Os mercados goiano e nacional devem sofrer impactos da destruição no Rio Grande do Sul. Já existe a expectativa de uma menor oferta de insumos para as indústrias de móveis e da construção civil. “O estado abriga grandes indústrias de insumos para construção, como a Gerdau e CSN. E não é apenas uma questão de paralisação da produção, mas a reconstrução dos municípios destruídos exigirá muito material para lá, o que deve elevar muito a demanda no mercado. A oferta e procura ditam os preços no mercado”, ressalta o economista Bruno Ribeiro, da Fecomércio-GO. Para o presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), Felipe Melazzo, nenhum governo, estadual ou federal, tem a real dimensão do problema de forma mensurável, pois a água ainda está subindo. Porém, é fato que a necessidade de reconstrução do Rio Grande do Sul pode inflacionar os materiais construção no mercado, mexendo na questão da oferta e procura e na capacidade de entrega das indústrias. “Boa parte delas fica no Rio Grande do Sul e ainda não sabemos como será este impacto”, adverte.