Um grupo de manifestantes realiza um protesto, na manhã desta quinta-feira (16), na Praça Cívica, no centro, em Goiânia. O protesto foi a forma encontrada pelo grupo para criticar a situação vivida por alunos, professores e funcionários da Universidade Estadual de Goiás (UEG), que hoje comemora 16 anos de existência. De acordo com os manifestantes, o governo estadual está realizando, inclusive na UEG, demissões em massa de funcionários e de professores temporários sem a devida substituição por concursados. Eles alegam que a medida está afetando vários cursos em diversos campus. Nestes locais, os alunos estão sem professores desde o início do ano letivo.Ainda de acordo com o grupo, professores, funcionários e alunos da UEG convivem em condições precárias de trabalho em unidades sucateadas. Os manifestantes reclamam também do valor repassado aos alunos bolsistas.Eles reivindicam o aumento do repasse da arrecadação estadual líquida para a UEG de 2% para 5%; convocação imediata de todos os professores aprovados no concurso de 2015 e efetivação do concurso para funcionários técnicos administrativos; revogação da Resolução CsU nº 01/2015 (a resolução da precarização e intensificação do trabalho docente); reposição salarial de 8,92% e aumento real de 10%; reforma dos prédios e laboratórios e maiores investimentos em política estudantil (bolsas, casas para estudantes, meia passagem intermunicipal, etc.) e bibliotecas.O grupo pretende, ainda, realizar um churrasco em repúdio a administração do governador Marconi Perillo (PSDB) e a chamada Lei-Friboi que perdoou, no final do ano passado, uma dívida de R$ 1 bilhão do grupo JBS.