São Paulo – Procuradores da Suíça não acharam só uma conta secreta, mas quatro, pelo menos, cujo controle é atribuído ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Uma dessas contas tem como beneficiários o parlamentar e sua mulher, a jornalista Claudia Cordeiro Cruz, que foi apresentadora da Rede Globo entre 1989 e 2001.Na quarta-feira, o presidente da Câmara se recusou a comentar se tinha conta no exterior. Em março deste ano, em depoimento à CPI da Petrobras, ele disse que não tinha dinheiro fora do Brasil.Os valores - que somariam US$ 5 milhões, segundo o Ministério Público na Suíça - depositados nas quatro contas foram bloqueados pelas autoridades suíças por causa da suspeita de que receberam recursos de suborno, que chegaram àquele país por meio de processos de lavagem de dinheiro.As contas foram abertas em nome de empresas offshores, que ficam em paraísos fiscais para dificultar as investigações, já que esses países, diferentemente da Suíça, não costumam colaborar com apurações sobre lavagem de dinheiro e corrupção.Para evitar receber dinheiro de terrorismo, de drogas e de suborno, a Suíça exige que toda conta tenha um beneficiário final. Em quatro delas o beneficiário é Cunha, segundo as autoridades que investigam o caso.O Ministério Público da Confederação Suíça começou em abril a investigar a suspeita de que Cunha escondera dinheiro naquele país.A Suíça não irá prosseguir a apuração criminal sobre Cunha, como ocorre com outros suspeitos da Lava Jato. O país decidiu mandar para o Brasil todo o material encontrado sobre o presidente da Câmara para que a apuração seja feita aqui.A transferência da investigação para o Brasil está prevista no acordo de cooperação em matéria criminal que a Suíça assinou com o Brasil em 2009.OUTRO LADOO advogado de Cunha, o ex-procurador geral da República Antonio Fernando de Souza disse por meio de nota que não comentaria as contas encontradas na Suíça. Souza disse que pretende se defender no inquérito contra o presidente da Câmara instaurado no Supremo Tribunal Federal.

Contas na Suíça pressionam Cunha

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Difícil encontrar um goianiense que não tenha um “japa” preferido na cidade. O sushi é tão popular que não se limita mais a restaurantes de culinária japonesa: ele já está do self service à churrascaria, em feiras e até em bandejas de mercados e empórios. Nesta quinta-feira (1º) é celebrado o Dia Mundial do Sushi no Japão, data que foi adotada pelos brasileiros e que pode ser a desculpa perfeita para explorar novos sabores, releituras e dar uma chance a combinações “diferentonas” de sabores.

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No Famu Restaurante, no Setor Marista, é possível encontrar uma variedade de sushis, entre hossomakis, uramakis e niguiris, formatos bem conhecidos do público. O hossomaki possui a montagem de arroz envolto em alga (nori) e um recheio; o uramaki é chamado por aqui de “sushi invertido”, por trazer o arroz japonês por fora e a alga por dentro junto com o recheio. Já o niguiri consiste em uma porção pequena de arroz e o pedaço de peixe ou outros frutos do mar por cima.

E o que faz de um sushi um “bom sushi”? “Nossa prioridade, como manda a tradição, é o shari, cuidando muito de todo o processo de cocção, tempero e manutenção na temperatura correta durante todo o serviço”, explica o chef Lucas Duarte sobre o shari, o arroz especialmente preparado para o sushi. A procedência dos peixes, que devem ser sempre frescos, e demais insumos usados nas receitas também é fundamental.

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Como sugestão para os leitores do POPULAR, o chef apresenta o Gyu Maki e o Futomaki para quem quer “fugir do óbvio” na hora de comer um sushi. O primeiro é um uramaki com tartar coreano de wagyu (conhecida como carne bovina japonesa) e aspargo no tempura. “Nele, quis contrastar a textura macia e untuosa do crudo de wagyu com a crocância e suculência do aspargo frito no tempura, sendo dois sabores que se complementam muito bem”, explica. 
 
