do CNE foi seguido por quase uma hora de total silêncio e desânimo no local do comando de campanha da oposição. Distribuídos em cadeiras os apoiadores mais próximos da campanha bisbilhotavam diversas pesquisas de boca de urna (proibidas na lei eleitoral local) e diziam: foi "trampa", uma referência à fraude em espanhol.

Até que González e María Corina discursaram. "Queremos dizer a todos os venezuelanos e ao mundo que a Venezuela tem um novo presidente eleito, e é Edmundo González Urrutia", disse a ex-deputada liberal. "Ganhamos, e todo o mundo sabe. Ganhamos em todos os estados."

María Corina afirmou que, de acordo com as contagens da oposição, González foi vitorioso com 70% dos votos. Os opositores teriam conhecimento de 40% das atas eleitorais, diz ela, uma vez que as demais não teriam sido transmitidas pelos centros de votação.

O órgão eleitoral, por sua vez, afirmou ter vivido uma "agressão contra o sistema de transmissão de dados" que atrasou a divulgação dos resultados. Disse que um agente externo é responsável por isso e não compartilhou detalhes com o público.

"O mundo inteiro sabe o que ocorreu hoje. Todas as normas foram quebradas —ainda não foram entregues a maioria das atas [das urnas eletrônicas]", disse o candidato González, visto pela primeira vez falando em um tom imponente, distante de suas falas monótonas. Ele negou que vá chamar a população às ruas para protestos em massa.

"Nossa mensagem de reconciliação e transição pacífica segue vigente. Nossa luta continua", disse González, escolhido como candidato-tampão após María Corina ser inabilitada pelo regime. "Há um ditado popular muito bom: mentira tem perna curta."

Poucas horas antes da divulgação oficial, membros da coalizão opositora já cantavam vitória. Disseram ter números suficientes das atas eleitorais fruto das urnas eletrônicas para comprovar que seu projeto havia sido confirmado nas urnas.

O resultado anunciado pela autoridade eleitoral frustra uma inédita campanha opositora que levou multidões às ruas, liderou pesquisas de intenção de voto e fez ressurgir em parcela da população a expectativa de que a era chavista se encaminhasse para o fim.

Abre ainda um período de profunda incerteza e de desafios inclusive para a comunidade internacional. Diversos líderes já criticaram o processo eleitoral no país.

De Caracas, quem trabalhava pelo Brasil era Celso Amorim, o enviado especial do presidente Lula (PT) para fazer a costura diplomática. Em torno de 2h15 de Brasília, María Corina disse à reportagem muito brevemente que não havia falado com Amorim, tampouco com o presidente naquela madrugada pós-anúncio dos resultados.

A oposição por sua vez afirma que algumas atas eleitorais não foram transmitidas ao CNE e que suas testemunhas eleitorais tampouco puderam recebê-las, como prevê a legislação eleitoral.

Ainda não se sabe de que maneiras a oposição irá levar adiante suas contestações. Esta foi ainda a primeira vez nos últimos 25 anos, desde que o militar Hugo Chávez (1954-2013) ascendeu ao poder, e notadamente desde que Maduro o substituiu no Palácio de Miraflores, há 11 anos, que a campanha opositora aparentava ter tamanha capilaridade.

Há enorme expectativa no país sobre qual será o cenário no amanhecer dessa segunda-feira. Nos últimos dias a convivência em Caracas era pacífica. No último dia 25, aniversário da capital, Maduro e González levaram milhares às ruas em seus respectivos atos de fim de campanha. Mas já era anunciado que, qualquer fosse o resultado divulgado, o temor de confrontos tomaria conta do país.

Ex-líder sindical e trabalhador do metrô de Caracas, Maduro foi chanceler de Chávez, época em que costurou suas relações com líderes regionais, ainda que em seu período no poder tenha construído o que Milos Alcalay, ex-embaixador venezuelano no Brasil e na ONU, descreva como "dialética da confrontação", ao isolar-se diplomaticamente.

Durante sua mais de uma década no poder e após o ápice da entrada dos petrodólares no governo Chávez, que possibilitaram o alargamento da máquina pública e o despejo de programas sociais, Maduro liderou um país em derrocada econômica que no ápice da crise, 2018, chegou a registrar inflação anual de 130.000% segundo dados oficiais —segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional), o número foi de 1.370.000%.

