Um motorista da Uber de 41 anos foi preso suspeito de estuprar uma mulher de 22 anos durante uma corrida na madrugada da última sexta-feira (11), em Goiânia. Ele foi detido na noite de sexta e após os procedimentos encaminhados para o Centro de Prisão Provisória, em Aparecida de Goiânia. A empresa de transporte por aplicativo informou que o motorista já foi banido da plataforma e que "lamenta o crime terrível cometido" e que está à disposição das autoridades que investigam o caso.A Polícia Civil informou que o motorista foi acionado pelo aplicativo para levar a vítima em casa. No caminho, ele teria abusado sexualmente da jovem, que por estar muito embriagada, não teve condições de se defender. Na tarde de sexta, a vítima procurou a polícia, informou o ocorrido e foi encaminhada para exames periciais. A polícia identificou o suspeito e representou por sua prisão preventiva.De acordo com a polícia, além de motorista do aplicativo, o detido atua como coordenador de um órgão de assistência social na Região Metropolitana de Goiânia, uma unidade que trabalha com assistência a pessoas em situação de vulnerabilidade social em Aparecida de Goiânia e a Prefeitura da cidade já informou que ele foi exonerado da função. Nota encaminhada pela empresa UberA Uber lamenta o crime terrível que foi cometido. Nenhum comportamento criminoso é tolerado e o motorista foi banido do aplicativo assim que a denúncia foi feita.A Uber repudia qualquer tipo de comportamento abusivo contra mulheres e acredita na importância de combater, coibir e denunciar casos de assédio e violência. Nenhuma viagem com a plataforma é anônima e todas são registradas por GPS. Isso permite que, em caso de necessidade, nossa equipe especializada possa dar suporte às autoridades, sabendo quem foi o motorista parceiro e o usuário, seus históricos e qual o trajeto realizado, além de acionar seguro que cobre despesas médicas em caso de incidentes.A empresa está à disposição para colaborar com as autoridades no curso da investigação ou de processos judiciais, nos termos da lei. A empresa defende que as mulheres têm o direito de ir e vir da maneira que quiserem e têm o direito de fazer isso em um ambiente seguro. Como parte desses esforços, em novembro a Uber anunciou um compromisso público para enfrentamento à violência contra a mulher no Brasil, materializado no investimento de R$ 1,55 milhões até 2020 em projetos elaborados ao longo dos últimos 18 meses em parceria com nove entidades que são referência no assunto: Associação Mulheres pela Paz, AzMina, Rede Feminista de Juristas (deFEMde), Força Meninas, Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Instituto Igarapé, Instituto Patrícia Galvão, Instituto Promundo e Plan International Brasil.