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Ikura com ovas de salmão, do Kanpai Blue: para quem tem gosto apurado (Fabio Lima / O Popular)

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Já o futomaki, uma versão mais robusta do sushi tradicional, leva atum, namorado, tamago (omelete japonesa), massago (ovas do capelim), aspargo na brasa e maionese de pimenta fermentada. “Respeitamos a tradição japonesa de preencher muito bem o enrolado - daí o nome futo (grosso) e maki (enrolado) -, compondo com vários ingredientes complementares no sabor, super frescos e que, em conjunto, trazem uma estética linda para o prato, formando uma espécie de mosaico no recheio do enrolado, o que também faz parte da tradição do futomaki”, conta. 
 
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Seleção de niguiris podem ser uma boa opção de degustação (Fabio Lima / O Popular)

 
Niguiri

Também muito populares, os niguiris possuem uma estrutura diferente: uma porção de arroz é moldada nas mãos do sushiman e recebe um pedaço do peixe ou de frutos do mar, como o camarão. No Kanpai Blue, no Flamboyant Shopping, o chef Luiz Carlos criou uma seleção de niguiris para quem quer se aventurar por novos sabores. As porções de arroz são acompanhadas de iguarias como atum com foie gras, vieira, camarão rosa, ovas black e polvo com ovas massago.

No Black Sushi, no Jardim Goiás, o cardápio traz opções ousadas, como o niguiri de barriga de salmão trufada que leva flocos de ouro 24 quilates como finalização. No menu, também é possível encontrar o niguiri feito com camarão e uma combinação inusitada de queijo brie e favo de mel. Já no Himitsu, dá para saborear uma opção mais em conta, com o niguiri de kani - um bastão feito à base de pescados com sabor de caranguejo muito popular no dia a dia dos japoneses. 
 
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Dia Mundial do Sushi: veja releituras, novos sabores e combinações do tradicional prato japonês

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Muito além do salmão

O Atlético-GO passará por reformulação no elenco até o final da Serie A. Alguns jogadores deverão ter mais chances e outros serão observados nos próximos jogos. O Dragão volta a jogar pelo Brasileirão na próxima quarta-feira (6), diante do Atlético MG, no Estádio Antônio Accioly, com o técnico interino Anderson Gomes e a perspectiva de uma nova formação para enfrentar o Galo mineiro.

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Até o dia da partida, há cinco sessões de treinos previstas, mas a equipe começa a ser desenhada pelo auxiliar técnico da comissão permanente, que trabalha a equipe depois da saída do técnico Umberto Louzer.

Anderson Gomes testou no treinamento os laterais Maguinho e o colombiano Rodallega, o meia Shaylon e o atacante Jan Hurtado. Shaylon é o jogador que mais atuou neste ano pelo Atlético-GO - são 51 atuações e onze gols -, mas passou a ficar como opção no bando de reservas no decorrer dos jogos comandados pelo técnico anterior, Umberto Louzer.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/interino-do-atletico-go-inicia-reta-final-do-brasileir-o-contra-finalista-de-duas-copas-1.3193639" target="_blank">Interino do Atlético-GO inicia reta final do Brasileirão contra finalista de duas Copas</a></div>

O presidente do Atlético-GO, Adson Batista, disse em entrevista coletiva que é preciso recuperar o bom futebol de Shaylon para a Série B de 2025 - o Dragão está praticamente rebaixado, e o dirigente já admitiu que a queda é iminente.

Caso a ideia de Anderson Gomes se confirme, o time deixa de atuar com o trio de volantes que adotou na última partida, ainda sob o comando de Umberto Louzer.

A formação testada teve: Ronaldo; Maguinho, Alix Vinicius, Luiz Felipe e Rodallega; Roni, Rhaldney e Shaylon; Alejo Cruz, Jan Hurtado e Luiz Fernando.

Nas cinco vezes em que dirigiu o time, após a demissão de Jair Ventura no meio do ano, Anderson Gomes utilizou Shaylon como titular e isso deve voltar a ocorrer agora, na reta final do Brasileirão. O Atlético-GO fará mais sete jogos na elite nacional.

