<p><div attr-cid="policy:Image_1.1287048" attr-version="policy:Image_1.1287048" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:Image_1.1287048" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'Image_1.1287048', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:Image_1.1287048">Imagem (Image_1.1287048)</a></span></div></p><p class="INTERTITULO">O aperto provocado pela crise econômica faz o consumidor correr atrás de promoções para conseguir esticar o orçamento e o poder de compra. Esta semana, milhares de pessoas se espremeram, disputaram produtos em promoção e enfrentaram longas filas num supermercado e em um atacarejo inaugurados em Goiânia.</p><p class="INTERTITULO">No atacarejo Assaí, inaugurado na última quarta-feira (31), em frente o Terminal Bandeiras, o tumulto começava do lado de fora, na busca por uma vaga de estacionamento. Muita gente deixou o carro de fora para não enfrentar a longa (e lenta) fila que se formou na entrada do estacionamento.&nbsp;</p><p class="INTERTITULO">Dentro da loja, os carrinhos de compras se espremiam entre os corredores lotados de pessoas que disputavam produtos em promoção. Muitos artigos se esgotaram nas gôndolas e os clientes ficavam à espera das reposições na saída do estoque.&nbsp;</p><p class="INTERTITULO">A reportagem presenciou a disputa ferrenha por embalagens de óleo de soja (cada uma vendida por R$ 2,19), quando um carrinho saiu do estoque. A cena lembrou a luta por alimentos em supermercados da Venezuela, que sofre com o desabastecimento.</p><p class="INTERTITULO"><strong>Filas</strong><br />Ficar nas longas filas exigiu doses extras de paciência. A estimativa do Assaí é que, aproximadamente, 24 mil pessoas passaram pela nova loja até ontem. A nova unidade do Supermercado Barão, inaugurada esta semana, na Avenida Castelo Branco, também ficou lotada por causa do anúncio de promoções agressivas. Os consumidores também encheram os carrinhos e enfrentaram muito aperto e longas filas nos caixas.</p><p class="INTERTITULO">A funcionária pública Hellen Nilca veio de Senador Canedo só para aproveitar os preços mais baixos e fazer o orçamento render mais. “Os preços estão muito bons. Paguei R$ 8 em cinco quilos de arroz, R$ 1,99 pelo litro de leite e R$ 5 pelo azeite. Realmente está muito bom”, afirma.&nbsp;<br />Ela conta que ouviu falar de muitos supermercados em promoção ontem, mas escolheu a nova loja pela variedade de artigos com desconto. “Mesmo vindo de outra cidade, valeu a pena gastar combustível pelos descontos”, garante.</p><p class="INTERTITULO">Mesmo cansado de esperar na fila, o salgadeiro Francisco de Faria Lima estava contente por pagar menos por várias matérias-primas que usa para fabricar os produtos que vende, como farinha de trigo, frango, óleo de soja e leite. “Hoje, o lucro está muito baixo e é preciso aproveitar toda promoção para ganhar um pouco mais”, disse.</p><p class="INTERTITULO"><strong>Inaugurações</strong><br />Apesar da crise, tudo indica que o movimento de abertura de supermercados e atacarejos deve continuar este ano em Goiânia. Ainda este mês, o Assaí inaugura mais uma loja, na Avenida Independência, no Setor Central.&nbsp;</p><p class="INTERTITULO">Uma fonte revelou ao POPULAR que uma nova unidade do Supermercado Store será instalada no Setor Serrinha, onde funcionava o antigo Extra. Uma nova loja no formato atacarejo, da bandeira Base, também deve chegar ao mercado de Goiânia ainda este ano, na Avenida T-63, na antiga sede da Smaff Ford.</p><p class="INTERTITULO">O gerente de Marketing do Hiper Moreira, Tiago Damasceno, confirmou que a bandeira goiana também tem projetos para abertura de novas lojas em andamento. Segundo ele, o Hiper Moreira criou o programa Hiper Cliente, onde o consumidor ganha descontos ao levar mais unidades de um mesmo produto, o que permite a concorrência com os preços de atacarejos.&nbsp;</p><p class="INTERTITULO">O gerente afirma que o hipermercado goiano também mantém a política de cobrir qualquer oferta, com exceção de produtos de açougue e hortifrutis.</p>

