As operadoras de telefonia móvel são o principal alvo de reclamações de consumidores não somente em Goiás, mas também no País. Logo atrás delas, o número de queixas sobre os bancos também se mantêm em uma crescente. Foram 8,2 mil atendimentos presenciais no Procon Goiás nos últimos sete meses, envolvendo dez instituições. Para a coordenadora da Proteste – Associação de Consumidores, Maria Inês Dolci, a complexidade dos serviços justificam em parte os inúmeros problemas relatados pelos consumidores. “Falta transparência dos serviços, o que gera muitos problemas”, diz. Além de o consumidor não saber claramente sobre os detalhes dos serviços, ela defende que, no caso dos bancos, é preciso maior interferência do Banco Central. “Ele age mais como órgão normativo e não fiscalizador, enquanto as instituições têm de melhorar a transparência.” Já com relação à telefonia, Maria Inês relata que há anos são diversas as tratativas no País para tentar reduzir as queixas. “O órgão regulador age pouco em favor do consumidor e o número de problemas só cresce.”