Atlético-GO prepara reformulação, e Shaylon deve voltar a ser titular

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Série A

WebStories: veja como se inscrever em vagas de estágio

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Estagiários trabalhando em escritório. Em 2024, mais de 17 mil estudantes foram inseridos em estágios em Goiás, segundo o IEL (Acervo pessoal / Salomão Gondim)

Goiás é o estado que mais disponibiliza vagas para estágio, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Estágio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL). Essa interação entre a indústria goiana e a universidade fez com que, somente neste ano, 17,6 mil estudantes fossem inseridos em estágios no estado. Essas oportunidades prometem não só a entrada no mercado de trabalho, mas a permanência. Segundo os dados do Núcleo Regional, 70% dos estagiários que passam pelo IEL Goiás são efetivados nas empresas.&nbsp;

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); outline: 0px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

Para a diretora de Recursos Humanos, Deise Percílio, a efetivação de um estagiário é uma oportunidade para os dois lados. “Às vezes, o custo de hora treinamento é muito maior do que efetivar um estagiário. Se a empresa fica trocando de estagiário todo ano, provavelmente é porque está buscando uma hora mais barata”, disse. Ela aponta a questão como problemática, já que a empresa não cria histórico. “As organizações têm que entender que o objetivo do programa de estágio não é ter uma mão de obra barata, é ter terreno fértil que ainda não foi plantado”, disse.

Natália Paz, de 25 anos, atualmente coordenadora de Monitoramento Socioassistencial da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), começou a carreira como vendedora de uma loja de capinhas de celular no centro de Goiânia. No oitavo período da faculdade de Direito, não tinha feito nenhum estágio, quando foi selecionada pelo processo seletivo do Programa de Estágio do Governo de Goiás.&nbsp;

Ela fala sobre como se sentia por precisar trabalhar integralmente enquanto estudava. “Conseguir o ProUni (Programa Universidade para Todos) foi uma das minhas maiores conquistas. Eu tinha medo que essa fosse a coisa mais importante da minha vida. Fui a melhor aluna da turma na escola, mas na faculdade veio a realidade: eu não tinha dinheiro para comprar todos os livros, não tinha tempo para ler todos os livros que tinha que ler. Pensava que não estava conseguindo aproveitar meu curso ao máximo”, afirmou.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/conheca-plataforma-que-concentra-em-um-so-lugar-vagas-de-estagio-do-brasil-inteiro-1.3166563">Conheça plataforma que concentra em um só lugar vagas de estágio do Brasil inteiro</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/pge-divulga-edital-de-selec-o-para-estagio-em-direito-com-bolsa-de-r-1-mil-veja-como-se-inscrever-1.3177283">PGE divulga edital de seleção para estágio em Direito com bolsa de R$ 1 mil; veja como se inscrever</a></div>

<h2>Oportunidade</h2>

O estágio começou em fevereiro de 2022, o pai dela morreu em março. “Ele viveu essa experiência comigo, lembro dele perguntar do gabarito da prova, foi a primeira pessoa que eu contei que tinha passado. Ele não me viu ser chefe, quando ele morreu, eu era estagiária ainda, eu era só uma promessa. Mas eu precisava só de uma oportunidade”, disse Natália.&nbsp;

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O dinheiro que recebia ia para as contas da casa. “Era o meu estágio e um salário mínimo da minha mãe, que é doméstica, para pagar aluguel, comida, tudo”, contou. Ela foi efetivada depois de seis meses, quando a mãe não precisou mais trabalhar. Em dois anos, se tornou coordenadora.

“Quando eu ia trabalhar nas ações sociais, atendia pessoas parecidas comigo. Pessoas que falavam que precisariam pegar dois ônibus para ter acesso aos benefícios que estávamos oferecendo. E eu pegava três ônibus para ir para o estágio, então, era um impacto de realidade muito grande”, disse.

<cite>Para mim era tão importante e mudou mesmo a minha vida. Eu sinto hoje que o meu crescimento profissional naquela época foi muito maior do que, por exemplo, do meu último cargo para esse. Eu tinha um orgulho muito grande mesmo daquele estágio”, disse ela.</cite>

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Natália Paz fazendo uma participação durante uma reunião. Ela coordena equipes de assistência social da OVG (Reprodução / Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Goiás)

<h2>Parceria com empresas</h2>

Em Goiás, mais de 3.500 empresas têm estagiários contratados por meio do IEL. Um deles é Salomão Gondim, de 24 anos, estudante de direito na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC), umas das 2.800 instituições de ensino cadastradas na base de dados do IEL.&nbsp;

Em parceria da faculdade com a empresa, ele foi aprovado em um programa de treinamento que é uma parceria com os escritórios Lara Martins Advogados, GMPR Advogados e Arthur Rios Advogados, atualmente a advocacia mais antiga registrada em Goiânia. O treinamento funciona em uma rotação de tarefas nos três escritórios, que vai da recepção até o acompanhamento dos sócios.