Supermercados: Consumidor goiano aproveita promoções em inaugurações

Economia

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Matéria - Economia

<p>Supermercados não são obrigados a fornecer sacolas aos clientes, decidiu o STF (Supremo Tribunal Federal) em agosto.</p>

<p>Ação judicial aberta pela Abaas (Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço) questionava lei estadual da Paraíba. Supermercados e estabelecimentos comerciais similares eram obrigados a fornecer gratuitamente sacolas ou embalagens aos seus clientes.</p>

<p>Medida é violação do princípio da livre iniciativa, alegou a associação. O princípio da livre iniciativa é uma garantia constitucional de que atividades econômicas sejam conduzidas sem interferência indevida do Estado.<br />
<br />
STF concordou. O ministro Dias Toffoli, que foi o relator do caso, entendeu que, apesar de a lei paraibana ter sido criada para proteger os consumidores, ela onera as empresas desnecessariamente. Segundo Toffoli, a obrigação criada pela norma interfere diretamente na organização da atividade econômica.</p>

<div class="p-readmore-box"><br />
<a href="https://opopular.com.br/economia/mercado-se-prepara-para-extinc-o-de-func-es-com-consolidac-o-da-ia-1.3293088" target="_self">Mercado se prepara para extinção de funções com consolidação da IA</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/magazine/precisa-ou-n-o-lavar-o-arroz-antes-de-cozinhar-veja-dicas-para-ele-ficar-soltinho-1.3283131" target="_self">Precisa ou não lavar o arroz antes de cozinhar? Veja dicas para ele ficar soltinho</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/economia/agos-premia-supermercados-e-fornecedores-do-estado-1.3261232" target="_self">Agos premia supermercados e fornecedores do estado</a></div>

<p>STF avalia proporcionalidade de leis que onerem setor privado. "No caso em questão, o ministro concluiu que o fornecimento obrigatório de embalagens e sacolas não é proporcional nem razoável para afastar a garantia da livre iniciativa, pois não protege o consumidor em situação de vulnerabilidade", explicou o Tribunal, em nota.<br />
<br />
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<p>Ministro também apontou outras irregularidades. Segundo ele, "o fornecimento gratuito de embalagens onera o produto adquirido e representa uma espécie de venda condicionada ao fornecimento de outro produto".</p>

<p>Decisão foi unânime. O julgamento foi concluído em 18 de agosto, no Plenário virtual do STF.</p>

<h2>Decisão pode afetar julgamentos futuros</h2>

<p>Apesar de o julgamento tratar de uma lei da Paraíba, decisão poderá ter impacto mais amplo. Isto porque ela cria um precedente para casos semelhantes que cheguem ao STF.</p>

<p>Decisão cabe recurso. De acordo com o STF, o estado pode solicitar embargos de declaração, ou seja, pedir o esclarecimento de dúvidas ou a eliminação de contradições, por exemplo. Este tipo de recurso, porém, não derruba a decisão.</p>

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Supermercados não são obrigados a fornecer sacolas, decide STF

