Já fazia quase um ano desde que os astronautas Neil Armstrong e Edwin Eugene fincaram a bandeira norte-americana no solo lunar. Em uma Goiânia de 1970, a UFG inaugurava o primeiro e único planetário da cidade, fruto de um intenso trabalho do professor José Ubiratan de Moura, que na época dava aula de Cosmografia na faculdade de Geografia, de uma doação de equipamentos pelo Ministério da Educação (MEC) e pela Prefeitura de Goiânia, na época sob administração de Iris Rezende. Quando o planetário foi entregue, a maioria das pessoas pensava que o espaço era apenas mais um novo brinquedo que tinha chegado ao Parque Mutirama.Quase 50 anos depois e mantendo a mesma estrutura física e equipamentos originais, o Planetário encontra-se em conservação, apesar de ficar durante algum tempo parado por falta de apoio institucional. “Trata-se de um dos planetários mais tradicionais do País e que, ao mesmo tempo que é museu, é também um centro cultural e científico de pesquisa, análise observação. As pessoas saem fascinadas e tem um forte significado para os estudos de astrofísica do Estado”, explica o diretor Juan Bernardino, que coordena uma equipe de quatro profissionais dedicados à área da astronomia.