Esse tipo de programa, preparado para receber os alunos, é o modelo ideal, segundo Deise. “A empresa tem que ter um programa estruturado, tem que ter um responsável por essa acolhida. Achar um colaborador, que é um exemplo, que tem boas entregas, para ser um multiplicador das atividades e também um apresentador das áreas que ele possa gerar interesse”, disse ela sobre a importância de proporcionar mentoria aos estagiários.&nbsp;

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Salomão Gondim no escritório de advocacia onde é estagiário (Acervo pessoal / Salomão Gondim)

“Quando eu vim para o escritório, tive contato com advogados dos mais novos até os mais experientes. Eu pude traçar novos pontos para o meu futuro. Eu decidi que realmente quero advogar e consegui ver até onde eu quero chegar. A expectativa maior agora é me efetivar como advogado do escritório. As chances são altas, eles têm um plano de carreira aqui dentro, de crescimento. Hoje temos nove sócios de capital e quatro deles foram estagiários do escritório”, contou ele.

Parte desta estatística de contratados, Mayk Sannder, de 23 anos, foi efetivado após um ano e oito meses de estágio no setor de manutenção do Shopping Flamboyant, em Goiânia, uma das 20 mil empresas cadastradas na plataforma, segundo o IEL Goiás. Ele foi aprovado no processo seletivo em março de 2022. Ainda enquanto estagiário, assinou o projeto que alterou todo o sistema de manutenção do shopping. Ter consolidado o projeto, que ainda rege o funcionamento da empresa, o fez ganhador nacional do Prêmio IEL de Talentos de 2023.&nbsp;&nbsp;

<h2>Inovação</h2>

O sistema de manutenção do shopping cria ordens de serviço, previstas em lei por uma questão de segurança do trabalho. Mayk já atuava no setor e propôs melhorias para o acompanhamento das atividades dos funcionários, como automatização por inteligência artificial. Segundo ele, nem mesmo a empresa contratada para editar o software de acordo com o solicitado no projeto oferecia as funções propostas. Por isso, a empresa comprou a ideia para vender para outros clientes.

“Algumas funcionalidades eles não tinham e pegaram da nossa proposta. Com isso, a gente ganhou participação nessas personalizações. Então, essas ideias foram inovadoras para eles também. São ideias de sistema de manutenção que nenhuma outra empresa tem. A gente sempre vai buscando novas melhorias que já tiveram depois que eu ganhei o prêmio e eu acho que sempre vai continuar tendo”, disse.

<cite>Foi a melhor experiência profissional que eu já tive até hoje. Fazer uma viagem para São Paulo, e como estagiário ter a oportunidade de disputar um prêmio relevante. Dar a ideia sendo estagiário. Foi uma experiência muito bacana”, disse ele.&nbsp;</cite>

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Foto mostra Mayk Sannder quando recebeu o Prêmio IEL de Talentos, na categoria nacional (Reprodução / Redes Sociais)

Sobre inovação, Deise fala sobre o equilíbrio de fomentar a curiosidade e as ideias, mas também a importância de respeitar o trabalho que já existe. “Se já tem um time fazendo daquela forma, existe um porquê. Mas se essa pessoa também tiver ideias interessantes e guardar só para si, poucos vão entender que o estagiário também está jogando de forma positiva para o time”, afirmou.&nbsp;

Ela destaca também que a contratação normalmente segue pessoas “curiosas, interessadas e versáteis”. “O que faz a gente contratar um estagiário é muito mais uma questão comportamental. Ele não tem experiência, ele ainda não tem capacidade de absorver pressão e cobrança. Então, o que vai valer muito mais são características de personalidade", disse Deise.

<cite>Se o estagiário fica batendo carimbo, ele não vai se desenvolver. tem muita culpa da empresa, mas às vezes tem uma passividade, um conformismo, uma comodidade desse estagiário. Ele tem que dizer que pode contribuir e aprender”, afirmou Deise.</cite>

Desde novembro de 2023, o engenheiro mecânico é assistente de manutenção e operações na empresa. “Me moldaram enquanto estagiário, me preparando para exercer a função que eu exerço hoje. Como estagiário, claro que era mais supervisionado, mas eu já tinha responsabilidades que me deixaram preparado para fazer o que eu faço hoje. Essa postura de deixar o estagiário tomar a frente, de ser o responsável, ajudou bastante”, disse ele.