DECISÃO

<p>Ao longo de todo o primeiro semestre de 2025, o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), sustentou o discurso de “terra arrasada”, apontando as dívidas e dificuldades administrativas deixadas por gestões anteriores. O cientista político e professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Pedro Pietrafesa, apontou que colocar os desafios em destaque foi uma estratégia importante, diante dos problemas encontrados. No entanto, a análise é que o discurso tem “data para expirar”. </p><p>“Já estamos chegando no segundo semestre. Era importante que ações mais concretas começassem a ter mais efeitos para resolver essa questão dos recursos financeiros da Prefeitura de Goiânia”, disse Pietrafesa. O professor apontou a necessidade de apresentar soluções, mesmo que parciais. “Isso vai deixar de recair sobre a gestão anterior e vai começar a recair na gestão Sandro Mabel. Agora, é o momento de ele mostrar, mesmo que parcialmente, resultados relacionados à solução dos problemas financeiros da Prefeitura”, afirmou o cientista político. </p><p>O professor aposentado da Universidade Federal de Goiás (UFG) e cientista político Itami Campos classificou o discurso como “estratégia de defesa”. “Faz parte de uma estratégia de defesa jogar toda a culpa em cima da administração anterior. Isso para ganhar tempo e espaço político também para poder não ser questionado e acusado de incompetência, de problemas de natureza política ou mesmo administrativa”, disse. </p><p>Logo que assumiu o mandato, Mabel publicou decretos de calamidade nas áreas de Saúde e finanças. O documento relacionado à Saúde foi aprovado pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), em janeiro. Já o decreto relacionado às finanças demandou maior articulação política, mas foi aprovado em fevereiro. Em 3 de julho, a Alego aprovou a prorrogação da calamidade por mais seis meses, mas o apoio dos deputados demandou envolvimento direto do prefeito nas tratativas.</p><p>De acordo com Mabel, a Prefeitura tem rombo de R$ 3,6 bilhões, que envolve dívidas históricas da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores (Imas).</p><p>No primeiro quadrimestre do ano, a Prefeitura registrou superávit primário de R$ 705 milhões, puxado pela arrecadação de R$ 661 milhões do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), que tradicionalmente tem o recolhimento acumulado nos primeiros meses do ano. O POPULAR mostrou que no período houve queda de 76% nos investimentos. </p><p>Nos primeiros meses de gestão, Mabel promoveu mudanças na Comurg, com o início da implantação do Plano de Reestruturação e Recuperação. Entre as principais ações está o desligamento de quase 670 aposentados que ainda estavam em seus cargos. Destes, 412 se aposentaram depois da reforma da Previdência, de 2019, e têm os contratos considerados nulos. O entendimento está firmado em tese do Supremo Tribunal Federal. </p><p>Os demais aposentados foram demitidos como medida de diminuição de gastos. A estimativa é economizar R$ 44 milhões por ano. A despesa com os acertos trabalhistas deve ser de cerca de R$ 35 milhões. A Prefeitura continua com a estimativa de que, para reestruturar a empresa, terá de repassar R$ 190 milhões à companhia (existe possibilidade de queda no montante). A expectativa é que a Comurg tenha superávit em outubro. </p><p>O POPULAR mostrou que a Prefeitura deve assinar um novo contrato com a Comurg em setembro, em uma perspectiva de reorganização financeira da empresa e de saída da condição de dependência financeira em relação ao Paço - determinada pelo Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO). A expectativa é ampliar os serviços prestados pela empresa.</p>

Responsabilidade da gestão passada tem 'data para expirar', avaliam cientistas políticos

Política

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Matéria - Política

Prefeitura de Goiânia

<p>Depois de enfrentar dificuldades que levaram a rupturas de estoque, fechamento de lojas e demissão de funcionários, o Grupo Barão deu início a seu <a href="https://opopular.com.br/economia/pedido-de-recuperac-o-judicial-do-super-bar-o-e-acatado-1.3277833" target="_self">processo de recuperação judicial</a> (RJ) com a expectativa de se recuperar e se fortalecer no mercado. O CEO do Grupo Barão, que é sócio majoritário da rede Super Barão e do Bão Atacarejo, Hebert Ribeiro Araújo, garante que as lojas já estão sendo reabastecidas, pois a empresa está recebendo o apoio de seus fornecedores.</p>

