Em ascensão, o mercado de bioinsumos cresce em ritmo chinês, já representa negócios de R$ 5 bilhões por ano e, no mundo, deve triplicar o faturamento até 2032, o que tem impulsionado a disputa por uma fatia de mercado no agronegócio brasileiro, especialmente no Centro-Oeste, que concentra as cidades mais ricas do setor. Só na safra 2023/24, esse mercado ficou 15% maior e, nos últimos três anos, cresceu a uma taxa média anual de 21%, segundo dados da CropLife Brasil. Em oito anos, a estimativa é que os negócios no mundo cheguem a US$ 45 bilhões (cerca de R$ 250 bilhões). A pressão internacional para que haja uma produção agrícola cada vez mais sustentável, o aumento do interesse de consumidores brasileiros por produtos com menos químicos, as políticas de incentivos governamentais, assim como a resistência de plantas a certos agrotóxicos usados atualmente e o desenvolvimento científico são alguns dos fatores que explicam o crescimento e motivam as empresas a buscarem mercado em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.