O direcionamento do crescimento de Goiânia vem sendo discutido desde a realização do Plano Diretor de 2007, quando se instituiu o tamanho da macrozona urbana em cerca de 442 quilômetros quadrados (km²). Na época, definiu-se as áreas rurais que passaram a ter a liberação para novas construções e, desde então, a cidade passou por um aumento do mercado imobiliário e a tentativa de regulação do uso dos limites do perímetro, as chamadas periferias, que passaram a receber grandes investimentos, como em condomínios horizontais de luxo, e, logo, problemas de mobilidade, planejamento urbano, densidade, meio ambiente e outros passaram a ser relacionados. Até por isso, a criação de métodos de controle ou de um planejamento mais técnico passou a ser cobrado pela população. O Plano Diretor de 2022 não estabeleceu novo perímetro urbano, depois de muita discussão entre vereadores, entidades empresariais, técnicos e moradores, em que se chegou a ter uma proposta de aumento de até 30% da área urbana ao longo do debate. O resultado foi a criação de um instrumento que visa regulamentar a expansão urbana, de modo que se estabeleceu uma área nas macrozonas rurais em que se permite a urbanização. Desde então, o território urbano de Goiânia tem a previsão de um aumento de cerca de 1,2 de quilômetros quadrados (km²) nos próximos meses, que é o cálculo feito a partir do valor a ser recebido de pecúnia da Outorga Onerosa de Alteração de Uso (OOAU).