A investigação concluiu que o empresário Antônio Scelzi Netto estava embriagado e acima da velocidade permitida na GO-020, quando bateu o carro de luxo que dirigia em uma motocicleta e matou o vigilante Clenilton Lemes Correia, de 38 anos. O empresário foi indiciado por homicídio doloso e por embriaguez ao volante. A informação foi divulgada pela delegada do caso, Ana Cláudia Stoffel, durante uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (10). Segundo a delegada, Antônio deve continuar a responder o processo em liberdade até o julgamento. Neste caso, foi considerado que ele não teve a intenção de matar, mas assumiu o risco ao dirigir embriagado. Caso condenado, a pena pode chegar a 20 anos de prisão. Em nota, a defesa de Antônio afirmou que não teve acesso ao relatório policial. "Não sabemos os fundamentos científicos utilizados pela Autoridade Policial. Não houve contraditório. O Sr Antônio sequer foi ouvido", afirma.