<p>Segundo ele, em breve, o plano de recuperação judicial, com as previsões de pagamentos da dívida de cerca de R$ 110 milhões, será apresentado para aprovação em assembleia de credores. Há 33 anos no mercado, com 11 lojas em funcionamento e 800 funcionários, o Grupo Barão confia na força de sua marca para se recuperar e voltar a crescer e a gerar empregos em Goiás, diz Hebert Ribeiro.</p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/pedido-de-recuperac-o-judicial-do-super-bar-o-e-acatado-1.3277833" target="_self">Pedido de Recuperação Judicial do Super Barão é acatado</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/economia/grupo-super-bar-o-pede-recuperac-o-judicial-1.3263115" target="_self">Grupo Super Barão pede Recuperação Judicial</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/economia/irm-os-soares-inicia-nova-fase-apos-recuperac-o-judicial-1.3197770" target="_self">Irmãos Soares inicia nova fase após recuperação judicial</a></div>

<p>&nbsp;<span><span><span><b>Qual o contexto de dificuldades que levaram aos problemas que a empresa passou a enfrentar?</b></span></span></span></p>

<p>Principal dificuldade começou com a pandemia, que até hoje tem efeitos, como alta da inflação, taxas de juros muito altas, e como o varejo tem margem baixa, isso compromete o resultado. Desde a pandemia, a inflação dos produtos alimentícios do varejo nunca mais voltou ao normal. É um reflexo que vivemos até hoje.</p>

<p><span><span><span><b>Quando a empresa chegou à conclusão de que era necessário buscar alguma solução?</b></span></span></span></p>

<p>Quem está dentro do negócio tem a obrigação de acompanhar os indicadores no dia a dia. Do ano passado pra cá, quando a taxa Selic subiu muito, isso prejudicou os negócios porque comprometeu muito o caixa da companhia. Daí, começamos a nos planejar pra este desafio que já sabíamos que iríamos enfrentar. Isso afetou muito os resultados.</p>

<p><span><span><span><b>Quando surgiu a opção da recuperação judicial? A empresa chegou a cogitar alguma parceria antes disso?</b></span></span></span></p>

<p>A recuperação judicial foi bem planejada. Estudamos a viabilidade do caminho a seguir, tecnicamente, junto aos melhores profissionais do mercado, como consultorias contábil e jurídica, e chegamos à conclusão de que a melhor saída seria a recuperação porque o negócio é viável. O momento que vivemos é que é desafiador. O empresário vem vivendo isso, mas não pode deixar sua empresa morrer por conta deste momento, pois temos saídas estratégicas que podem ser cogitadas e usadas.</p>

<p><span><span><span><b>Então a recuperação judicial foi uma decisão muito estudada?</b></span></span></span></p>

<p>Planejamos muito, buscando o apoio de profissionais das áreas contábil e jurídica, que puderam nos dar embasamento e condições técnicas para que se tome esta decisão. Tenho certeza absoluta que foi uma decisão muito assertiva porque o Barão tem uma marca forte. É uma empresa de 33 anos, consolidada no mercado. Esta decisão não vai mudar a história da empresa, pelo contrário, possibilitará sua continuidade do negócio por muitos anos.</p>

<p><span><span><span><b>A empresa teve problemas com a manifestação de funcionários. Por que isso aconteceu?</b></span></span></span></p>

<p>Foi mais falta de comunicação, que gerou um certo pânico. Mas o Barão nunca deixou de pagar seus colaboradores em nenhum momento ou de cumprir suas obrigações com eles. Acredito que foi um pânico, uma falta de conhecimento e comunicação que gerou todo este alarde desnecessário.</p>

<p><span><span><span><b>Quantas lojas foram fechadas na capital e no interior?</b></span></span></span></p>

<p>Eram 24 lojas ao todo, 18 na capital e 6 no interior. Hoje, 11 permanecem abertas. Foram fechadas sete lojas e outras quatro operações foram vendidas antes para pessoas individuais, não para outras redes. Na capital, foram quatro lojas fechadas e outras três no interior: em Jaraguá, Inhumas e Goianira.</p>