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Órgão eleitoral anuncia vitória de Maduro; oposição contesta e fala em fraude

Órgão eleitoral da Venezuela anuncia vitória de Nicolás Maduro; oposição contesta e fala em fraude

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A Prefeitura de Goiânia e a Federação Goiana de Futebol (FGF) abriram diálogo para retomar patrocínio com recurso público a clubes de futebol profissional do município. Em nota, a Secretaria de Comunicação informou que existe intenção de conceder o incentivo, a exemplo do que foi feito durante o Campeonato Goiano de 2024, quando quatro times foram beneficiados com R$ 2 milhões.De acordo com a Prefeitura, estudos apontam que o incentivo deve ter valor menor que 25% do que foi destinado anteriormente, ou seja, menos de R$ 500 mil. “A contrapartida dos clubes consiste na destinação de espaço para publicidade na parte frontal das camisetas de uniforme dos atletas, da Prefeitura de Goiânia (Programa Centraliza)”, informou o Paço.Segundo a Prefeitura, a nova parceria está sendo estudada com a FGF, que está trabalhando na documentação. A gestão também disse que a federação, junto com os clubes, será responsável por definir em qual campeonato o recurso será usado. A federação confirmou que existe diálogo para retomar o patrocínio. A entidade deve receber o recurso e distribuir entre os clubes.O Vila Nova Futebol Clube entrou em campo em jogo da Copa Verde com camisa que levava as logos da Prefeitura e da Câmara de Goiânia. Na nota, o Paço disse que o Vila Nova divulgou a logomarca no uniforme a título de cortesia, pelo patrocínio recebido no Campeonato Goiano. A reportagem entrou em contato com o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo de Carvalho, e com o presidente da Câmara, Romário Policarpo (PRD), membro da diretoria do clube, mas não houve retorno até o fechamento desta edição. Em nota, a Câmara informou que ainda não foi procurada pela Prefeitura para tratar sobre o assunto. HistóricoNo início deste ano, a Prefeitura decidiu repassar R$ 2 milhões a quatro times da capital em troca de publicidade em jogos do Campeonato Goiano. Atlético Clube Goianiense, Goiânia Esporte Clube, Goiás Esporte Clube e Vila Nova foram beneficiados com R$ 500 mil cada um. O pagamento foi feito via FGF. Na época, já se falava sobre a possibilidade de ampliar o apoio da Prefeitura aos times em outros campeonatos ao longo do ano. O despacho que autorizou o pagamento foi publicado no Diário Oficial do Município no dia 1º de março de 2024.O recurso é referente à sobra do duodécimo da Câmara em 2023. Em troca, os clubes usaram a logo do Centraliza - programa de requalificação do Centro da capital - nas camisas, além de propagandas da Prefeitura e da Câmara durante jogos na capital. O Paço deu início ao Centraliza por medidas administrativas, mas as mudanças em leis que devem contribuir para levar a população de volta ao Centro, conforme busca a proposta, ainda dependem de projeto em tramitação no legislativo.LigaçõesSecretário de Governo, Jovair Arantes é presidente do conselho administrativo do Atlético - a reportagem apurou que a pasta está envolvida na nova tratativa com os times. Irmão do secretário, Ebrahim Arantes é presidente do conselho deliberativo do Goiânia. O chefe de gabinete do prefeito Rogério Cruz (SD), José Alves Firmino, também é membro da diretoria do Atlético. Além disso, Cruz é presidente de honra do clube. Ex-auxiliares de Cruz também estão na diretoria do Atlético, como o ex-titular da Procuradoria-Geral do Município (PGM) Marcos Aurélio Egídio da Silva e o ex-secretário de Cultura Zander Fábio. Neste mês, a Câmara aprovou projeto do Executivo para cessão ao Goiânia Esporte Clube de área pública municipal de 37,4 mil metros quadrados para construção de sede e centro de treinamento do clube. O valor venal do imóvel é de R$ 3,8 milhões. Além disso, a Nação Colorada, entidade ligada ao Vila Nova, foi o destino escolhido por 21 vereadores para envio de R$ 1,3 milhão em emendas impositivas, indicadas na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024.