O promotor de Justiça Fernando Krebs abriu um inquérito público para investigar irregularidades na indicação de Sérgio Cardoso, cunhado do governador Marconi Perillo (PSDB), ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios. Atualmente, Sérgio é secretário extraordinário de Articulação Política do Estado e ocuparia a vaga deixada por Sebastião Monteiro, conhecido como Tião Caroço, que deve se aposentar no mês que vem.#mc_embed_signup{background:#fff; clear:left; font:14px Helvetica,Arial,sans-serif; } /* Add your own MailChimp form style overrides in your site stylesheet or in this style block. We recommend moving this block and the preceding CSS link to the HEAD of your HTML file. */Newsletter O POPULAR - Receba no seu e-mail informação de confiança* preenchimento obrigatórioNome * Email * Para Krebs, entretanto, se a indicação do nome de Cardoso realmente se efetivar, o caso vai contrariar uma Súmula Vinculante do Supremo Tribunal Federal (STF) que veta a contratação de parentes de autoridades para ocuparem cargos de confiança, de comissão e de função gratificada. Segundo o promotor, a relação de parentesco entre Sérgio e o governador pode afetar a imparcialidade com que deveriam ser julgados processos envolvendo as gestões de Marconi.Apesar de a indicação de Cardoso ainda não ter sido oficializada, Krebs afirmou que existe risco de desrespeito à lei, e, por isso, ele pode se antecipar. “Quando existe ameaça de lesão ao regime jurídico, a gente pode agir mesmo que o ato ainda não exista, tanto é que já existem manifestações contrárias à indicação, endossadas inclusive pelo Fórum Goiano de Combate à Corrupção (Focco) e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Estamos agindo de forma preventiva”, declarou ele ao O POPULAR.Além disso, Krebs também questionou a indicação com base nos princípios da idoneidade moral e reputação ilibada, ambos estabelecidos no art. 73 da Constituição Federal, ressaltando que o secretário é alvo de uma ação civil pública por suposto ato de improbidade administrativa. Proposta pelo próprio Krebs, a ação afirma que Sérgio teria atestado, enquanto secretário, a frequência de uma funcionária que não trabalhava de fato na pasta.