<p><span><span><span><b>Quantos funcionários foram demitidos na época e como ficaram os pagamentos dos acertos trabalhistas?</b></span></span></span></p>

<p><span><span><span>Fizemos cerca de 600 demissões no quadro. Os pagamentos estão previstos dentro do plano de recuperação judicial.</span></span></span></p>

<p><span><span><span><b>O que mudou desde o deferimento da RJ? Como está este processo hoje</b></span></span></span>?</p>

<p>A partir do deferimento, o Barão começou a preparar a retomada da operação, que começou na semana passada e graças a Deus estamos indo muito bem. Os fornecedores estão acreditando e apoiando o Barão, até pela nossa história. Dentro do planejado, está dando tudo certo.</p>

<p><span><span><span><b>Mas a Justiça também determinou que os fornecedores continuassem vendendo para a rede...</b></span></span></span></p>

<p>Sim, mas não temos interesse de usar uma força de decisão judicial com fornecedores. Prezamos pela parceria de 33 anos com eles e clientes. Forçá-los a nos vender por uma decisão judicial não seria saudável. Os fornecedores estão com a gente, apostando e acreditando na marca, que é consolidada e que o cliente gosta. Por isso, eles querem estar com suas marcas lá dentro.</p>

<p><span><span><span><b>Em que fase está o cumprimento do plano de RJ? Já existe previsão para o início dos pagamentos</b></span></span></span>?</p>

<p>Ainda não tem previsão porque o plano será apresentado nos próximos 60 dias. Dentro da apresentação dele, serão divulgados os prazos de pagamento. O plano ainda está sendo elaborado e será agendada uma assembleia de credores para que ele possa ser aprovado. Ele precisa ser aprovado pelos credores para que a Justiça aprove. Após o deferimento do pedido, temos prazo de 60 dias para elaboração do plano.</p>

<p><span><span><span><b>A empresa continua com quantos funcionários?</b></span></span></span></p>

<p>Hoje, estamos com um total de 800 colaboradores. São muitas famílias que, diretamente, dependem do Barão, fora os empregos indiretos, e esperam que façamos o melhor trabalho possível para que dê tudo certo para manter a empresa. Temos uma responsabilidade social muito grande. Nossa meta é preservar estes empregos e podermos até gerar novos empregos.</p>

<p><span><span><span><b>Qual é o total da dívida prevista no processo de RJ?</b></span></span></span></p>

<p>Nossa dívida é em torno de R$ 110 milhões. Menos da metade dela é com fornecedores, além de instituições financeiras, empregados e outros.</p>

<p><span><span><span><b>As lojas já estão bem abastecidas de novo?</b></span></span></span></p>

<p>Estamos na fase de reabastecimento, que demora um pouco por questões de logística dos fornecedores e negociações. Mas acreditamos que, até final do mês de julho, as lojas devem estar 100% abastecidas. A mídia sabe que esta é uma empresa séria e que está empenhada neste trabalho de recuperação.</p>

<p><span><span><span><b>Dentro deste processo de RJ, a empresa já tem alguma meta de incremento de vendas para este ano?</b></span></span></span></p>

<p>Já temos todo um planejamento de vendas e metas estabelecidas para voltar aos patamares normais, com a parceria dos fornecedores. Todas já estão sendo colocadas em prática. Mas a expectativa de incremento de vendas ainda é difícil de mensurar porque estamos falando de menos lojas. As vendas que estabelecemos manterão a empresa sadia para poder honrar seus compromissos com fornecedores e colaboradores.</p>

<p><span><span><span><b>Na sua opinião, o que precisa mudar na economia brasileira para ajudar no desempenho das empresas?</b></span></span></span></p>