<h2>Como se inscrever?</h2>

Para se inscrever em uma vaga de estágio pelo IEL, os interessados devem acessar o site da instituição e se cadastrar na plataforma para participar do processo seletivo. Assim que selecionar a localização ideal e seus interesses, deve receber no e-mail atualizações personalizadas com vagas na área indicada.

Filtros permitem a escolha do curso, modalidade e tipo de vaga. Além disso, o site possibilita a realização de testes de perfil, conectando o candidato à empresa ideal.&nbsp;

Sete em cada dez estagiários são efetivados em Goiás, aponta IEL

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O atacante Thiago Galhardo foi a principal contratação do Goiás para a Série B, mas deve deixar o clube esmeraldino pelas portas do fundo e provavelmente sem voltar a jogar pelo time goiano. O jogador de 35 anos foi liberado pelo departamento médico alviverde para tratar uma lesão muscular fora de Goiânia e não deve mais entrar em campo na reta final da Segundona.

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Thiago Galhardo foi contratado por empréstimo junto ao Fortaleza, que detém o passe do atleta até o encerramento da temporada de 2025. O vínculo com o Goiás é válido até o final deste ano e tem uma cláusula de renovação automática em caso de acesso do time esmeraldino à Série A - o time tem 1,1% de probabilidade de subir à elite neste ano.

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No dia 11 de abril, Thiago Galhardo foi “abraçado” por cerca de 50 torcedores no aeroporto de Goiânia, mas sua passagem pelo Goiás teve apenas seis meses de duração com ele em campo. No dia 7 de outubro, o atacante foi utilizado pela última vez com a camisa esmeraldina, na vitória de 3 a 1 sobre o Santos. Saiu do banco de reservas e atuou por 49 minutos.

Depois disso, o atacante ficou fora dos jogos contra América-MG, Chapecoense, Amazonas e Operário-PR. A informação oficial é que Thiago Galhardo trata uma lesão no músculo anterior da coxa direita. Ele foi liberado para tratar a contusão fora de Goiânia e chegou a ir para o Rio de Janeiro.

A relação de Thiago Galhardo com torcedores do Goiás começou muito bem, com expectativa alta em torno do atleta por causa do seu currículo. Ele defendia o Fortaleza desde 2022, teve uma passagem de destaque pelo Internacional e chegou a ser convocado para a seleção brasileira em 2020.

Thiago Galhardo era a principal esperança do Goiás para gols, assistências e para ser a figura de destaque de um possível acesso à Série A. Ele recebe um dos principais salários do elenco esmeraldino, mas seu futebol foi reflexo da campanha do Goiás na Série B.

O atacante começou bem sua passagem pelo clube, mas também entrou em oscilação e passou longe de ser um jogador importante na Série B esmeraldina. Em alguns jogos, chegou a ser vaiado na Serrinha e também perdeu a condição de titular.

Ao todo, Thiago Galhardo disputou 27 jogos pelo Goiás. Marcou seis gols e distribuiu quatro assistências. Com Márcio Zanardi, o atacante era titular incontestável.

Com o ex-treinador do Goiás, o atacante teve média de 83 minutos em campo e foi titular em todos os 17 jogos em que atuou. Com Vagner Mancini, Thiago Galhardo jogou dez vezes, sendo seis saindo do banco de reservas. A média em campo foi de 67 minutos.

Há duas semanas, o diretor de futebol Lucas Andrino confirmou que Thiago Galhardo não permanecerá no Goiás e frisou que o jogador não conseguiu entregar tudo que se esperava dele em campo.

Nos bastidores do Goiás, há um descontentamento com uma possível falta de entrega do atleta nos jogos. Thiago Galhardo é elogiado pelo comportamento nos treinos, por ter sido uma das lideranças do elenco, mas o desempenho nas partidas incomodou torcedores e conselheiros do clube esmeraldino.

Como restam quatro jogos para o Goiás na Série B e o jogador segue o tratamento da lesão muscular, fora de Goiânia, a tendência é que a passagem de Thiago Galhardo pelo clube esmeraldino acabe sem ele voltar a jogar.

Thiago Galhardo no Goiás: do alto investimento à ausência na reta final

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