<p>É preciso baixar os juros, estabilizar a inflação para que pessoas tenham de volta seu poder aquisitivo para terem acesso a cesta completa de alimentos. Fazendo isso, tudo vai melhorar, tanto para o consumidor, quanto para o empresário e toda cadeia. Hoje, as pessoas estão comprando o básico, o essencial.</p>

<p><span><span><span><b>O que você diria para outras empresas que enfrentam as mesmas dificuldades?</b></span></span></span></p>

<p>Quero falar para o empresário que a recuperação não é o fim, mas um recomeço para a empresa, que deve ser encarada como uma estratégia para não deixar o negócio morrer. É importante buscar um bom planejamento e uma boa consultoria e usar isso como estratégia para manter o negócio vivo. Nosso objetivo é sair mais fortes disso tudo, pois estamos vendo grandes companhias pelo País que entraram em RJ e saíram mais fortes.</p>


'Recuperação judicial não é o fim, mas um recomeço para a empresa', diz CEO do Grupo Barão

Entrevista

Galeria 1

Galeria 2

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3262025" attr-version="policy:1.3262025:1746817728" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3262025/WhatsApp Image 2025-05-09 at 16.00.24 (2).jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">(Fábio Lima)</span></p>

<div>O varejo alimentar segue como um dos pilares da economia brasileira, movimentando R$ 1,27 trilhão em 2024 e representando 10,84% do PIB nacional, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS). Em meio ao avanço do e-commerce, 90% dos consumidores ainda preferem realizar suas compras em lojas físicas, conforme aponta uma pesquisa da SA+ Mais Varejo. Motivos como o contato direto com os produtos, a busca por praticidade e a preferência por empresas sustentáveis moldam as novas exigências dos clientes — e premiar quem melhor se adapta a elas é reconhecer quem faz o setor evoluir.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>Esse foi o objetivo da 29ª edição do Prêmio Carrinho de Ouro, realizada na noite da última quarta-feira, 7, em Goiânia. Organizada pela Associação Goiana de Supermercados (Agos), a cerimônia reuniu mais de 500 convidados em uma noite de gala que homenageou fornecedores e supermercados da Capital e do interior que se destacaram no setor supermercadista em Goiás. “O Carrinho de Ouro é um reflexo da força e da capacidade de transformação do varejo supermercadista em Goiás. A cada edição, mostramos que o setor está atento às mudanças de comportamento do consumidor, investindo em tecnologia, qualificação e práticas sustentáveis que impactam positivamente a vida dos goianos”, afirma o presidente da Agos, Sirlei Antônio do Couto.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>Ele destacou ainda a importância simbólica da premiação: “É uma noite memorável que é o Oscar do setor supermercadista. Hoje estamos premiando os fornecedores e supermercadistas do interior e da Grande Goiânia. É um prêmio espetacular que todos sonham com ele. É um trabalho que todos vêm fazendo durante o ano de 2024, muito bem-feito — e aí, merecidamente, ganham esse troféu”. A seleção dos vencedores é feita com rigor: o instituto de pesquisa Epom avalia os candidatos com base em critérios como inovação, capacidade de resolução de problemas e desempenho geral. Depois disso, supermercadistas votam nos fornecedores e vice-versa, garantindo uma avaliação feita por quem conhece o dia a dia do setor.&nbsp;&nbsp;</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>A noite contou com a presença de nomes importantes, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel. “É um orgulho para todos nós podermos participar de um segmento que, sem dúvida alguma, alavanca a economia do nosso estado de Goiás e a economia do Brasil”, ressaltou Caiado. Para o diretor da Agos, Suail Alcantara, o evento vai além da celebração: “Realizar uma cerimônia como a do Carrinho de Ouro é uma forma de valorizar a equipe que, durante o ano, prestou um bom serviço e representou bem a categoria, mesmo diante das dificuldades e de um mercado tão concorrido”. Ele também destacou o papel da entidade como elo entre os profissionais do setor: “A Agos tem um papel fundamental em reunir a gente, os supermercadistas, não só na nova eternização, mas na troca de ideias, de experiências. Apesar de sermos concorrentes no setor, somos parceiros, amigos e vivemos em prol de sempre tentar melhorar a categoria”.&nbsp; &nbsp;</div>

<div attr-cid="policy:1.3262027" attr-version="policy:1.3262027:1746817820" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3262027" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3262027', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3262027">Galeria 1 (1.3262027)</a></span></div>

<div>A premiação contemplou três grandes categorias: Fornecedores, Supermercados da Capital e Supermercados do Interior — todas subdivididas em segmentos específicos. Confira os vencedores:</div>

<div>&nbsp;</div>

<div><span style="font-size: 18px; font-weight: 700;">Fornecedores</span></div>

<div>&nbsp;</div>

<div>1.Grupo Fokus - Atacadista e Distribuidor</div>

<div>2.Asa do Brasil - Bazar e Descartáveis</div>

<div>3.Cristal - Arroz</div>

<div>4.Cristal - Feijão</div>

<div>5.Piracanjuba - Laticínios</div>

<div>6.Café Rancheiro - Cafés</div>

<div>7.Fante/Quinta do Morgado (Riboli) - Bebidas Alcoólicas</div>

<div>8.Coca-Cola - Refrigerantes</div>

<div>9.La Fruit / Imperial - Sucos, Águas e Chás</div>

<div>10.Kodilar Alimentos - Matinais</div>

<div>11.Super Frango - Resfriados e Congelados</div>

<div>12.Arte Trigo - Pães e Quitandas Congeladas</div>

<div>13.Eletrofrio - Equipamentos e Tecnologia</div>

<div>14.Sepac - Higiene e Saúde</div>

<div>15.Bio Extratus - Perfumaria e Beleza</div>

<div>16.Zuppani Industrial - Limpeza</div>

<div>17.Bom Lixo - Sacos de Lixo</div>

<div>18.Intersolid - Sistemas e Gestão</div>

<div>19.Gestão RH - Serviços</div>

<div>&nbsp;</div>

<h2>Supermercados do interior&nbsp;</h2>

<p>&nbsp;</p>

<div>1.Supermercado Santos (Aparecida de Goiânia) - Vizinhança</div>

<div>2.Diegão Supermercado (Senador Canedo) - Convencional</div>

<div>3.Supermercado Raio de Sol (Trindade) - Superloja</div>

<div>4.Rede Store - Rede</div>

<div>5.Atacarejo Batista (Goianira) - Atacarejo</div>

<div>&nbsp;</div>

<div><span style="font-size: 18px; font-weight: 700;">Supermercados da capital</span></div>

<div>&nbsp;</div>

<div>1.Supermercado Arroba - Vizinhança</div>

<div>2.Super Zé - Convencional</div>

<div>3.Supermercado Leve- Superloja</div>

<div>4.Moreira - Rede</div>

<div>5.Atacadão Costa - Atacarejo</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>“O troféu é entregue por voto dos próprios profissionais do setor. É um reconhecimento legítimo, vindo de quem entende os desafios da operação e reconhece o esforço de quem está na linha de frente”, destaca Augusto de Araújo Almeida, superintendente da Agos.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>Com mais de 13 mil estabelecimentos em Goiás, o setor movimenta mais de R$ 50 bilhões por ano e gera cerca de 95 mil empregos. Premiações como o Carrinho de Ouro não apenas celebram esses números, mas colocam em evidência o empenho diário de quem garante que as prateleiras estejam sempre cheias — e os consumidores, satisfeitos.</div>

<div>&nbsp;</div>

<h2>Confira mais fotos do evento:</h2>

<div>&nbsp;</div>

<div attr-cid="policy:1.3262039" attr-version="policy:1.3262039:1746817998" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3262039" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3262039', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3262039">Galeria 2 (1.3262039)</a></span></div>
